(UNICAMP - 2013 - 2 fase - Questão 18)
Na foto abaixo reproduzida, o presidente Jânio Quadros condecora o líder da Revolução Cubana, Ernesto Che Guevara.
a) Como essa condecoração pode ser explicada no contexto das propostas do governo Jânio Quadros para as relações externas do Brasil?
b) Quais grupos, no Brasil, criticaram esse acontecimento?
(UNICAMP - 2013 - 2 fase - Questão 19)
a) O que o primeiro cartaz anuncia?
b) O que o segundo cartaz indica?
(UNICAMP - 2013 - 2ª fase)
Calvin and Hobbes by Bill Watterson
(Disponível em http://www.gocomics.com/calvinandhobbes/2012/05/21. Acessado em 19/09/2012.)
a) O que Calvin, o menino da tirinha acima, pretende fazer quando crescer?
b) Indique duas razões pelas quais Calvin pretende agir desse modo.
(UNICAMP - 2013 - 2 fase - Questão 22)
a) Cite dois acontecimentos na vida do narrador que antecederam o encontro com Dean Moriarty.
b) O que fazia frequentemente o narrador antes desse encontro?
(UNICAMP - 2013 - 2ª fase)
Photoshopping Our Souls Away
By Sarey Martin McIvor
In 2011, the American Medical Association, the most respected group of medical professionals in the U.S., took a public stance against the way media “corrects” photographs of humans, arguing that it is a leading cause of anorexia, the third most common mental chronic disorder in adolescents.
It’s bad enough that most models are part of a gene pool and age group that encompasses a very small percentage of the population. But now, they are photographing these folks and manipulating their skin, their weight, and proportions to make them into perfect alien life forms that exist only in a computer.
(Adaptado de http://darlingmagazine.org/author/sarey-martinmcivor/. Acessado em 18/12/2012.)
a) O que fez a American Medical Association em 2011 e por quê?
b) Justifique o título do texto.
(UNICAMP - 2013 - 2ª fase)
How to feed a hungry world
With the world's population expected to grow from 6.8 billion today to 9.1 billion by 2050, a certain Malthusian alarmism has set in: how will all these extra mouths be fed? The world's population more than doubled from 3 billion between 1961 and 2007, yet agricultural output kept pace — and current projections suggest it will continue to do so. Producing enough food for the world's population in 2050 will require a wholesale realignment of priorities in agricultural research. There is an urgent need for new seed varieties that offer higher yields but use less water, fertilizers or other inputs and are more resistant to drought, heat and pests. Equally crucial is lowertech research into basics such as crop rotation, soil management and curbing waste – between one-quarter and one-third of the food produced worldwide is lost or spoiled.
(Adaptado de Nature, n. 466, p. 531–532, jul. 2010.)
a) No período de 1961 a 2007, qual foi, segundo o texto, a relação entre o crescimento da população e a produção agrícola?
b) Além de investigações sobre novas variedades de sementes, que outras pesquisas seriam necessárias, segundo o texto, para garantir uma produção suficiente de alimentos em 2050?
(UNESP - 2013/2 - 1a fase)
Instrução: As questões de números 01 a 05 tomam por base uma passagem da crônica O pai, hoje e amanhã, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).
A civilização industrial, entidade abstrata, nem por isso menos poderosa, encomendou à ciência aplicada a execução de um projeto extremamente concreto: a fabricação do ser humano sem pais.
A ciência aplicada faz o possível para aviar a encomenda a médio prazo. Já venceu a primeira etapa, com a inseminação artificial, que, de um lado, acelera a produtividade dos rebanhos (resultado econômico) e, de outro, anestesia o sentimento filial (resultado moral).
O ser humano concebido por esse processo tanto pode considerar-se filho de dois pais como de nenhum. Em fase mais evoluída, o chamado bebê de proveta dispensará a incubação em ventre materno, desenvolvendo-se sob condições artificiais plenamente satisfatórias. Nenhum vínculo de memória, gratidão, amor, interesse, costume – direi mesmo: de ressentimento ou ódio – o ligará a qualquer pessoa responsável por seu aparecimento. O sêmen, anônimo, obtido por masturbação profissional e recolhido ao banco especializado, por sua vez cederá lugar ao gerador sintético, extraído de recursos da natureza vegetal e mineral. Estará abolida, assim, qualquer participação consciente do homem e da mulher no preparo e formação de uma unidade humana. Esta será produzida sob critérios políticos e econômicos tecnicamente estabelecidos, que excluem a inútil e mesmo perturbadora intromissão do casal. Pai? Mito do passado.
Aparentemente, tal projeto parece coincidir com a tendência, acentuada nos últimos anos, de se contestar a figura tradicional do pai. Eliminando-se a presença incômoda, ter-se-ia realizado o ideal de inúmeros jovens que se revoltam contra ela – o pai de família e o pai social, o governo, a lei – e aspiram à vida isenta de compromissos com valores do passado.
Julgo ilusória esta interpretação. O projeto tecnológico de eliminação do pai vai longe demais no caminho da quebra de padrões. A meu ver, a insubmissão dos filhos aos pais é fenômeno que envolve novo conceito de relações, e não ruptura de relações.
(De notícias e não notícias faz-se a crônica, 1975.)
Com ironia e fingida concordância, o cronista afirma que o resul-
tado final do projeto encomendado à ciência aplicada será
(UNESP - 2013/2 - 1a fase)
Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um fragmento da crônica Letra de canção e poesia, de Antonio Cicero.
Como escrevo poemas e letras de canções, frequentemente perguntam-me se acho que as letras de canções são poemas. A expressão “letra de canção” já indica de que modo essa questão deve ser entendida, pois a palavra “letra” remete à escrita. O que se quer saber é se a letra, separada da canção, constitui um poema escrito.
“Letra de canção é poema?” Essa formulação é inadequada. Desde que as vanguardas mostraram que não se pode determinar a priori quais são as formas lícitas para a poesia, qualquer coisa pode ser um poema. Se um poeta escreve letras soltas na página e diz que é um poema, quem provará o contrário? Neste ponto, parece-me inevitável introduzir um juízo de valor. A verdadeira questão parece ser se uma letra de canção é um bom poema.
Entretanto, mesmo esta última pergunta ainda não é suficientemente precisa, pois pode estar a indagar duas coisas distintas: 1) Se uma letra de canção é necessariamente um bom poema; e 2) Se uma letra de canção é possivelmente um bom poema. Quanto à primeira pergunta, é evidente que deve ter uma resposta negativa. Nenhum poema é necessariamente um bom poema; nenhum texto é necessariamente um bom poema; logo, nenhuma letra é necessariamente um bom poema. Mas talvez o que se deva perguntar é se uma boa letra é necessariamente um bom poema. Ora, também a essa pergunta a resposta é negativa. Quem já não teve a experiência, em relação a uma letra de canção, de se emocionar com ela ao escutá-la cantada e depois considerá-la insípida, ao lê-la no papel, sem acompanhamento musical? Não é difícil entender a razão disso.
Um poema é um objeto autotélico, isto é, ele tem o seu fim em si próprio. Quando o julgamos bom ou ruim, estamos a considerá-lo independentemente do fato de que, além de ser um poema, ele tenha qualquer utilidade. O poema se realiza quando é lido: e ele pode ser lido em voz baixa, interna, aural.
Já uma letra de canção é heterotélica, isto é, ela não tem o seu fim em si própria. Para que a julguemos boa, é necessário e suficiente que ela contribua para que a obra lítero-musical de que faz parte seja boa. Em outras palavras, se uma letra de canção servir para fazer uma boa canção, ela é boa, ainda que seja ilegível. E a letra pode ser ilegível porque, para se estruturar, para adquirir determinado colorido, para ter os sons ou as palavras certas enfatizadas, ela depende da melodia, da harmonia, do ritmo, do tom da música à qual se encontra associada.
(Folha de S.Paulo, 16.06.2007.)
No primeiro parágrafo de sua crônica, Antonio Cicero apresenta
como indagação central:
(UNESP - 2013/2 - 1a fase)
Instrução: Leia a tira para responder às questões de números 21 a 24.
A expressão sick and tired no primeiro quadrinho tem sentido
equivalente, em português, a
(UNESP - 2013/2 - 1a fase)
Instrução: Leia a tira para responder às questões de números 21 a 24.
No trecho do primeiro quadrinho – she’s sick and tired of smelling beer –, ’s pode ser reescrito como
Ver questão