Questão 14060

(Fgv 2012) Assinale a alternativa que associa corretamente um tipo climático ao tipo de vegetação zonal que a ele corresponde:

A

Clima Equatorial/ Vegetação esclerófila (chaparral, maquis)

B
Clima Tropical/ Savanas
C
Clima Mediterrâneo/ Florestas temperadas caducifólias
D
Clima Temperado / Florestas pluviais tropicais
E
Clima subtropical árido/ Estepes

Gabarito: Clima Tropical/ Savanas

Resolução:

a)Incorreta, pois, a vegetação esclerófila é uma vegetação, principalmente rateira, adaptada a longos períodos de seca e calor, associado a locais de clima temperado que no verão ficam secos e quentes, como na Califórnia onde encontramos o chaparral e na França onde encontramos o maquis. Logo, não corresponde ao clima equatorial que é majoritariamente quente e úmido.

b)Correta, pois, as Savanas, assim como o Cerrado, são encontradas, apenas, nas regiões tropicais do globo, como temos na África e no Brasil.

c)Incorreta, pois, no clima mediterrâneo não há florestas temperadas, mas, uma vegetação própria, a floresta mediterrânea, formada por maquis e garrigue, que são vegetações, majoritariamente, rasteiras.

d)Incorreta, pois, no clima temperado temos florestas temperadas, e não florestas pluviais tropicais, que são de clima tropical.

e)Incorreta, pois, nos climas subtropicais áridos temos vegetações desérticas e tundras, e não estepes que dependem de umidade para manterem suas gramíneas, normalmente, verdes.



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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