(Fgv 2013) A independência, porém, pregou uma peça nessas elites. Um ano após ser convocada, a Assembleia Constituinte foi dissolvida e em seu lugar, o imperador designou um pequeno grupo para redigir uma Constituição “digna dele”, ou seja, que lhe garantisse poderes semelhantes aos dos reis absolutistas. Um exemplo disso foi a criação do Poder Moderador (...)
(Mary del Priore e Renato Venancio, Uma breve história do Brasil)
Esse poder
Ver questão
(UFSJ - 2013) “[...] Nada mais liberal que um conservador na oposição; nada mais conservador que um liberal no governo.”
SILVA, Francisco de Assis, BASTOS, Pedro Ivo de Assis. História do Brasil. São Paulo: Editora Moderna, 1976 p. 107.
Analise as afirmativas a seguir, sobre a expressão acima.
I. Muito propagada no Período Regencial, mostra que, embora com denominações diferentes, “conservadores” e “liberais” possuíam basicamente os mesmos interesses.
II. Muito propagada no Período Regencial, mostra que “conservadores” e “liberais” possuíam posições políticas, sociais e econômicas muito distintas.
III. Muito propagada no Período Regencial, mostra que “conservadores” e “liberais” possuíam as mesmas origens sociais e não se opunham, por exemplo, à escravidão.
IV. Muito propagada no Período Regencial, mostra que “conservadores” e “liberais” possuíam concepções políticas muito diferentes e defendiam a participação popular no poder.
De acordo com essa análise, são CORRETAS apenas as alternativas
Ver questão
(UNESP - 2013 - 1a fase)
A Revolução Farroupilha foi um dos movimentos armados contrários ao poder central no Período Regencial brasileiro (1831-1840). O movimento dos Farrapos teve algumas particularidades, quando comparado aos demais.
Em nome do povo do Rio Grande, depus o governador Braga e entreguei o governo ao seu substituto legal Marciano Ribeiro. E em nome do Rio Grande do Sul eu lhe digo que nesta província extrema [...] não toleramos imposições humilhantes, nem insultos de qualquer espécie. [...] O Rio Grande é a sentinela do Brasil, que olha vigilante para o Rio da Prata. Merece, pois, maior consideração e respeito. Não pode e nem deve ser oprimido pelo despotismo. Exigimos que o governo imperial nos dê um governador de nossa confiança, que olhe pelos nossos interesses, pelo nosso progresso, pela nossa dignidade, ou nos separaremos do centro e com a espada na mão saberemos morrer com honra, ou viver com liberdade.
(Bento Gonçalves [carta ao Regente Feijó, setembro de 1835] apud Sandra Jatahy Pesavento. A Revolução Farroupilha, 1986.)
Entre os motivos da Revolução Farroupilha, podemos citar
Ver questão
(FGV 2013) A independência oficial do Brasil, prevalecendo sobre a libertação sonhada pelos patriotas – para usar uma palavra em voga na época – frustrou grande parte da população. A independência oficial sedimentou uma estrutura econômica e política herdada da Colônia, pouco alterando a situação das massas e, por adotar um centralismo autoritário, pressionava também o sistema político nas províncias.
A oportunidade perdida de democratizar a prática política, de um lado, e a insistência em manter inalterado o instituto da escravidão, de outro, praticamente fizeram aflorar todo o anacronismo do Estado brasileiro, provocando várias reações. Entre elas a Sabinada (...)
(Júlio José Chiavenato, As lutas do povo brasileiro)
É correto caracterizar essa rebelião como
Ver questão
(UFRGS - 2013) Um dos elementos essenciais nas relações sociais da Idade Média Ocidental foi a instituição da vassalagem, difundida desde o reinado de Carlos Magno, que consistia em
Ver questão
(UNESP - 2013/2 - 1a fase) “Servir” ou, como também se dizia, “auxiliar”, – “proteger”: era nestes termos tão simples que os textos mais antigos resumiam as obrigações recíprocas do fiel armado e do seu chefe.”
(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.)
O mais importante dos deveres que, na sociedade feudal, o vassalo tinha em relação ao seu senhor era:
Ver questão
(PUC/RS - 2013) O feudalismo europeu foi resultante de uma lenta e complexa integração de estruturas sociais romanas com estruturas dos povos conhecidos como germanos, ocorrida entre os séculos V e IX. Uma das principais estruturas germânicas que compuseram o feudalismo foi
Ver questão
(Mackenzie 2013) “A Idade Média não existe. Esse episódio de quase mil anos (...) é uma fabricação, uma construção, um mito, quer dizer, um conjunto de representações e de imagens em perpétuo movimento, amplamente difundidas na sociedade, de geração em geração (...)”.
Christian Amalvi. “Idade Média”. In: Jacques Le Goff e Jean-Claude Schmitt. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Bauru, SP: EDUSC, 2006, p.537.
A respeito do tema, considere as seguintes afirmativas:
I. As representações depreciativas do período remontam às tentativas, principalmente de humanistas italianos desde o século XIV, de retornar às fontes da Antiguidade Clássica.
II. O século XVIII, com sua revalorização do racionalismo e antropocentrismo, assiste ao dualismo “obscurantismo” – representado pela Idade Média – e as “Luzes” – representadas pelo Iluminismo.
III. A visão de uma Idade Média plena de cultura e da qual se originou a civilização europeia deve-se, em grande parte, ao século XIX, com o Romantismo.
Assinale
Ver questão
(Fgv 2013) Guerra dos Cem Anos – Denominação dada a uma série de conflitos ocorridos entre a França e a Inglaterra no período 1337-1475. O termo, que vem sendo considerado impróprio, é uma criação moderna dos historiadores do século XIX, introduzido nos manuais escolares. (...) Alguns historiadores têm mesmo proposto que seja utilizada a expressão “cem anos de guerra” e não a tradicional.
(Antônio Carlos do Amaral Azevedo, Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos apud Luiz Koshiba, História: origens, estruturas e processos)
Sobre essa guerra, é correto afirmar que
Ver questão
(Pucsp 2013) Os grupos provinciais acabaram se envolvendo com a construção do Estado, mas ao fazê-lo impuseram uma organização institucional que preservava o controle de cada um deles sobre sua província e, ao mesmo tempo, lhes conferia poder de influência no governo central.
Miriam Dolhnikoff. O pacto imperial. São Paulo: Globo, 2005, p. 285.
O texto trata do processo de formação do Estado brasileiro na primeira metade do século XIX e destaca
Ver questão