(UEG - 2016) Leia o texto a seguir.
Socialmente, os sans-culottes representam os citadinos que vivem de seu trabalho, seja como artesãos, seja como profissionais de ofício; alguns, depois de uma vida laboriosa, se tornam pequenos proprietários na cidade, e usufruem as rendas de um imóvel.
(PÉRONNET, Michel. Revolução Francesa em 50 Palavras-chaves. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 248.)
A análise do texto demonstra que os interesses sociais dos sans-culottes, importantes personagens da Revolução Francesa, se confundiam com os
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(PUC/Camp - 2016) Considere o texto abaixo.
A Constituição de 1791 estabeleceu a monarquia constitucional e consagrou a divisão de poderes – Executivo, Legislativo, Judiciário. Porém, (...) estabeleceu que, para ser eleitor e elegível, o indivíduo deveria possuir uma renda bastante alta, o que excluía dessa condição pessoas de vida modesta. A Constituição estabeleceu o voto censitário, o voto ao qual só têm direito pessoas com certo rendimento.
A França encontrava-se, pois, dividida em duas categorias de pessoas: os cidadãos ativos (com direitos políticos) e os passivos (sem esses direitos). Estes, a maioria esmagadora da nação, eram os cidadãos de “segunda classe”. A Constituição de 1791, no lugar da antiga divisão dos indivíduos em nobres e plebeus, tipicamente feudal, consagrou um novo princípio de distinção entre os indivíduos: a riqueza. Daí em diante, passaram a ficar de um lado, os ricos; de outro, os pobres.
(Adaptado de: KOSHIBA, Luiz. História, origens, estruturas e processos. São Paulo: Atual, 2000, p. 324)
A partir do texto, pode-se afirmar que, no curso da Revolução Francesa, a Constituição de 1791,
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(PUC/RS - 2016) “A história moderna termina em 1789, com aquilo que a Revolução batizou de ‘Antigo Regime’(...).”
(FURET, François. Pensando a Revolução Francesa. São Paulo: Paz e Terra, 1989. P. 17).
A partir do texto de Furet e dos conhecimentos sobre a Revolução Francesa, é correto afirmar:
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(UFRGS - 2016) A Santa Aliança, coalizão entre Rússia, Prússia e Áustria, criada em setembro de 1815, após a derrota de Napoleão Bonaparte, tinha por objetivo político
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(UEMG - 2016) "Há duzentos anos, em 9 de junho de 1815, encerrava-se o Congresso de Viena, conferência de países europeus que, após nove meses de deliberações, estabeleceu um plano de paz de longo prazo para o continente, que vivia um contexto político conturbado(...). Para alcançar esse objetivo, os diplomatas presentes ao Congresso de Viena criaram um mecanismo de pesos e contrapesos conhecido como "Concerto Europeu"(...). O Concerto Europeu procurou substituir um arranjo unipolar por um sistema inovador de consultas plurilaterais. Esse esforço visava a garantir a estabilidade europeia no pós-guerra".
(http://blog.itamaraty.gov.br/63-historia/146-200-anos-do-congresso-de-viena. Acesso em: 20/7/2015.)
O contexto conturbado vivido pela Europa antes do Congresso de Viena e os resultados deste foram, respectivamente:
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(PUC/RS - 2016) Leia o trecho abaixo do discurso de Getúlio Vargas, proferido em sua posse como chefe do Governo Provisório, em 3 de novembro de 1930, depois da Revolução de 1930.
“O movimento revolucionário, iniciado vitoriosamente a 3 de outubro no sul, centro e norte do país, e triunfante a 24 nesta capital, foi a afirmação mais positiva que até hoje tivemos da nossa existência como nacionalidade. Em toda a nossa história política, não há, sob esse aspecto, acontecimento semelhante. Ele é, efetivamente, a expressão viva e palpitante da vontade do povo brasileiro, afinal senhor de seus destinos e supremo árbitro de suas finalidades coletivas.”
Sobre o discurso de Vargas e a Revolução de 1930 referida no texto, afirma-se:
I. O “movimento revolucionário” mencionado é a Aliança Nacional Libertadora, que defendia o combate ao imperialismo, a reforma agrária e a instalação do socialismo no Brasil.
II. Por definir o “povo” como “senhor de seus destinos e supremo árbitro de suas finalidades coletivas”, Vargas pautou seu governo pela defesa das camadas populares e pelo respeito às liberdades democráticas.
III. Na campanha eleitoral à Presidência, em 1930, Vargas defendeu o voto secreto e a autonomia da justiça eleitoral, o que lhe possibilita associar o movimento revolucionário à “expressão viva e palpitante da vontade do povo brasileiro”.
Está/Estão correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
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(Pucpr 2016) Leia a carta enviada por um cidadão brasileiro a Getúlio Vargas em 1939 e considere as afirmações a seguir:
Pindamonhangaba, 3 de dezembro de 1939.
Exmo. Sr. Dr. Getúlio Vargas.
Operário, mas sabendo ler e escrever, acompanho pela leitura dos jornais tudo quanto se relaciona com o desenvolvimento, com o progresso de nossa Pátria. Com esse interesse era natural que não me escapassem as notícias sobre a organização do Código da Família, obra meritória de que está cogitando o benemérito governo de V. Excia.
Nessa expectativa, peço licença a V. Excia. para juntar a esta uma fotografia, minha, de minha mulher e de meus filhos em número de onze, esperando que o governo patriótico do Estado Novo me ampare, dando-me trabalho e aos meus filhos a fim de que honesta e dignamente eu possa cuidar da manutenção e da instrução da prole, promovendo, assim, a grandeza do nosso querido Brasil.
Não quero, Exmo. Sr. Dr. Getúlio Vargas, uma esmola, mas preciso sim de trabalho e de assistência, pois agora mesmo sinto a minha saúde abalada e devo confessar a V. Excia. a minha impossibilidade. Não será isso, aliás, de admirar, pois o que pode ganhar, numa cidade do interior, um modesto ferreiro?
Subscrevo, patrício, admirador e criado.
Sebastião Nogueira
(Fonte: Arquivo Nacional. Presidência da República. Série 17 – Ministérios. Lata 192 – 1938-1939. (Foi mantida a grafia original das cartas))
I. A carta foi escrita durante o Estado Novo, período marcado pela democracia populista de Getúlio Vargas.
II. Pelo caráter ditatorial do Estado Novo, é possível afirmar que o governo não respondeu à demanda solicitada, uma vez que o assistencialismo não era uma prática política desse período.
III. A partir da leitura da carta é possível afirmar que Vargas mantinha uma política de aproximação com os trabalhadores como meio de promover o desenvolvimento do país.
IV. O argumento do operário Sebastião Nogueira ao solicitar auxílio ao presidente é o de cooperar como trabalhador e pai de família para a grandeza da nação brasileira.
Está(ão) CORRETA(S) somente a(s) afirmação(ões):
(Fgv 2016) A Revolução de 1930 põe fim à hegemonia da burguesia do café, desenlace inscrito na própria forma de inserção do Brasil no sistema capitalista internacional. Sem ser um produto mecânico da dependência externa, o episódio revolucionário expressa a necessidade de reajustar a estrutura do país, cujo funcionamento, voltado essencialmente para um único gênero de exportação, se torna cada vez mais precário.
(FAUSTO, B. A Revolução de 1930. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 112.)
A respeito da Revolução de 1930, é correto afirmar que ela
(PUC/Camp - 2016)
No fim de 1944 estávamos em regime de ditadura no Brasil, como todos sabem. Uma ditadura que já se ia dissolvendo, porque o ditador de então começara a acertar o passo com as chamadas Potências do Eixo; mas quando os Estados Unidos entraram na guerra e pressionaram no mesmo sentido os seus dependentes, ele não só passou para o outro lado, como teve de concordar que o país interviesse efetivamente na luta, como aliás pedia a opinião pública, às vezes em manifestações de massa que foram as primeiras a quebrar a rotina disciplinada de tranquilidade aparente nas grandes cidades.
(CÂNDIDO, Antonio. Teresina etc. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980, p. 107-108)
Sobre a dissolução do regime político brasileiro, a que o texto de Antonio Cândido se refere, é correto afirmar:
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(PUC/Camp - 2016) Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crítico e historiador Alfredo Bosi propõe, para a moderna ficção brasileira, enquadramentos como estes:
I. romances de tensão mínima: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histórias populistas de Jorge Amado.
II. romances de tensão crítica: o herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e da exploração social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos.
III. romances de tensão transfigurada: o herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade. Exemplos, Guimarães Rosa e Clarice Lispector.
(Apud História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970)
O termo populista é atribuído por parte da historiografia brasileira a líderes como Getúlio Vargas, uma vez que era parte de sua estratégia de governo, o
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