Questão 13473

(PUC/Camp - 2016) Durante o século XVIII, a Revolução Industrial constituiu um fenômeno predominantemente inglês. Mas a partir do século seguinte, começou a se expandir para vários países, provocando grandes transformações na vida das pessoas, uma vez que, com

A

a redução das jornadas de trabalho nas fábricas de tecidos, a organização do mercado de trabalho se desenvolveu de maneira a assegurar emprego a todos os assalariados das grandes cidades industriais inglesas.

B

a introdução das máquinas nas indústrias, aumentou a taxa de acumulação e do lucro das empresas, possibilitando uma maior distribuição de renda por meio da elevação do valor dos salários dos trabalhadores.

C

a ascensão social dos artesãos, que reuniram seus capitais e ferramentas em oficinas ou em fábricas, aumentou os núcleos domésticos de produção e possibilitou a acumulação primitiva de capital ao operariado.

D

o aumento da interferência do Estado na regulamentação da jornada de trabalho, salário e na criação de sindicatos, deixou o trabalhador sem espaço de manobra na luta por melhores condições de trabalho.

E

máquinas cada vez mais sofisticadas, a fábrica tornou-se o local adequado para a produção, favorecendo a divisão do trabalho, a imposição do horário, da disciplina ao trabalhador e o aumento da produtividade.

Gabarito:

máquinas cada vez mais sofisticadas, a fábrica tornou-se o local adequado para a produção, favorecendo a divisão do trabalho, a imposição do horário, da disciplina ao trabalhador e o aumento da produtividade.



Resolução:

a) a redução das jornadas de trabalho nas fábricas de tecidos, a organização do mercado de trabalho se desenvolveu de maneira a assegurar emprego a todos os assalariados das grandes cidades industriais inglesas.

Incorreta. No contexto das primeiras revoluções industriais as jornadas de trabalho nas fábricas de tecidos não foram reduzidas. Ademais, o trabalho não é assegurado a todos 

b) a introdução das máquinas nas indústrias, aumentou a taxa de acumulação e do lucro das empresas, possibilitando uma maior distribuição de renda por meio da elevação do valor dos salários dos trabalhadores.

Incorreta. A renda não foi distribuída a partir do aumento dos lucros, há a permanência da acumulação 

c) a ascensão social dos artesãos, que reuniram seus capitais e ferramentas em oficinas ou em fábricas, aumentou os núcleos domésticos de produção e possibilitou a acumulação primitiva de capital ao operariado.

Incorreta. Há um declínio da atividades dos artesãos no contexto da Revolução Industrial 

d) o aumento da interferência do Estado na regulamentação da jornada de trabalho, salário e na criação de sindicatos, deixou o trabalhador sem espaço de manobra na luta por melhores condições de trabalho.

Incorreta. O contexto das primeira revoluções industriais é de auge do liberalismo, contra a intervenção estatal. E mesmo com todos os empecilhos há a atuação de sindicatos 

e) máquinas cada vez mais sofisticadas, a fábrica tornou-se o local adequado para a produção, favorecendo a divisão do trabalho, a imposição do horário, da disciplina ao trabalhador e o aumento da produtividade.

Correta.



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

__________________________________________________________________________________________________________________________________________

Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

Ver questão

Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

Ver questão

Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

Ver questão

Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

Ver questão