Questão 12979

(Fgv 2016) Chiquinha Gonzaga alinha-se a outras figuras femininas do Império (...) como a Imperatriz Leopoldina e Anita Garibaldi. Todas as três, embora de diferentes maneiras, de diferente proveniência social e, em diferentes épocas, desempenharam um papel político que, certamente, contribuiu para as mudanças por elas defendidas e as inscreveu na História do Brasil.
(Suely Robles Reis de Queiroz, Política e cultura no império brasileiro. 2010)


Em termos políticos, a Imperatriz Leopoldina, Anita Garibaldi e Chiquinha Gonzaga, respectivamente:

A

atuou, ao lado de Dom Pedro e de José Bonifácio, no processo de emancipação política do Brasil; participou da mais longa rebelião regencial, a Farroupilha; militou pela abolição da escravatura e pela queda da Monarquia.

B

articulou a bancada constitucional brasileira na Assembleia Constituinte; organizou as forças populares participantes da rebelião regencial ocorrida no Grão-Pará, a Cabanagem; foi a primeira mulher brasileira a se eleger para o Senado durante o Império.

C

convenceu Dom Pedro I a assumir o trono português após a morte do rei Dom João VI; defendeu a ampliação dos direitos de cidadania durante a reforma constitucional que instituiu o Ato Adicional; liderou uma frente parlamentar de apoio às leis abolicionistas.

D

participou como diplomata do Império brasileiro na Guerra da Cisplatina; foi a primeira mulher a trabalhar como jornalista e romancista durante o Segundo Reinado; tornou-se uma importante liderança política na defesa do fim do tráfico de escravos para as Américas.

E

articulou com os diplomatas ingleses o reconhecimento da Independência do Brasil junto a Portugal; foi uma importante liderança militar no processo de Guerra de Independência da Bahia; criou a primeira associação política em defesa do voto feminino no Brasil.

Gabarito:

atuou, ao lado de Dom Pedro e de José Bonifácio, no processo de emancipação política do Brasil; participou da mais longa rebelião regencial, a Farroupilha; militou pela abolição da escravatura e pela queda da Monarquia.



Resolução:

a) atuou, ao lado de Dom Pedro e de José Bonifácio, no processo de emancipação política do Brasil; participou da mais longa rebelião regencial, a Farroupilha; militou pela abolição da escravatura e pela queda da Monarquia.

Correta. A Imperatriz Leopoldina foi uma nome importante da independência do Brasil, enquanto, D Pedro viajava pelo império era ela que cuidava de todas as questões administrativas na capital e juntamente com José Bonifácio realizou as articulações necessárias para efetivar a independência.

Anita Garibaldi foi um nome importante da Farroupilha, participou efetivamente de batalhas, chegou a ser capturada, entretanto, conseguiu realizar uma fuga. 

Chiquinha Gonzaga era uma pianista, neta de uma escrava liberta, foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil e importante militante do movimento abolicionista.



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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