(G1/IFAL - 2017)
Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por se enquadrarem na mesma regra de tonicidade.
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(IFAL - 2017)
Quanto à acentuação gráfica das palavras em português padrão, marque a alternativa que traz uma informação errada.
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(IFPE - 2017)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
REFLETINDO SOBRE APROPRIAÇÃO CULTURAL
Os efeitos desta supervalorização da cultura europeia é a existência de uma hierarquia cultural
Já há algum tempo, acompanho esse debate sobre apropriação cultural e, lendo os artigos produzidos (a favor ou contra), percebi que a maioria não consegue articular este debate com questões mais amplas: racismo e capitalismo.
É preciso aceitar que há apropriação cultural. E que esta apropriação não é resultado de uma troca cultural. E por quê? A cultura predominante em nosso país é a ocidental que nos obriga a digerir a cultura europeia. Isso é bem problemático numa sociedade marcada pela diversidade étnico-cultural. Os efeitos desta supervalorização da cultura europeia é a existência de uma hierarquia cultural. E é aqui que racismo e capitalismo se articulam na apropriação da cultura do outro.
Ninguém no Brasil é proibido de usar um turbante, uma guia ou de pertencer a alguma religião de matriz africana. Porém, há um olhar diferenciado quando negros ou negras usam um turbante, uma guia que os identificam com o candomblé em espaço público. Diferente de brancos. Os primeiros são logo tachados de macumbeiros e os segundos, na moda, estilo e tendência étnica.
O cerne da questão se dá quando a cultura africana e afro-brasileira é apropriada por empresas e os protagonistas são excluídos do processo. Outro problema da assimilação cultural é seu retorno. Esta retorna na forma de mercadoria esvaziada de sentido. A filósofa e feminista negra Djamila Ribeiro faz a provocação: “A etnia Maasai não quer ser reparada pelo mundo da moda por apropriação, porque lucraram com sua cultura sem que eles recebessem por isso.” A relação entre capitalismo e racismo se manifesta desta forma.
O debate sobre apropriação cultural propõe refletir sobre o uso da cultura africana e afro-brasileira por empresas sem a presença e um retorno aos protagonistas. Para os que fazem este debate de forma ampla, há uma compreensão de que não é justo atingir pessoas. Estas não possuem um conhecimento sobre tal problemática. É preciso atacar as empresas que usam e abusam da cultura desses povos e a transformam em simples mercadoria.
Chamo atenção (finalizando) para o fato de alguns artigos que, sem entender ou por pura desonestidade intelectual, procuram, ao combater os argumentos daqueles que escrevem sobre a apropriação cultural, desqualificar toda uma produção de conhecimento forjada a partir de uma longa experiência no combate ao racismo. Penso que todo debate é válido, porém, sejamos éticos.
FERREIRA, H. Refletindo sobre apropriação cultural. Disponível em: < http://www.opovo.com.br/jornal/opiniao/2017/02/hilario-ferreira-refletindo-sobre-apropriacao-cultural.html>. Acesso em: 09 maio 2017 (adaptado).
Com base nas estratégias lógico-discursivas mobilizadas no texto, considere as seguintes afirmativas.
I. No trecho “lendo os artigos produzidos (a favor ou contra), percebi que a maioria não consegue articular este debate” (parágrafo 1), o verbo grifado institui uma oração subordinada reduzida de gerúndio e estabelece, com a oração seguinte, uma relação de alternância.
II. Em “Porém, há um olhar diferenciado” (parágrafo 3), a conjunção destacada introduz uma ideia de oposição com relação ao período anterior.
III. Em “O cerne da questão se dá quando a cultura africana e afro-brasileira é apropriada por empresas” (parágrafo 4), a conjunção grifada introduz uma circunstância de tempo.
IV. No trecho “A etnia Maasai não quer ser reparada pelo mundo da moda por apropriação, porque lucraram com sua cultura sem que eles recebessem por isso” (parágrafo 4), a expressão em destaque introduz a consequência do lucro do mundo da moda com a cultura Maasai.
V. Em “Chamo atenção (finalizando) para o fato de alguns artigos que [...] procuram, ao combater os argumentos daqueles que escrevem sobre a apropriação cultural, desqualificar toda uma produção de conhecimento forjada” (parágrafo 6), a expressão verbal grifada introduz uma oração reduzida de infinitivo que estabelece uma relação de conformidade com a oração anterior.
Estão CORRETAS apenas as assertivas
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(ENEM PPL - 2017)
Inovando os padrões estéticos de sua época, a obra de Pablo Picasso foi produzida utilizando características de um movimento artístico que
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(ENEM PPL - 2017)
TEXTO I
TEXTO II
Ao ser questionado sobre seu processo de criação de ready-mades, Marcel Duchamp afirmou:
– Isto dependia do objeto; em geral, era preciso tomar cuidado com o seu look. É muito difícil escolher um objeto porque depois de quinze dias você começa a gostar dele ou a detestá-lo. É preciso chegar a qualquer coisa com uma indiferença tal que você não tenha nenhuma emoção estética. A escolha do ready-made é sempre baseada na indiferença visual e, ao mesmo tempo, numa ausência total de bom ou mau gosto.
ABANNE, P. Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. São Paulo: Perspectiva, 1987 (adaptado).
Relacionando o texto e a imagem da obra, entende-se que o artista Marcel Duchamp, ao criar os ready-mades, inaugurou um modo de fazer arte que consiste em
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(ENEM PPL - 2017)
Dois parlamentos
Nestes cemitérios gerais
não há morte pessoal.
Nenhum morto se viu
com modelo seu, especial.
Vão todos com a morte padrão,
em série fabricada.
Morte que não se escolhe
e aqui é fornecida de graça.
Que acaba sempre por se impor
sobre a que já medrasse.
Vence a que, mais pessoal,
alguém já trouxesse na carne.
Mas afinal tem suas vantagens
esta morte em série.
Faz defuntos funcionais,
próprios a uma terra sem vermes.
MELO NETO, J. C. Serial e antes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento).
A lida do sertanejo com suas adversidades constitui um viés temático muito presente em João Cabral de Melo Neto. No fragmento em destaque, essa abordagem ressalta o(a)
(ENEM PPL - 2017) O garfo muito grande, com dois dentes, que era usado para servir as carnes aos convidados, é antigo, mas não o garfo individual. Este data mais ou menos do século XVI e difundiu-se a partir de Veneza e da Itália em geral, mas com lentidão. O uso só se generalizaria por volta de 1750.
BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII; as estruturas do cotidiano. São Paulo: Martins Fontes, 1977 (adaptado).
No processo de transição para a modernidade, o uso do objeto descrito relaciona-se à
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(IFPE - 2017) A Segunda Guerra Mundial eclodiu quando, no final da década de 1930, Hitler iniciou seu programa de expansão do nazismo pela Europa. Esse conflito durou até o ano de 1945, quando os chamados Aliados (Estados Unidos, União Soviética, França e Inglaterra) derrotaram a Alemanha.
Assinale a alternativa CORRETA sobre esse conflito.
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(ENEM - 2017) Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das “multidões” através das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, “não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito”.
CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. In: PANDOLFI. D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV. 1999.
O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado Novo, sendo fundamental à propaganda política, na medida em que visava
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(Enem 2017) Mas era sobretudo a lã que os compradores, vindos da Flandres ou da Itália, procuravam por toda a parte. Para satisfazê-los, as raças foram melhoradas através do aumento progressivo das suas dimensões. Esse crescimento prosseguiu durante todo o século XIII, as abadias da Ordem de Cister, onde eram utilizados os métodos mais racionais de criação de gado, desempenharam certamente um papel determinante nesse aperfeiçoamento.
DUBY. G. Economia rural e vida no campo no Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1987 (adaptado).
O texto aponta para a relação entre aperfeiçoamento da atividade pastoril e avanço técnico na Europa ocidental feudal, que resultou do(a)
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