Questão 14332

(Fgv 2015) Cerca de 805 milhões de pessoas no mundo, uma em cada nove sofre de fome, de acordo com um novo relatório das Nações Unidas divulgado hoje [16/09/2014]. O relatório é publicado anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PAM).
http://www.fao.org/news/story/pt/item/243923/icode/ 


Sobre a fome no mundo atual, é correto afirmar:

A

O aumento global do número de pessoas com fome registrado na última década é um dos resultados mais perversos do processo de globalização em curso.

B

Na África subsaariana, mais de uma em cada quatro pessoas permanecem cronicamente desnutridas, enquanto na Ásia, região mais populosa do mundo, vive a maioria dos desnutridos.

C

Nos países em desenvolvimento, inexistem estratégias de combate à fome ou redes de proteção social para os mais vulneráveis, pois eles não possuem estruturas estatais capazes de atuar nesse sentido.

D

Crises econômicas sequenciais, baixa produtividade agrícola e pobreza explicam por que a América Latina é a região do planeta que mais padece de insegurança alimentar.

E

Entre todos os países em desenvolvimento, apenas o Brasil vai atingir a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de zerar os casos de fome até 2015.

Gabarito:

Na África subsaariana, mais de uma em cada quatro pessoas permanecem cronicamente desnutridas, enquanto na Ásia, região mais populosa do mundo, vive a maioria dos desnutridos.



Resolução:

Na última década, houve uma redução do número de pessoas com fome. A despeito disso, grande parcela das populações da África Subsaariana e da Ásia meridio nal figuram entre os mais atingidos pelo flagelo. Apesar das estratégias adotadas para o combate à fome, por países do Sul, especialmente pelos países emergentes, o número de subnutridos permanece elevado, pois tais estratégias, de fato, não conseguem superar problemas relacionados com as desigualdades sociais, precária infraestrutura e baixa produti vidade agrícola, que contribuem para a manutenção do quadro de subnutrição crônica. Parte considerável dos países do Sul não conseguirá atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pelo PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, para 2015.

a)O aumento global do número de pessoas com fome registrado na última década é um dos resultados mais perversos do processo de globalização em curso.

Incorreta. Ocorreu uma gigantesca diminuição de pessoas passando fome no mundo, principalmente devido a globalização. A diminuição consiste principalmente nos países asiáticos, como a China.

b) Na África subsaariana, mais de u ma em cada quatro pessoas permanecem cronicamente desnutridas, enquanto na Ásia, região mais populosa do mundo, vive a maioria dos desnutridos.

Incorreta. Exatamente, lembrando que a região mais populosa do planeta se encontra na Ásia, com a China e Índia.

c) Nos países em desenvolvimento, inexistem estratégias de combate à fome ou redes de proteção social para os mais vulneráveis, pois eles não possuem estruturas estatais capazes de atuar nesse sentido.

Incorreta. Países como o Brasil e China tem diversos problemas para erradicar a fome em seu país.

d) Crises econômicas sequenciais, baixa produtividade agrícola e pobreza explicam por que a América Latina é a região do planeta que mais padece de insegurança alimentar.

Incorreta. A América Latina não é região que mais padece de insegurança alimentar, sim a África e Ásia.

e) Entre todos os países em desenvolvimento, apenas o Brasil vai atingir a meta dos Objetivos de Desen volvimento do Milênio (ODM) de zerar os casos de fome até 2015.

Incorreta. O Brasil ainda não atingiu a meta.

 



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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