(UEL 2016) Observe a imagem e leia o texto a seguir.
Construído em 1934 por Eugenio Viktor Lariónoff, o Hotel Rolândia tinha a finalidade de atender aos inúmeros interessados em adquirir terras nessa região. O hotel cumpriu sua função complementar à Companhia de Terras e à estrada de Ferro. Era a “casa dos de fora”, daqueles que se interessavam em comprar lotes para posteriormente se fixarem no local.
(Adaptado de: CERNEV, J. (org.) Memória e cotidiano: cenas do norte do Paraná. Londrina: IPAC/MEC-SESU, 1995. p.24-25.)
Em relação ao texto e aos conhecimentos sobre as migrações internas e as imigrações para o Brasil, no século XX, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
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(UFGRS 2016) Considere as seguintes afirmações sobre a história indígena no Brasil.
I - O letramento de índios guaranis, nas reduções jesuíticas do sul do Brasil, foi fundamental na defesa dos interesses territoriais indígenas, por ocasião das disputas entre as monarquias ibéricas, durante o século XVIII.
II - A Bula do Papa Paulo III, de 1537, ao reconhecer a possibilidade de conversão dos índios americanos à fé católica e ao interditar sua escravização, colocou fim à exploração da mão de obra indígena na América.
III - A independência do Brasil acarretou discussões a respeito da política indigenista, o que consolidou medidas legislativas que reconheciam o direito dos índios à terra, presente na Constituição de 1824.
Quais estão corretas?
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(Unesp 2016)
REDAÇÃO
Texto 1
Um dos traços característicos da vida moderna é oferecer inúmeras oportunidades de vermos (à distância, por meio de fotos e vídeos) horrores que acontecem no mundo inteiro. Mas o que a representação da crueldade provoca em nós? Nossa percepção do sofrimento humano terá sido desgastada pelo bombardeio diário dessas imagens?
Qual o sentido de se exibir essas fotos? Para despertar indignação? Para nos sentirmos “mal”, ou seja, para consternar e entristecer? Será mesmo necessário olhar para essas fotos? Tornamo-nos melhores por ver essas imagens? Será que elas, de fato, nos ensinam alguma coisa?
Muitos críticos argumentam que, em um mundo saturado de imagens, aquelas que deveriam ser importantes para nós têm seu efeito reduzido: tornamo-nos insensíveis. Inundados por imagens que, no passado, nos chocavam e causavam indignação, estamos perdendo a capacidade de nos sensibilizar. No fim, tais imagens apenas nos tornam um pouco menos capazes de sentir, de ter nossa consciência instigada.
(Susan Sontag. Diante da dor dos outros, 2003. Adaptado.)
Texto 2
Quantas imagens de crianças mortas você precisa ver antes de entender que matar crianças é errado? Eu pergunto isso porque as mídias sociais estão inundadas com o sangue de inocentes. Em algum momento, as mídias terão de pensar cuidadosamente sobre a decisão de se publicar imagens como essas. No momento, há, no Twitter particularmente, incontáveis fotos de crianças mortas. Tais fotos são tuitadas e retuitadas para expressar o horror do que está acontecendo em várias partes do mundo. Isto é obsceno. Nenhuma dessas imagens me persuadiu a pensar diferentemente do modo como eu já pensava. Eu não preciso ver mais imagens de crianças mortas para querer um acordo político. Eu não preciso que você as tuite para me mostrar que você se importa. Um pequeno cadáver não é um símbolo de consumo público.
(Suzanne Moore. “Compartilhar imagens de cadáveres nas mídias sociais não é o modo de se chegar a um cessar-fogo”. www.theguardian.com, 21.07.2014. Adaptado.)
Texto 3
A morbidez deve ser evitada a todo custo, mas imagens fotográficas chocantes que podem servir a propósitos humanitários e ajudar a manter vivos na memória coletiva horrores inomináveis (dificultando, com isso, a ocorrência de horrores similares) devem ser publicadas.
(Carlos Eduardo Lins da Silva. “Muito além de Aylan Kurdi”. http://observatoriodaimprensa.com.br, 08.09.2015. Adaptado.)
Texto 4
Diretor da ONG Human Rights Watch, Peter Bouckaert publicou em seu Twitter a foto do menino sírio de 3 anos que se afogou. Ele explicou sua decisão: “Alguns dizem que a imagem é muito ofensiva para ser divulgada. Mas ofensivo é aparecerem crianças afogadas em nossas praias quando muito mais pode ser feito para evitar suas mortes.”
(“Diretor de ONG explica publicação de foto de criança”. Folha de S.Paulo, 03.09.2015. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização?
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(UNESP - 2016/2 - 2a fase)
REDAÇÃO
Texto 1
Texto 2
O que é o Estatuto da Família?
É um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados. O texto desse projeto tenta definir o que pode ser considerado uma família no Brasil. Ou seja, o projeto propõe regras jurídicas para definir quais grupos podem ser considerados uma família perante a lei.
(“O que é o Estatuto da Família?”. www.cartacapital.com.br, 25.10.2015. Adaptado.)
Texto 3
família como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
(Anderson Ferreira [deputado federal pelo PR]. “Projeto de Lei no 6583/2013”. www.camara.gov.br, 16.10.2015. Adaptado.)
Texto 4
O Estatuto da Família veio num momento bastante oportuno. Nunca a principal instituição da sociedade e o matrimônio foram tão atacados como nos dias atuais. Basta ver crianças e adolescentes sendo aliciados para o mundo do crime e das drogas, a violência doméstica, a gravidez na adolescência, os programas televisivos cada vez mais imorais e violentos, sem falar na visível deturpação do conceito de matrimônio e na banalização dos valores familiares conquistados há décadas. Tudo isso repercute negativamente na dinâmica psicossocial do indivíduo.
O Estatuto da Família não deveria causar tanto alvoroço no que se refere ao conceito de família. A definição não é minha e de nenhum parlamentar. É a Carta Constitucional que, assim, restringe sua composição. Não tem nada a ver com preconceito ou discriminação.
(Sóstenes Cavalcante [deputado federal pelo PSD]. “Estatuto da Família é base para sociedade mais justa, fraterna e desenvolvida”. http://congressoemfoco.uol.com.br, 08.10.2015. Adaptado.)
Texto 5
A ONU no Brasil disse estar acompanhando “com preocupação” a tramitação, no Congresso Nacional, da Proposição Legislativa que institui o Estatuto da Família, especialmente quanto ao conceito de família e “seus impactos para o exercício dos direitos humanos”.
Citando tratados internacionais, a ONU afirmou ser importante assegurar que outros arranjos familiares, além do formado por casal heteroafetivo, também sejam igualmente protegidos como parte dos esforços para eliminar a discriminação: “Negar a existência destas composições familiares diversas, para além de violar os tratados internacionais, representa uma involução legislativa”.
(“Brasil: ONU está preocupada com projeto de lei que define conceito de família”. http://nacoesunidas.org, 27.10.2015.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
O conceito de família proposto pelo Estatuto da Família: discriminação contra outros arranjos familiares?
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(UEM 2016) Os antropólogos e os etno-historiadores têm ressaltado a importância dos estudos da vida cotidiana dos povos indígenas que habitaram o Paraná antes da chegada dos colonizadores europeus. Sobre os povos indígenas daquele período, no Paraná, e sua rica cultura, é correto afirmar que:
01) Dominavam a técnica de fundição dos metais, predominando o trabalho com o cobre, o estanho, o bronze e o ferro.
02) A divisão do trabalho era bastante clara. Enquanto as mulheres criavam os filhos, preparavam os artesanatos de cerâmica e de vegetal e cuidavam das plantações, os homens dedicavam-se à caça, à pesca e à segurança da comunidade.
04) No litoral paranaense, são encontradas peças indígenas chamadas de zoolitos, que são figuras gravadas em pedra representando aves, peixes e outros animais.
08) Alguns dos sítios arqueológicos indígenas mais antigos encontrados no Paraná são os de Saquarema e de Guaraguaçu, localizados no litoral; o de Vila Velha, localizado nos Campos Gerais; e o de José Vieira, localizado nas margens do rio Ivaí.
16) Os sambaquis são as técnicas e os instrumentos de guerras desenvolvidos pelos colonizadores europeus para escravizar os indígenas que viviam no Paraná.
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(UEM 2016) Sobre a história do Paraná, é correto afirmar que:
01) Os Tupis-guaranis formavam uma das grandes famílias indígenas que habitavam o Paraná antes da chegada dos europeus.
02) No século XIX, foram fundados diversos núcleos de colonização com a participação de imigrantes europeus.
04) Um dos principais conflitos da revolução federalista ocorreu na cidade da Lapa. Esse episódio ficou conhecido como “cerco da Lapa”, pois foi naquela localidade paranaense que as tropas legalistas detiveram o avanço das tropas federalistas que marchavam em direção à capital da república, Rio de Janeiro.
08) A prosperidade econômica do município de Curitiba deve-se ao fato de a região ter sido colonizada pela empresa Brasil Railway Company, do empresário Percival Farquhar, que projetou a Cidade Industrial de Curitiba.
16) O tropeirismo foi importante atividade econômica para a ocupação de parte do território do Paraná, conhecido como Campos Gerais.
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