(Pucpr 2015) O desenho abaixo é do geógrafo francês Antônio Pellegrini, que, em 1858, ilustrou os dois mapas. Observe-o e, tomando por base seus conhecimentos prévios de Geografia Física, assinale a alternativa INCORRETA.
Trata-se de uma ilustração preliminar à teoria da deriva continental, notoriamente defendida ainda no século XIX pelo geógrafo mencionado, mas também pelo alemão Alfred Wegener, já no século XX.
Apesar de as discussões sobre o assunto serem bem antigas, somente no século XX os pesquisadores concluíram que a litosfera terrestre é composta por vários pedaços, tanto nos continentes quanto no leito dos oceanos, e que esses pedaços poderiam ser chamados de “placas tectônicas”.
Na analise das placas tectônicas constata-se que o seu deslocamento continua a ocorrer até os dias atuais, fato este retratado nos inúmeros terremotos, de diferentes magnitudes, que ocorrem diariamente no planeta.
O esboço que o geógrafo construiu visava explicar as mudanças marítimas e o impacto das correntes oceânicas no clima continental.
Na perspectiva da teoria da deriva continental, a ideia defendida é a de que, outrora, os continentes já estiveram interligados num supercontinente chamado Pangeia.
Gabarito:
O esboço que o geógrafo construiu visava explicar as mudanças marítimas e o impacto das correntes oceânicas no clima continental.
Reparemos que a alternativa pede a INCORRETA.
A - Trata-se de uma ilustração preliminar à teoria da deriva continental, notoriamente defendida ainda no século XIX pelo geógrafo mencionado, mas também pelo alemão Alfred Wegener, já no século XX. - CORRETO, esse geógrafo foi o primeiro a perceber a relação entre os continentes, mas quem divulga e comprova a teoria da deriva continental é o alemão Alfred Wegener.
B - Apesar de as discussões sobre o assunto serem bem antigas, somente no século XX os pesquisadores concluíram que a litosfera terrestre é composta por vários pedaços, tanto nos continentes quanto no leito dos oceanos, e que esses pedaços poderiam ser chamados de “placas tectônicas”. - CORRETO - Alfred Wegener foi ridicularizado pela sua teoria na época, que só começou a ser levado a sério depois da morte do alemão, e com o processo de novas descobertas que permitiram que a partir de 1940/50 a teoria da deriva continental fosse aceita, e chegássemos a teoria das placas tectônicas, que é mais aceita atualmente.
C - Na analise das placas tectônicas constata-se que o seu deslocamento continua a ocorrer até os dias atuais, fato este retratado nos inúmeros terremotos, de diferentes magnitudes, que ocorrem diariamente no planeta. - CORRETA - o movimento das placas tectônicas é muito pequeno para a escala humana, mas que faz acontecer grandes eventos, pois o choque entre as placas e o afastamento que causam os terremotos, os maremotos e o vulcanismo. Esses eventos ocorrem todos os dias, alguns em baixas magnitudes outros causando grandes estragos.
D - O esboço que o geógrafo construiu visava explicar as mudanças marítimas e o impacto das correntes oceânicas no clima continental. INCORRETA - não, o esboço foi sobre a deriva continental, e o processo da movimentação das placas, criando os continentes e os oceanos.
E - Na perspectiva da teoria da deriva continental, a ideia defendida é a de que, outrora, os continentes já estiveram interligados num supercontinente chamado Pangeia. - CORRETA - a pangeia é a junção de todos os continentes, que foram se dividindo ao longo do tempo geológico.
PORTANTO LETRA D
Monitor : Igor M. Moreira
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
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(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
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(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
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(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
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