(Fgv 2009) Leia as assertivas:
I. com a hegemonia dos militantes do anarco-sindicalismo, organizou-se, em 1906, a Confederação Operária Brasileira.
II. em julho de 1917, na cidade de São Paulo, ocorreu a primeira greve geral do país, envolvendo por volta de 70 mil operários;
III. com a ampliação das ações dos operários, principalmente por meio das greves, foi aprovada a lei Adolfo Gordo, em 1907, que determinava a expulsão de estrangeiros que atentassem contra a segurança nacional;
IV. sob a inspiração da vitoriosa Revolução Russa, foi fundado, em março de 1922, o Partido Comunista do Brasil;
V. no final dos anos 1920, os comunistas organizavam-se por meio do Bloco Operário Camponês (BOC), chegando a eleger representantes para a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Está correto o contido em:
I, II e V, apenas.
I, III e V, apenas.
II, III e IV, apenas.
II, IV e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
Gabarito:
I, II, III, IV e V.
A questão trata dos principais eventos da organização do movimento operário durante a Primeira República.
I: trata da criação da Confederação Operária Brasileira, que nasceu no Primeiro Congresso Operário Brasileiro e objetivava promover a união dos trabalhadores brasileiros, buscando mobilização no país em torno de reivindicações para melhores condições de trabalho.
II: data marcante, julho de 1917, primeira greve geral do país.
III: a lei Adolfo Gordo decretava a expulsão dos estrangeiros que participassem de greves. Isso porque, a entrada de imigrantes no Brasil trazia também trabalhadores com histórico de lutas operárias, anarquistas e comunistas, o que desagradava e ameaçava os donos dos meios de produção (das fábricas).
IV: outra data marcante, março de 1922, criação do Partido Comunista do Brasil.
V: o Bloco Operário Camponês compartilhava dos interesses da Confederação Operária Brasileira e estava vinculada ao Partido Comunista Brasileiro, levando à sua atuação em torno da política.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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