Questão 13906

(Puccamp 2016) A partir das últimas décadas do século XX, a indústria brasileira

A

teve mais da metade de sua produção voltada para as exportações, como é o caso da indústria têxtil e de confecções.

B

sofreu forte concentração e o sudeste, em 2014, apresentava cerca de 30% do total de indústrias do país.

C

apresentou várias crises e tem reduzido, sistematicamente, sua participação no PIB (Produto Interno Bruto).

D

tornou-se muito competitiva, igualando-se ao parque industrial de países europeus como a Itália.

E

expandiu o mercado de trabalho e atualmente emprega quase a metade da mão de obra economicamente ativa do Brasil. 

Gabarito:

apresentou várias crises e tem reduzido, sistematicamente, sua participação no PIB (Produto Interno Bruto).



Resolução:

Alternativas

[INCORRETA] A) teve mais da metade de sua produção voltada para as exportações, como é o caso da indústria têxtil e de confecções.

Grande parte da produção industrial brasileira é voltada para o mercado interno, uma pequena parte é para exportações, sendo peças de automóveis, que são exportadas para a Argentina, sendo o 3 maior parceiro econômico do Brasil. Um dos poucos países que compram produtos manufaturados do Brasil.

[INCORRETA] B) sofreu forte concentração e o sudeste, em 2014, apresentava cerca de 30% do total de indústrias do país.

Industrialização ainda sofre uma gigantesca concentração no Sudeste. Observe o mapa.

 

C) apresentou várias crises e tem reduzido, sistematicamente, sua participação no PIB (Produto Interno Bruto).

Verdade, observe a imagem.

 

D) tornou-se muito competitiva, igualando-se ao parque industrial de países europeus como a Itália.

O setor industrial do Brasil segue em desvantagem em relação aos seus principais concorrentes. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que a indústria brasileira só é mais competitiva que a da Argentina.

Diferente de grandes pesquisas internacionais, o levantamento da CNI se concentra em medir a competitividade de 18 países cuja estrutura econômica e de exportação é parecida com a do Brasil. Assim, é possível captar de forma mais fiel um avanço ou retrocesso do setor no Brasil.

A Coreia do Sul é a economia com melhor desempenho, segundo a publicação. Ela é seguida por Canadá e Austrália.

A competitividade é um fator bastante importante para o setor industrial – é ela que garante vantagem na concorrência do comércio internacional. "O Brasil não conseguiu acelerar a agenda da competitividade", disse o gerente-executivo de pesquisas da CNI, Renato da Fonseca. "A indústria brasileira precisa correr mais do que os outros países se quiser avançar."

O estudo da CNI analisou diversos fatores da indústria para classificar a competitividade do setor em cada país. Veja os destaques apontados sobre o Brasil:

 

  • O Brasil ocupa a lanterna em disponibilidade e custo de capital. É mais caro investir aqui que em outros países;
  • O Brasil tem o terceiro pior ambiente macroeconômico e de negócios entre os países analisados;
  • Em educação, o Brasil aparece na 11ª colocação. Nesse quesito, o país gasta o mesmo do que as principais economias, mas tem resultados abaixo do esperado;
  • O Brasil vai melhor em disponibilidade e custo de mão de obra. A indústria brasileira está na sexta colocação, atrás apenas de Peru, Índia, Chile, Turquia e Colômbia.

E) expandiu o mercado de trabalho e atualmente emprega quase a metade da mão de obra economicamente ativa do Brasil.

O setor terciário corresponde a maioria dos empregos no Brasil, atualmente, ele responde por mais de 70% dos empregos no país.

 

 



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

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Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

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Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

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Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

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