(Fgv 2015) A existência nacional da Libéria está “seriamente ameaçada” pelo vírus mortal do Ebola, que está “se espalhando como fogo e devorando tudo em seu caminho”, disse o ministro da Defesa do país ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (09/09/2014).
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/ebola-ameaca-seriamente-a-existencia-da-liberia-dizministro
Sobre esse tema, é correto afirmar:
A epidemia está presente em países como Libéria, Guiné e Serra Leoa, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que se trata de um problema da região e que não há risco de disseminação internacional.
Na Libéria, os efeitos da atual epidemia de Ebola se fazem sentir não apenas na infraestrutura do sistema de saúde, já sobrecarregada, mas também na segurança pública e no conjunto da economia.
Contrariando recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Libéria se recusou a estabelecer áreas de quarentena e a impor toque de recolher, fato que aumenta as possibilidades de contaminação.
Por causa da epidemia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou a suspensão de viagens aéreas para a Libéria e demais países afetados, mesmo de aviões de carga que levem alimentos e remédios.
Apesar da epidemia, nenhum país africano fechou fronteiras ou adotou restrições comerciais com as áreas atingidas, seguindo orientações da União Africana (UA).
Gabarito:
Na Libéria, os efeitos da atual epidemia de Ebola se fazem sentir não apenas na infraestrutura do sistema de saúde, já sobrecarregada, mas também na segurança pública e no conjunto da economia.
Na Libéria, os efeitos da atual epidemia de Ebola se fazem sentir não apenas na infraestrutura do sistema de saúde, já sobrecarregada, mas também na segurança pública e no conjunto da economia. É de conhecimento geral que os surtos de epidemia das mais diversas doenças se concentrem principalmente em países pobres onde a baixa infraestrutura da saúde e do saneamento básico fazem parte da vida das pessoas de diversas partes do mundo. E de acordo com o OMS o surto de ebola que estava ocorrendo nesses países da África foi o maior surto de febre hemorrágica do mundo, levando milhares de pessoas a morte, os números diminuíram nos últimos anos mas continuam sendo um problema.
CORRETA B
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
Ver questão
(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
Ver questão
(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
Ver questão