Questão 13404

(FGV - 2013) Entre 1861 e 1865, os Estados Unidos foram palco da chamada Guerra de Secessão.

A esse respeito é correto afirmar:

A

O conflito teve início com a reação dos fazendeiros sulistas provocada pela abolição da escravidão, implementada pelo presidente republicano Abraham Lincoln.

B

As diferentes estruturas socioeconômicas do Norte e do Sul e sua divergência com relação às tarifas de produtos importados estiveram entre as causas do conflito.

C

A economia sulista estava baseada na produção familiar e voltada para o mercado interno, enquanto no Norte produziam-se artigos destinados ao mercado externo.

D

A disputa entre o Norte e o Sul colocou frente a frente dois projetos políticos antagônicos, no que se refere à questão dos direitos trabalhistas e da livre organização sindical.

E

O conflito serviu para encerrar a política de segregação racial vigente em diversos estados norte-americanos e para consolidar a inclusão social dos povos indígenas no país.

Gabarito:

As diferentes estruturas socioeconômicas do Norte e do Sul e sua divergência com relação às tarifas de produtos importados estiveram entre as causas do conflito.



Resolução:

a) O conflito teve início com a reação dos fazendeiros sulistas provocada pela abolição da escravidão, implementada pelo presidente republicano Abraham Lincoln.

Incorreto. O ápice do conflito civil norte-americano ocorreu a partir da vitória eleitoral do presidente abolicionista Abraham Lincoln, em 1860, causou o rompimento dos estados sulistas com a União.

b) As diferentes estruturas socioeconômicas do Norte e do Sul e sua divergência com relação às tarifas de produtos importados estiveram entre as causas do conflito.

Correta. A guerra civil norte-americana foi motivada diante do contexto de divergências bem intensificadas pelas estruturas sociais e econômicas dos estados do Norte e do Sul. A região sul possui temperaturas propícias para o cultivo, utilizava ampla mão de obra escrava para a agricultura, quanto ao Norte restou à dedicação ao comércio e às indústrias, possibilitando assim, um grande antagonismo entre a sociedade sulista e do norte.

c) A economia sulista estava baseada na produção familiar e voltada para o mercado interno, enquanto no Norte produziam-se artigos destinados ao mercado externo.

Incorreto. A economia sulista era voltada por uma produção baseada na mão de obra escrava e destinado para o mercado consumidor externo. Por sua vez, a economia dos estados do Norte era destinado ao mercado interno e de base industrial.

d) A disputa entre o Norte e o Sul colocou frente a frente dois projetos políticos antagônicos, no que se refere à questão dos direitos trabalhistas e da livre organização sindical.

Incorreto. Os projetos antagônicos apresentados pelos estados do Norte e do Sul eram referentes, especialmente, às questões socioeconômicas.

e) O conflito serviu para encerrar a política de segregação racial vigente em diversos estados norte-americanos e para consolidar a inclusão social dos povos indígenas no país.

Incorreto. A Guerra de Secessão e seu desfecho possibilitou uma forte segregação racial aos estados do Sul dos EUA, levando ao cenário de preconceito racial e discriminação e que se tornaria intenso ao longo do século XX.



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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