Questão 13244

(Fgvrj 2016) A imagem a seguir é uma foto que retrata a marcha dos “18 do Forte”, ocorrida em 5 de julho de 1922, quando o Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi tomado durante um levante militar.

Esse movimento está relacionado

A

à indignação dos militares, em relação à política externa brasileira, considerada subserviente aos interesses norte-americanos.

B

à reação contra a chamada Coluna Prestes, que percorria o interior do Brasil combatendo as forças do exército.

C

à repressão ao Partido Comunista Brasileiro, que acabara de ser fundado por influência da Revolução Bolchevique.

D

aos interesses das elites de São Paulo e Minas Gerais, que estimulavam o levante contra o centralismo do Rio de Janeiro.

E

ao tenentismo, movimento nacionalista que propunha reformas na estrutura do poder político oligárquico do país.

Gabarito:

ao tenentismo, movimento nacionalista que propunha reformas na estrutura do poder político oligárquico do país.



Resolução:

a) à indignação dos militares, em relação à política externa brasileira, considerada subserviente aos interesses norte-americanos.

Incorreta. Era uma reação a política interna do período. 

b) à reação contra a chamada Coluna Prestes, que percorria o interior do Brasil combatendo as forças do exército.

Incorreta. A Coluna Prestes foi um movimento tenentista assim como o 18 do Forte

c) à repressão ao Partido Comunista Brasileiro, que acabara de ser fundado por influência da Revolução Bolchevique.

Incorreta.  O 18 do Forte foi um movimento tenentista que não possui relação com o comunismo 

d) aos interesses das elites de São Paulo e Minas Gerais, que estimulavam o levante contra o centralismo do Rio de Janeiro.

Incorreta. O 18 do Forte foi um movimento tenentista que era contra o poder oligárquico 

e) ao tenentismo, movimento nacionalista que propunha reformas na estrutura do poder político oligárquico do país.

Correta. Segundo Boris Fausto os tenentistas: "[...]pretendiam dotar o país de um poder centralizado, com o objetivo de educar o povo e seguir uma política vagamente nacionalista. Tratava-se de reconstruir o Estado para construir a nação. O grande mal das oligarquias - pensavam eles - consistia na fragmentação do Brasil, na sua transformação "em vinte feudos" cujos senhores são escolhidos pela política dominante. 

Embora não chegassem nessa época a formular um programa antiliberal, os "tenentes" não acreditavam que o "liberalismo autêntico" fosse o caminho para a recuperação do país. Faziam restrições às eleições diretas, ao sufrágio universal, insinuando a crença em uma via autoritária para a reforma do Estado e da sociedade." (FAUSTO, Boris. O sentido do Tenentismo in: História do Brasil. EDUSP, 2015. p269)



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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