Questão 13923

(Fgv 2012) Considere os climogramas a seguir.

Os dados climatológicos representam uma média do período entre 1961 e 1990.

A leitura e a interpretação dos climogramas permitem afirmar que a cidade I

A

sofre os efeitos da continentalidade, o que não ocorre com a cidade II.

B

está localizada em mais baixa latitude que a cidade II.

C

apresenta maior altitude que a cidade II.

D

situa-se junto ao mar, o que não ocorre com a cidade II.

E

sofre mais os efeitos dos ventos alísios do que a cidade II.

Gabarito:

está localizada em mais baixa latitude que a cidade II.



Resolução:

Para essa questão temos que perceber então que no climograma da cidade I  a temperatura se mantém  na mesma média o ano todo praticamente, na faixa dos 30º C, isso então permite que  possamos deduzir que essa cidade esteja numa faixa equatorial, portanto de Baixa latitude, já que a linha do Equador é a latitude inicial, latitude 0º. Já a cidade II temos uma queda significativa nos meses de Junho e Julho, com temperaturas  chegando a menos de 15 graus. A partir dessas características vamos as alternativas.

A - sofre os efeitos da continentalidade, o que não ocorre com a cidade II. INCORRETA - pelo climograma, sem saber de qual localidade está se referindo, não tem como afirmamos com precisão se há presença de continentalidade ou não. Tanto a cidade I quando a cidade II pode estar no interior do continente, pois apresentam uma diferença relevante entre a temperatura máxima e mínima, mas ainda sim notamos que a cidade II aparentemente, se estiver numa localidade longe do mar, é a que mais sofre com os efeitos da continentalidade, visto que a continentalidade que explica uma temperatura muito elevada de dia e muito baixa de noite. 

B - está localizada em mais baixa latitude que a cidade II. - CORRETA - sim, a cidade II, como um inverno frio, com temperaturas a baixo de 15 graus não poderia estar em uma baixa latitude, visto que baixas latitudes apresentam temperaturas mais elevadas. Só estariam em baixas latitudes se estivem numa altitude elevadas, no entanto, o ano todo as temperaturas seriam mais baixas, e não somente no inverno.

C - apresenta maior altitude que a cidade II. INCORRETA - Se a cidade I estivesse numa altitude maior que a cidade II, a as temperaturas da cidade I estariam mais baixas.

D - situa-se junto ao mar, o que não ocorre com a cidade II. -  INCORRETA - Tanto a cidade I quanto a cidade II apresentam uma amplitude térmica relevantes, portanto é provável que nenhuma das duas estejam próximas ao mar, já que o efeito da maritimidade é manter as temperaturas máximas e mínimas mais próximas.

E -  sofre mais os efeitos dos ventos alísios do que a cidade II. - INCORRETA - porém temos que pensar que a questão não da a localidade dos climogramas, a princípio podemos inferir que o climograma I está se referindo a região Norte, e é muito parecido com o climograma da cidade de Manaus, e na cidade II temos um climograma de uma cidade provavelmente de clima subtropical. Assim se for poderíamos inferir que o climograma I, como está na região norte sofreria com os efeitos dos ventos alísios mais que a cidade II. Mas como a questão pede o que se permite afirmar, então teríamos a letra B como mais correta. Isso porque os ventos alísios podem influenciar de diferentes formas cada localidade, por isso que não nos permite assinalar essa alternativa.

 

Monitor: Igor M. Moreira



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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