(Fgv 2018) A figura ilustra a prófase do processo de divisão celular.
Considerando que se trata de uma divisão equacional, os cromossomos estão
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(Pucsp 2018) Células de um mamífero com número diploide de cromossomos igual a 20 foram mantidas em um meio de cultura laboratorial. Posteriormente, foi realizada a fusão citoplasmática de uma célula A, que se encontrava na fase G1 da interfase, com uma célula B, que se encontrava em prófase da mitose. Os núcleos das duas células permaneceram independentes. Imediatamente após a fusão citoplasmática o núcleo da célula A iniciou a mitose.
Neste momento, a quantidade de moléculas de DNA no núcleo A é igual a
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(FUVEST - 2018)
Com base nos dados fornecidos pela tabela,
a) explique as razões da distribuição geográfica desigual da população indígena no hemisfério americano no momento do contato europeu;
b) compare as unidades políticas indígenas do México com as dos Andes, citando ao menos um padrão comum e uma divergência entre elas.
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(FUVEST - 2018 - 2a FASE)
Integrante da poderosa família dos Habsburgos, José II foi coroado imperador da Áustria em 1765, um dos mais vigorosos centros da cultura europeia no século XVIII.
a) A partir de elementos representados na pintura, aponte e explique duas características das sociedades europeias no período.
b) Explique por que José II é considerado um déspota esclarecido.
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(FUVEST - 2018) A Índia exporta para a China vastas quantidades de ópio, para cujo cultivo possui facilidades peculiares. O ópio pode ser produzido em Bengala melhor e mais barato do que em qualquer outra parte do mundo; e a China oferece um mercado quase que ilimitado em suas dimensões. O gosto por essa droga espalhou-se pelo império, a despeito das severas regulações para sua exclusão, e se diz que ele entrou no próprio palácio. Não obstante o consumo desse estimulante pernicioso eventualmente ser reprimido de um ponto de vista moral, é certo que ele promove diversos objetos que são igualmente desejáveis tanto pela Índia como pela Inglaterra. A Índia, ao exportar ópio, auxilia o fornecimento de chá à Inglaterra. A China, ao consumir ópio, facilita as operações de receita entre a Índia e a Inglaterra. A Inglaterra, ao consumir chá, contribui para aumentar a demanda por ópio indiano.
Edward Thornton, India, its state and prospects. Londres: Parbury, Allen & Co., 1835. Adaptado.
a) Indique como o texto caracteriza a cadeia mercantil do ópio e qual sua importância para a economia inglesa do século XIX e para as relações coloniais entre Grã-Bretanha e Índia.
b) Identifique e explique um conflito posterior a 1835 que se relacione diretamente aos processos descritos no texto.
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(FUVEST - 2018) Migrar, portanto, tem sempre um sentido ambíguo – como uma imposição das condições econômicas e sociais ou ambientais – e, nesse caso, ela aparece no mais das vezes como um dos mais fortes elementos que explicariam uma destinação do ser nordestino, mas também como uma escolha contra a miséria e a pobreza da vida no sertão. Migrar é, em última instância, dizer não à situação em que se vive, é pegar o destino com as próprias mãos, resgatar sonhos e esperanças de vida melhor ou mesmo diferente. O problema está no fato de que, numa vasta produção discursiva, retirou-se do migrante a sua condição de sujeito, como se migrar não fosse uma escolha, como se ele não tivesse vontade própria. Migrar pode ser entendido como estratégia não só para minimizar as penúrias do cotidiano, mas também para buscar um lugar social onde se possa driblar a exclusão pretendida pelas elites brasileiras através de seus projetos modernizantes.
Isabel C. M. Guillen. Seca e migração no Nordeste: Reflexões sobre o processo de banalização de sua dimensão histórica. Trabalhos para Discussão nº 111. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2001. Adaptado.
a) Cite uma obra literária e um filme que tenham tratado do fenômeno mencionado no texto.
b) Identifique as motivações dos fluxos migratórios de nordestinos para a região Norte, na segunda metade do século XIX, e para a região Sudeste, na segunda metade do século XX.
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(FUVEST - 2018) Em 14 de maio de 1930, um jornalista argentino compôs a seguinte crônica, referindo-se à abolição da escravidão no Brasil:
Hoje almoçando na companhia do senhor catalão cujo nome não vou dizer por razões que os leitores podem adivinhar, ele me disse:
-13 de maio é festa nacional...
Ah! É mesmo? Continuei botando azeite na salada.
-Festa da abolição da escravatura.
-Ah, que bom.
E como o assunto não me interessava especialmente, dedicava agora minha atenção a dosar a quantidade de vinagre que colocava na verdura.
-Semana que vem fará 42 anos que foi abolida a escravidão.
Dei tamanho pulo na cadeira, que metade da vinagreira foi parar na salada...
-Como disse? – repliquei espantado.
-Sim, 42 anos, sob a regência de dona Isabel de Bragança, aconselhada por Benjamin Constant. Dona Isabel era filha de Dom Pedro II.
-Quarenta e dois anos? Não é possível...
-13 de maio de 1888, menos 1930: 42 anos...
-Quer dizer que...
-Que qualquer negro de 50 anos que você encontrar hoje pelas ruas foi escravo até os 8 anos de idade; o negro de 60 anos, escravo até os 18 anos.
-Não será possível! O senhor deve estar enganado. Não será o ano de 1788... Olhe: acho que o senhor está enganado. Não é possível.
-Bom, se não acredita em mim, pode averiguar por aí.
Roberto Arlt. Águasfortes cariocas. Rio de Janeiro: Rocco, 2013. Tradução: Gustavo Pacheco.
a) Identifique e explique o estranhamento do cronista argentino.
b) Aponte e explique duas características do processo de abolição da escravidão no Brasil.
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(FUVEST - 2018)
Come ananás, mastiga perdiz.
Teu dia está prestes, burguês.
Vladimir Maiakóvski. Come ananás, 1917.
Cidadão fiscal de rendas! Desculpe a liberdade.
Obrigado... Não se incomode... Estou à vontade.
A matéria que me traz é algo extraordinária:
O lugar do poeta da sociedade proletária.
Ao lado dos donos de terras e de vendas estou também citado por débitos fiscais.
Você me exige 500 rublos por 6 meses e mais
(...)
Cidadão fiscal de rendas, eu encerro.
Pago os 5 e risco todos os zeros.
Tudo o que quero é um palmo de terra
ao lado dos mais pobres camponeses e obreiros.
Porém se vocês pensam que se trata apenas
de copiar palavras a esmo,
eis aqui, camaradas, minha pena,
podem escrever vocês mesmo!
Vladimir Maiakóvski. Conversa sobre poesia com o fiscal de rendas, 1926.
a) Indique duas características da produção cultural na Rússia, nos anos posteriores à Revolução de 1917.
b) Identifique e comente uma crítica e uma proposta de mudança presentes nos dois poemas.
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(FUVEST - 2018 - 2ª FASE)
Examine a propaganda,
a) Considerando o contexto da propaganda, existe alguma relação de sentido entre a imagem estilizada dos dedos e as palavras “digital” e “diferença”? Explique.
b) Sem alterar o modo verbal, reescreva o trecho “Venha para a biometria. Cadastre suas digitais.”, passando os verbos para a primeira pessoa do plural e fazendo as modificações necessárias.
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(FUVEST - 2018 - 2ª FASE)
Leia o texto e responda ao que se pede.
Da idade
Não posso aprovar a maneira por que entendemos a duração da vida. Vejo que os filósofos lhe assinam* um limite bem menor do que o fazemos comumente. (...) Os [homens] que falam de uma certa duração normal da vida, estabelecem-na pouco além. Tais ideias seriam admissíveis se existisse algum privilégio capaz de os colocar fora do alcance dos acidentes, tão numerosos, a que estamos todos expostos e que podem interromper essa duração com que nos acenam. E é pura fantasia imaginar que podemos morrer de esgotamento em virtude de uma extrema velhice, e assim fixar a duração da vida, pois esse gênero de morte é o mais raro de todos. E a isso chamamos morte natural como se fosse contrário à natureza um homem quebrar a cabeça numa queda, afogar-se em algum naufrágio, morrer de peste ou de pleurisia; como se na vida comum não esbarrássemos a todo instante com esses acidentes. Não nos iludamos com belas palavras; não denominemos natural o que é apenas exceção e guardemos o qualificativo para o comum, o geral, o universal.
Morrer de velhice é coisa que se vê raramente, singular e extraordinária e portanto menos natural do que qualquer outra. É a morte que nos espera ao fim da existência, e quanto mais longe de nós menos direito temos de a esperar.
Michel de Montaigne, Ensaios. Editora 34. Trad. de Sérgio Milliet
*assinar: fixar, indicar.
a) No texto, o autor retifica o que corriqueiramente se entende por “morte natural”? Justifique.
b) A que palavra ou expressão se referem, respectivamente, os pronomes destacados no trecho “Vejo que os filósofos lhe assinam um limite bem menor do que o fazemos comumente”?
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