(Uerj 2018) Cinco cartas de um baralho estão sobre uma mesa; duas delas são Reis, como indicam as imagens.
Após serem viradas para baixo e embaralhadas, uma pessoa retira uma dessas cartas ao acaso e, em seguida, retira outra.
A probabilidade de sair Rei apenas na segunda retirada equivale a:
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(Uerj 2018) Um jogo consiste em lançar cinco vezes um dado cúbico, cujas faces são numeradas de 1 a 6 cada uma com a mesma probabilidade de ocorrer. Um jogador é considerado vencedor se obtiver pelo menos três resultados pares.
A probabilidade de um jogador vencer é:
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(Uerj simulado 2018) Dez cartões com as letras da palavra “envelhecer” foram colocados sobre uma mesa com as letras viradas para cima, conforme indicado abaixo.
Em seguida, fizeram-se os seguintes procedimentos com os cartões:
1º) foram virados para baixo, ocultando-se as letras;
2º) foram embaralhados;
3º) foram alinhados ao acaso;
4º) foram desvirados, formando um anagrama.
Observe um exemplo de anagrama:
A probabilidade de o anagrama formado conter as quatro vogais juntas (EEEE) equivale a:
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(Ueg 2018) Uma loja faz uma promoção: ao comprar qualquer produto, o cliente participa de um jogo, o qual consiste em girar duas roletas. A roleta A contém os valores e a B os multiplicadores desses valores. Por exemplo, se um cliente tirar $5 na roleta A e #2 na roleta B, ele ganha $ 10,00 (5 x 2 = 10).
Dessa forma, considerando as roletas das figuras apresentadas, se um cliente participar dessa promoção, a probabilidade de ele ganhar $ 5,00 ou menos é de
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(UNICAMP - 2018 - 1ª fase)
“Sapo não pula por boniteza, mas porém por percisão.”
(“Provérbio capiau” citado em epígrafe no conto “A hora e a vez de Augusto Matraga”, em João Guimarães Rosa, Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015, p. 287.)
Elementos textuais que antecedem a narrativa como, por exemplo, o provérbio citado, funcionam, em alguns autores, como pista para se entender o sentido das ações ficcionais. No excerto acima, as ideias de beleza e necessidade são contrapostas com vistas à produção de um sentido de ordem moral.
Considerando-se a jornada heroica de Augusto Matraga, é correto afirmar que a narrativa
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(UNICAMP - 2018 - 1ª fase)
Transforma-se o amador na coisa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho, logo, mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.
Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois com ele tal alma está liada.
Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim como a alma minha se conforma,
Está no pensamento como ideia;
E o vivo e puro amor de que sou feito,
Como a matéria simples busca a forma.
(Luís de Camões, Lírica: redondilhas e sonetos, Rio de Janeiro: Ediouro / São Paulo: Publifolha, 1997, p. 85.)
Um dos aspectos mais importantes da lírica de Camões é a retomada renascentista de ideias do filósofo grego Platão.
Considerando o soneto citado, pode-se dizer que o chamado “neoplatonismo” camoniano
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(UNICAMP - 2018 - 1ª fase)
(Bruno Fonseca. Facebook. Disponível em https://www.facebook.com/museumazzaropi/. Acessado em 31/08/2017.)
Considerando os sentidos produzidos pela tirinha, é correto afirmar que o autor explora o fato de que palavras como “ontem”, “hoje” e “amanhã”
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(UNICAMP - 2018 - 1ª fase)
Em maio deste ano, uma festa do 3º ano do Ensino Médio de uma escola do Rio Grande do Sul propôs aos alunos que se preparavam para o vestibular uma atividade chamada “Se nada der certo”. O objetivo era “trabalhar o cenário de não aprovação no vestibular”, e como “lidar melhor com essa fase”. Os alunos compareceram à festa “fantasiados” de faxineiros, garis, domésticas, agricultores, entre outras profissões consideradas de pessoas “fracassadas”. O evento teve repercussão nacional e acirrou o debate sobre a meritocracia. Para Luis Felipe Miguel, professor de ciência política, “o tom de chacota da festa-recreio era óbvio”, e teria sido mais interessante “discutir como se constrói a hierarquia que define algumas ocupações como subalternas e outras como superiores; discutir como alguns podem desprezar os saberes incorporados nas práticas dessas profissões (subalternas apenas porque contam com quem as faça por eles); discutir como o que realmente ‘deu certo’ para eles foi a loteria do nascimento, que, na nossa sociedade, determina a parte do leão das trajetórias individuais”.
(Adaptado de Fernanda Valente, Dia do ’se nada der certo’ acende debate sobre meritocracia e privilégio. Carta Capital, 06/06/2017. Disponível em http://justificando.cartacapital.com.br/2017/06/06/dia-do-se-nada-der-certoacende-debate-sobre-meritocracia-e-privilegio/. Acessado em 08/06/2017.)
As alternativas a seguir reproduzem trechos de uma entrevista do professor Sidney Chalhoub (Unicamp e Harvard) sobre o mito da meritocracia.
(Manuel Alves Filho, A meritocracia é um mito que alimenta as desigualdades, diz Sidney Chalhoub. Jornal da Unicamp, 07/06/2017.)
Assinale aquela que dialoga diretamente com a notícia acima.
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(Uel 2018) Leia o texto e observe a figura a seguir.
Para Tadeusz Kantor (Polônia, 1915-1990), nada expressa melhor a vida do que a ausência de vida, sendo a morte um processo que está muito distante do religioso-sobrenatural. Ela é a condição finita da temporalidade que fundamenta o sentido da existência e que permeia o tempo todo a vida humana. Em sua concepção, o teatro se constrói na ação e não pelo aparato de reprodução literária. Um texto dramático, não fechado, não conclusivo.
(Adaptado de: CINTRA, W. F. A. A morte como poética no teatro de Tadeusz Kantor. In: VI Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, 2010.)
Com base no texto, na figura e nos conhecimentos sobre o teatro, na relação entre obra e contexto e na arte contemporânea, considere as afirmativas a seguir.
I. A proposição teatral de Kantor se dá de acordo com a ideia de mimesis e, para ele, a função do teatro é demonstrar, a partir da definição das personagens e das suas falas, o modo como o homem e a arte se constituem na vida cotidiana.
II. É perceptível, na disposição dos objetos em cena e dos atores, o modo como o autor evoca o sentido de vida e morte, intensificado pela atmosfera criada por esses elementos.
III. A concepção teatral de Kantor considera o texto não como determinante de toda ação, mas como guia; nesse sentido, o processo de construção da peça é um fator importante, ficando de lado a representação da vida e, em jogo, sua presentificação.
IV. Em A classe morta, a morte é elevada à condição de elemento estético e, como elemento, constitui um processo criativo que nada tem de sobrenatural e se institui como realidade sensível.
Assinale a alternativa correta.
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(FUVEST - 2018 - 1ª FASE)
Algorithms are everywhere. They play the stockmarket, decide whether you can have a mortgage and may one day drive your car for you. They search the internet when commanded, stick carefully chosen advertisements into the sites you visit and decide what prices to show you in online shops. (…) But what exactly are algorithms, and what makes them so powerful?
An algorithm is, essentially, a brainless way of doing clever things. It is a set of precise steps that need no great mental effort to follow but which, if obeyed exactly and mechanically, will lead to some desirable outcome. Long division and column addition are examples that everyone is familiar with—if you follow the procedure, you are guaranteed to get the right answer. So is the strategy, rediscovered thousands of times every year by schoolchildren bored with learning mathematical algorithms, for playing a perfect game of noughts and crosses. The brainlessness is key: each step should be as simple and as free from ambiguity as possible. Cooking recipes and driving directions are algorithms of a sort. But instructions like “stew the meat until tender” or “it’s a few miles down the road” are too vague to follow without at least some interpretation.
(…)
The Economist, August 30, 2017.
Segundo o texto, a execução de um algoritmo consiste em um processo que
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