(Fgv 2015) A população brasileira cresceu 0,86% entre 2013 e 2014, segundo o IBGE. O total de habitantes nos 5570 municípios do país chegou a 202.768.562 habitantes em julho de 2014, mas o percentual de crescimento não foi uniforme em todos eles.
A partir dos dados da tabela e dos seus conhecimentos sobre a população brasileira, é correto concluir que
os municípios de médio porte são importantes centros regionais em seus estados, ou integrantes das principais regiões metropolitanas, configurando-se como áreas de atração migratória.
o grande crescimento dos municípios de pequeno porte deve-se ao rápido aumento da natalidade e da política de sustentabilidade desses municípios.
o maior crescimento percentual da população foi registrado nos municípios das capitais dos estados mais populosos do Brasil.
os dados divulgados evidenciam que o dinamismo populacional do Brasil está seguindo novas rotas, particularmente rumo aos maiores municípios portuários da região Sudeste.
ocorre cada dia mais a concentração da população brasileira nos municípios das capitais estaduais mais populosas, devido ao custo de vida mais baixo, às melhores oportunidades de trabalho e maior infraestrutura urbana.
Gabarito:
os municípios de médio porte são importantes centros regionais em seus estados, ou integrantes das principais regiões metropolitanas, configurando-se como áreas de atração migratória.
O IBGE fez análises do crescimento elevado das cidades de médio porte, nos censos de 2000 e 2010. Estão incorretas a alternativa b, pois, a natalidade sofre redução no Brasil; a c, já que as capitais dos estados mais populosos (SP, RJ, MG, BA) tiveram crescimento abaixo de 0,84; a d, uma vez que o deslocamento populacional ocorre em direção às cidades de médio porte do interior dos estados e a e, porque o maior crescimento não ocorre nas capitais mais populosas (como SP), que têm elevado custo de vida.
CORRETA A
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
Ver questão
(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
Ver questão
(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
Ver questão