FUVEST 2017

Questão 22208

(UERJ 2017 - Adaptada) Leia e responda:

Resisti a entrar para o Facebook e, mesmo quando já fazia parte de sua rede, minha opinião sobre ela não era das melhores: fragmentação da percepção, e portanto da capacidade cognitiva; intensificação do narcisismo exibicionista da cultura contemporânea; império do senso comum; indistinção entre o público e o privado. Não sei se fui eu quem mudou, se foram meus “amigos” ou se foi a própria rede, mas, hoje, sem que os traços acima tenham deixado de existir, nenhum deles, nem mesmo todos eles em conjunto me parecem decisivos, ao menos na minha experiência: 1agora compreendo e utilizo a rede social como a televisão do século XXI, com diferenças e vantagens sobre a TV tradicional.

A internet, as tecnologias wiki de interação e as redes sociais têm uma dimensão, para usar a expressão do escritor Andrew Keen, de “culto do amador”, mas tal dimensão convive com o seu oposto, que é essa crítica da mídia tradicional pela nova mídia, cujos agentes muitas vezes nada têm de amadores. Assim, a metatelevisão do Facebook opera tanto selecionando conteúdo da TV tradicional como submetendo-o à crítica. E faz circular ainda informações que a TV, por motivos diversos, suprime. Alguns acontecimentos recentes, no Brasil e no mundo, tiveram coberturas nas redes sociais melhores que nos canais tradicionais. A divergência é uma virtude democrática, e as redes sociais têm contribuído para isso (e para derrubar ditaduras onde não há democracia).

A publicização da intimidade, sem nenhuma transfiguração que lhe confira o estatuto de interesse público, é muito presente na rede. Deve-se lembrar, entretanto, que redes sociais não são exatamente um espaço público, mas um espaço privado ampliado ou uma espécie nova e híbrida de espaço público-privado. Seja como for, aqui também é o usuário que decide sobre o registro em que prevalecerá sua experiência. E não se deve exagerar no tom crítico a essa dimensão; o registro imaginário, narcisista, de promoção do eu é humano, demasiadamente humano, e até certo ponto necessário. Deve-se apenas relativizá-lo; ora, essa relativização vigora igualmente nas redes sociais. 2Além disso, a publicização da intimidade não significa necessariamente autopromoção do eu. Ela pode ativar uma dimensão importante da comunicação humana.

Roland Barthes, escritor francês, costumava dizer que a linguagem sempre diz o que diz e ainda diz o que não diz. Por exemplo, ao citar o nome de Barthes, estou, além de dizer o que ele disse, dizendo que eu o li, que sou um leitor culto. 3Esse tema do que passa por meio de, indiretamente, era importante para Barthes. Ele adorava o caso da brincadeira de passar o anel, onde o que está em jogo é tanto o roçar das mãos quanto o destino do objeto. Pois bem, fui percebendo que a escrita nas redes sociais é uma forma de roçar as mãos, tanto quanto de saber, afinal, onde foi parar o anel. O indireto dessa escrita, o que por meio dela se diz, é uma pura abertura ao outro.

 

FRANCISCO BOSCO

Adaptado de Alta ajuda. Rio de Janeiro: Foz, 2012.

 

Além disso, a publicização da intimidade não significa necessariamente autopromoção do eu. Ela pode ativar uma dimensão importante da comunicação humana(ref. 2)

O valor da frase sublinhada, em relação àquela que a antecede, pode ser caracterizado como:

 

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Questão 22209

(UERJ 2017 - Adaptada) Leia e responda:

Resisti a entrar para o Facebook e, mesmo quando já fazia parte de sua rede, minha opinião sobre ela não era das melhores: fragmentação da percepção, e portanto da capacidade cognitiva; intensificação do narcisismo exibicionista da cultura contemporânea; império do senso comum; indistinção entre o público e o privado. Não sei se fui eu quem mudou, se foram meus “amigos” ou se foi a própria rede, mas, hoje, sem que os traços acima tenham deixado de existir, nenhum deles, nem mesmo todos eles em conjunto me parecem decisivos, ao menos na minha experiência: 1agora compreendo e utilizo a rede social como a televisão do século XXI, com diferenças e vantagens sobre a TV tradicional.

A internet, as tecnologias wiki de interação e as redes sociais têm uma dimensão, para usar a expressão do escritor Andrew Keen, de “culto do amador”, mas tal dimensão convive com o seu oposto, que é essa crítica da mídia tradicional pela nova mídia, cujos agentes muitas vezes nada têm de amadores. Assim, a metatelevisão do Facebook opera tanto selecionando conteúdo da TV tradicional como submetendo-o à crítica. E faz circular ainda informações que a TV, por motivos diversos, suprime. Alguns acontecimentos recentes, no Brasil e no mundo, tiveram coberturas nas redes sociais melhores que nos canais tradicionais. A divergência é uma virtude democrática, e as redes sociais têm contribuído para isso (e para derrubar ditaduras onde não há democracia).

A publicização da intimidade, sem nenhuma transfiguração que lhe confira o estatuto de interesse público, é muito presente na rede. Deve-se lembrar, entretanto, que redes sociais não são exatamente um espaço público, mas um espaço privado ampliado ou uma espécie nova e híbrida de espaço público-privado. Seja como for, aqui também é o usuário que decide sobre o registro em que prevalecerá sua experiência. E não se deve exagerar no tom crítico a essa dimensão; o registro imaginário, narcisista, de promoção do eu é humano, demasiadamente humano, e até certo ponto necessário. Deve-se apenas relativizá-lo; ora, essa relativização vigora igualmente nas redes sociais. 2Além disso, a publicização da intimidade não significa necessariamente autopromoção do eu. Ela pode ativar uma dimensão importante da comunicação humana.

Roland Barthes, escritor francês, costumava dizer que a linguagem sempre diz o que diz e ainda diz o que não diz. Por exemplo, ao citar o nome de Barthes, estou, além de dizer o que ele disse, dizendo que eu o li, que sou um leitor culto. 3Esse tema do que passa por meio de, indiretamente, era importante para Barthes. Ele adorava o caso da brincadeira de passar o anel, onde o que está em jogo é tanto o roçar das mãos quanto o destino do objeto. Pois bem, fui percebendo que a escrita nas redes sociais é uma forma de roçar as mãos, tanto quanto de saber, afinal, onde foi parar o anel. O indireto dessa escrita, o que por meio dela se diz, é uma pura abertura ao outro.

 

FRANCISCO BOSCO

Adaptado de Alta ajuda. Rio de Janeiro: Foz, 2012.

agora compreendo e utilizo a rede social como a televisão do século XXI, com diferenças e vantagens sobre a TV tradicional(ref. 1)

Os termos sublinhados designam mídias distintas para o autor

Uma vantagem que ele destaca da primeira sobre a segunda é:

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Questão 22210

(UERJ 2017 - Adaptada) Leia e responda:

Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula. O segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade. E o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização.

Este mundo globalizado, visto como fábula, constrói como verdade um certo número de fantasias. 1Fala-se, por exemplo, em aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de notícias realmente informa as pessoas. 2A partir desse mito e do encurtamento das distâncias – para aqueles que realmente podem viajar – também se difunde a noção de tempo e espaço contraídos. 3É como se o mundo houvesse se tornado, para todos, ao alcance da mão. 4Um mercado avassalador dito global é apresentado como capaz de homogeneizar o planeta quando, na verdade, as diferenças locais são aprofundadas. O mundo se torna menos unido, 5tornando também mais distante o sonho de uma cidadania de fato universal. 6Enquanto isso, o culto ao consumo é estimulado.

7Na verdade, para a maior parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades se instalam e velhas doenças, supostamente extirpadas, fazem seu retorno triunfal.

Todavia, podemos pensar na construção de um outro mundo, mediante uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir a globalização perversa de que falamos acima. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos.

MILTON SANTOS
Adaptado de Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2004.

No primeiro parágrafo, o autor apresenta uma caracterização negativa do mundo atual, ao mesmo tempo que propõe um procedimento de análise desse contexto que permitiria superá-lo.
Esse procedimento de análise está explicado em:

 

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Questão 22211

(UERJ 2017 - Adaptada) Leia e responda:

Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula. O segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade. E o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização.

Este mundo globalizado, visto como fábula, constrói como verdade um certo número de fantasias. 1Fala-se, por exemplo, em aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de notícias realmente informa as pessoas. 2A partir desse mito e do encurtamento das distâncias – para aqueles que realmente podem viajar – também se difunde a noção de tempo e espaço contraídos. 3É como se o mundo houvesse se tornado, para todos, ao alcance da mão. 4Um mercado avassalador dito global é apresentado como capaz de homogeneizar o planeta quando, na verdade, as diferenças locais são aprofundadas. O mundo se torna menos unido, 5tornando também mais distante o sonho de uma cidadania de fato universal. 6Enquanto isso, o culto ao consumo é estimulado.

7Na verdade, para a maior parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades se instalam e velhas doenças, supostamente extirpadas, fazem seu retorno triunfal.

Todavia, podemos pensar na construção de um outro mundo, mediante uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir a globalização perversa de que falamos acima. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos.

MILTON SANTOS
Adaptado de Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2004.

 

Fala-se, por exemplo, em aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de notícias realmente informa as pessoas. (ref. 1)

Ao empregar a expressão destacada neste trecho, o autor indica sua discordância em relação a uma ideia difundida como verdade inquestionável.

 Outra expressão empregada com a mesma finalidade está destacada em:

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Questão 22212

ALBERT EINSTEIN

(Fac. Albert Einstein - Medicin 2017)

Violência à saúde

 

Mauro Gomes Aranha de Lima
Jornal do Cremesp, agosto de 2016

 

O aumento da violência contra médicos e enfermeiros finalmente passou a ser encarado como questão de Estado. Graças às denúncias do Cremesp [Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo] e do Coren-SP [Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo], a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) mantém agora um grupo de trabalho que se debruça na busca de soluções para o problema.

Em recente reunião, o secretário adjunto da SSP-SP, Sérgio Sobrane, comprometeu-se a tomar providências. A Secretaria de Saúde (SES-SP) também participou dos debates que culminaram com proposta do Cremesp e do Coren de um protocolo para orientar profissionais da Saúde a lidar com situações em que o usuário/familiar se mostre agressivo ou ameaçador.

Simultaneamente, a SSP-SP preparará um piloto de intervenção baseado em registros de ameaças ou de truculência na Capital. Se bem sucedido, será multiplicado ao restante do Estado.

São medidas oportunas e as levaremos em frente. Contudo, tal empenho não será o bastante. A violência emerge de raízes profundas: governos negligenciam a saúde dos cidadãos, motivo pelo qual a rede pública padece de graves problemas no acesso ou continuidade da atenção; hospitais sucateados e sob o contingenciamento de leitos e serviços; postos de saúde e Estratégia Saúde da Família com equipes incompletas para a efetivação de metas integrativas biopsicossociais.

O brasileiro é contribuinte assíduo e pontual, arca com uma das mais altas tributações do mundo, e, em demandas por saúde, o que recebe é o caos e a indiferença.

Resignam-se, muitos. Todavia, há os que não suportam a indignidade. Sentem-se humilhados. Reagem, exaltam-se. Eis que chegamos ao extremo. Em pesquisa encomendada pelo Cremesp, em 2015, com amostra de  médicos,  tomaram conhecimento ou foram vítimas de violência. Ouvimos também os pacientes:  dos entrevistados atribuíram a razão das agressões a problemas como demora para serem atendidos, estresse, muitos pacientes para poucos médicos, consultas rápidas e superficiais.

Ser médico é condição e escolha. Escolhemos a compreensão científica do mecanismo humano, revertida em benefício do ser que sofre. Vocação, chamado, desafio, e o apelo da dor em outrem, a nos exigirem fôlego, serenidade e dedicação. Estamos todos, médicos e pacientes, em situação. Há que se cultivar entre nós uma cultura de paz. E um compromisso mútuo de tarefas mínimas.

Aos pacientes, cabe-lhes o cultivo de uma percepção mais refletida de que, em meio à precariedade posta por governos cínicos, o Estado não é o médico. Este é apenas o servidor visível, por detrás do qual está aquele que se omite.

Aos médicos, a compreensão de que os pacientes, além de suas enfermidades, sofrem injustiças e agravos sociais.

A tolerância não é exatamente um dom, uma graça, ou natural pendor. É esforço deliberado, marco estrutural do processo civilizador.

Tarefas e esforços compartilhados: a solução da violência está mais dentro do que fora de nós.

 

In: Jornal do Cremesp. Órgão Oficial do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Nº 339, agosto 2016. [Adaptado]

 

Como texto argumentativo que é, o editorial Violência à Saúde tem como tese

 

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Questão 22213

(Uece 2017) A partir dos anos 20, com os estudos desenvolvidos por Bakhtin e seu grupo, a língua passou a ser vista como um fenômeno social e os enunciados passaram a ser considerados como uma grande rede responsiva: cada enunciado responde a enunciado anterior e, ao mesmo tempo, espera resposta de um outro enunciado posterior.

 

 

Super-Homem

(A Canção)

 

I

Um dia

Vivi a ilusão de que ser homem bastaria

Que o mundo masculino tudo me daria

Do que eu quisesse ter

 

II

Que nada

Minha porção mulher, que até então se resguardara

É a porção melhor que trago em mim agora

É que me faz viver

 

III

Quem dera

Pudesse todo homem compreender, oh, mãe quem dera

Ser no verão o apogeu da primavera

E só por ela ser

 

IV

Quem sabe

O Super-homem venha nos restituir a glória

Mudando como um deus o curso da história

Por causa da mulher

 

Gilberto Gil. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/search.php?q=super%20homem.

 

 

O compositor-poeta inicia o poema Super-Homem com um diálogo com outro texto. Segundo suas próprias palavras, ele compôs a “canção” provocado pela narrativa entusiástica de um filme, feita por Caetano Veloso. Atente ao que se diz sobre a atitude dialógica desses textos.

 

  1.  O diálogo se revela sutilmente no título.
  2. O diálogo explicita-se na última estrofe.
  3. O diálogo efetua-se com o cruzamento de três sistemas semiológicos: o do cinema, o da música e o do poema.

 

Está correto o que se afirma em

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Questão 22237

(ACAFE - 2017) 

La ética en la política

Por: José Antonio Torres

 

Temas que se han puesto de moda en estos días, con la llegada del nuevo gobierno han sido la ética, la transparencia y la austeridad. Esto no está demás porque los ciudadanos llevan décadas reclamando honestidad a los funcionarios públicos. No debemos olvidar que la política es, antes que nada, una actividad humana, es una actividad que se ejerce por personas y como tal está regida por la moral, que regula la conducta humana.

La ética política debe orientar el proceso para acceder al poder, regular el ejercicio del poder y los métodos para mantener o aumentar ese poder. Ésta es diferente a la ética común, al menos en el sentido trivial de que la política es una profesión regulada por un código moral especial.

También está la ética profesional que versa sobre los actos privativos de la política, y por eso consta de normas adicionales a las de la ética general, o sea que el político está obligado a actuar acorde con la ética profesional en el trabajo y con la ética común en su vida privada.

¿Entonces viene la reflexión, qué tan importante, dentro de la escala de responsabilidad que debe cumplir un gobierno, es la ética política? ¿Es acaso más importante que las reformas estructurales? Y la sociedad seguramente terminará cuestionando qué será mejor: un político eficaz o un político ético.

Para la sociedad dominicana el problema mayor está en la falta de ética y moral en el accionar de sus ciudadanos, incluyendo políticos y empresarios. Sócrates, ese gran pensador griego fue capaz de establecer con claridad, hace miles de años, que el problema moral es también político porque el hombre llamado a cumplir el mandato de la justicia, sólo podrá hacerlo si sus acciones están apegadas a la moral, la honestidad y la responsabilidad.

Por lo que tanto yo como muchos dominicanos optaríamos por respaldar políticos que ejerzan sus funciones con un mínimo de ética, aunque demuestren deficiencia en el desempeño del cargo.

 

http://elnacional.com.do/la-etica-en-la-politica/. Publicado: 28 de agosto de 2012.

 

Assinale C (correto) ou E (errado) considerando o uso dos artigos e contrações nas sentenças a seguir.

(     ) Lo que falta es moral y conducta entre los políticos.

(     ) ¿Qué es lo mejor: eficiencia o ética en política?

(     ) Lo problema moral es también político.

(     ) Lo político está sujeto a lo moral y lo ético.

(     ) Hablar de ética es hablar del bueno y del malo.

 

A sequência correta, de cima para baixo, é:

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Questão 22265

(UDESC - 2017) 

Dice una linda leyenda árabe que dos amigos viajaban por el desierto y en un determinado punto 1del viaje discutieron, por lo que uno le dio una bofetada 2al otro. El otro, ofendido, sin nada que decir, escribió en la arena: 

“Hoy, mi amigo me pegó una bofetada en el rostro” 

Siguieron adelante y llegaron a un oasis donde resolvieron bañarse. 

El que había sido abofeteado y 3lastimado comenzó a ahogarse, siendo salvado por el amigo. 

Al recuperarse tomó un estilete y escribió en una piedra: 

4“Hoy, mi mejor amigo me salvó la vida” 

Intrigado, el amigo preguntó: 

¿Por qué después que te lastimé, escribiste en la arena y ahora escribes en una piedra? 

Sonriendo, el otro amigo respondió: 

Cuando un gran amigo nos ofende, deberemos escribir en la arena donde el viento del olvido y el perdón se encargarán de borrarlo y apagarlo; por otro lado, cuando nos pase algo grandioso, deberemos grabarlo en la piedra de la memoria del corazón 5donde viento ninguno en todo el mundo podrá borrarlo. 

Disponible en: www.enbuenasmanos.com/leyenda-de-verdadero-amigo. Accesado en agosto 2016. 

 

Con base en el texto, responda la(s) cuestión(es).  

Marque la proposición correcta al respecto de las palabras “del” (ref. 1) y “al” (ref. 2).  

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Questão 22266

(ACAFE - 2017)

Assinale a alternativa correta que completa as lacunas da sentença a seguir. 

La pérdida _____ camino ético _____ política es _____ reflejo de una sociedad que también _____ ha perdido. 

A sequência correta é:  

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Questão 22366

(UECE - 2017)  

Apunta la respuesta correcta para la pregunta abajo.

¿Le mandaste todo eso a tu hijo?

Ver questão