(FGV - 2000) Derrotada nas duas guerras mundiais, a Alemanha esteve dividida por quarenta anos. A respeito das mudanças nas fronteiras alemãs, é correto afirmar que:
Os acordos de Potsdam, no final da Segunda Guerra Mundial, dividiram o território alemão em três zonas de ocupação: norte-americana, germânica e russa.
A cidade de Berlim, localizada na ex-República Democrática Alemã - de regime socialista - foi dividida em dois setores: ocidental capitalista, de economia de mercado, e o oriental socialista, de economia estatal.
A queda do muro de Berlim em 1989 possibilitou a reunificação da Alemanha, mas ao contrário do que se previa, tal fato enfraqueceu sua condição de potência mundial, devido à xenofobia e à ação de grupos neonazistas.
A Alemanha Ocidental comandou o processo de reunificação do território germânico no final da década de 1980, sem altos custos, pois a Alemanha Oriental figurava entre os países europeus mais industrializados e de elevada renda per capita.
A ex-República Federal Alemã e a ex-República Democrática Alemã constituíram o centro do conflito entre EUA e ex-URSS durante a Guerra Fria, sendo a primeira ligada ao Pacto de Varsóvia e a segunda, à OTAN.
Gabarito:
A cidade de Berlim, localizada na ex-República Democrática Alemã - de regime socialista - foi dividida em dois setores: ocidental capitalista, de economia de mercado, e o oriental socialista, de economia estatal.
a) Os acordos de Potsdam, no final da Segunda Guerra Mundial, dividiram o território alemão em três zonas de ocupação: norte-americana, germânica e russa.
Incorreto. A Alemanha foi dividida em 4 setores inicialmente, administrada por Reino Unido, França, EUA, e URSS, e logo depois entre Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental.
b) A cidade de Berlim, localizada na ex-República Democrática Alemã - de regime socialista - foi dividida em dois setores: ocidental capitalista, de economia de mercado, e o oriental socialista, de economia estatal.
Correta.
c) A queda do muro de Berlim em 1989 possibilitou a reunificação da Alemanha, mas ao contrário do que se previa, tal fato enfraqueceu sua condição de potência mundial, devido à xenofobia e à ação de grupos neonazistas.
Incorreto. Não houve o enfraquecimento de sua condição de potência mundial, ao contrário, a Alemanha pode ser considerada uma das grande potências mundiais.
d) A Alemanha Ocidental comandou o processo de reunificação do território germânico no final da década de 1980, sem altos custos, pois a Alemanha Oriental figurava entre os países europeus mais industrializados e de elevada renda per capita.
Incorreto. A Alemanha Ocidental, lado capitalista, que figurava entre os países europeus mais industrializados e de elevada renda per capita, e não a Alemanha Oriental.
e) A ex-República Federal Alemã e a ex-República Democrática Alemã constituíram o centro do conflito entre EUA e ex-URSS durante a Guerra Fria, sendo a primeira ligada ao Pacto de Varsóvia e a segunda, à OTAN.
Incorreto. O Pacto de Varsóvia era um pacto militar entre os países socialistas, e a República Federal Alemã era a parte capitalista.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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