Questão 13413

(Fgvrj 2016) O direito ao sufrágio torna-se, na viragem do século, o eixo principal da luta feminista. Para as radicais não se trata apenas de um princípio de igualdade, mas de uma condição sine qua non da realização dos direitos na vida privada e pública. Para as moderadas, o sufrágio permanece um objetivo longínquo; ele será a coroação de seus esforços: devem merecê-lo graças a uma melhor formação e dar as suas provas por meio de um trabalho de utilidade pública.
KÄPPELI, A.-M., “Cenas feministas”, in DUBY, G. e PERROT, M. dir., História das Mulheres. O século XIX. Trad., Porto: Afrontamento, 1994, p. 556.


Os movimentos feministas, no final do século XIX,

A

possuíam como objetivo o estabelecimento de cotas de participação de mulheres nas atividades públicas nos países europeus.

B

conseguiram a equiparação com os homens no que diz respeito ao direito de voto em todos os países europeus até o final do século XIX.

C

tinham como objetivo o direito de voto mesmo que, para as mais moderadas, não fosse uma conquista a ser obtida imediatamente.

D

obtiveram o direito ao trabalho para as mulheres e para as crianças nas fábricas e em outros serviços urbanos oferecidos nos países da Europa.

E

mantiveram-se isolados e independentes dos movimentos socialistas e anarquistas do período.

Gabarito:

tinham como objetivo o direito de voto mesmo que, para as mais moderadas, não fosse uma conquista a ser obtida imediatamente.



Resolução:

a) possuíam como objetivo o estabelecimento de cotas de participação de mulheres nas atividades públicas nos países europeus.

Incorreta. O objetivo era o direito de sufrágio universal

b) conseguiram a equiparação com os homens no que diz respeito ao direito de voto em todos os países europeus até o final do século XIX.

Incorreta. Não foi em todos os países, foi um processo lento e gradual.

c) tinham como objetivo o direito de voto mesmo que, para as mais moderadas, não fosse uma conquista a ser obtida imediatamente.

Correta.

d) obtiveram o direito ao trabalho para as mulheres e para as crianças nas fábricas e em outros serviços urbanos oferecidos nos países da Europa.

Incorreta. Neste período as mulheres já trabalhavam.

e) mantiveram-se isolados e independentes dos movimentos socialistas e anarquistas do período.

Incorreta. Por muitas vezes tinham associação com movimentos socialistas e anarquistas do período



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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