(Ufu 2005) A Índia possui aproximadamente 3,3 milhões de Km2. É formada por vinte e seis estados e territórios onde habitam mais de um bilhão de pessoas, 16,6% da população mundial. No país, existem dezesseis línguas regionais e mais 1.600 dialetos reconhecidos pela Constituição. A Índia compõe-se de quatro regiões geográficas: a Cordilheira do Himalaia, a Planície Indo-Gangética, o Planalto do Decã e o deserto de Thar; apresenta, ainda, três estações climáticas definidas pelas monções: a estação quente, a das monções e a denominada localmente de fresca.
GANERI, Anita. "Explorando a Índia". Trad. M. Vilela. São Paulo: Ática, 2002. (Suplemento de atividades)
Com base nas informações apresentadas, marque a alternativa que NÃO condiz com a complexa realidade indiana.
No contexto econômico atual, a Índia tem se destacado mundialmente pelo seu desenvolvimento em setores de tecnologia avançada (energia nuclear, satélites artificiais) e de informática, que se desenvolveram em polos industriais como Bombaim, Délhi e Balgalore.
Tendo superado o problema do crescimento demográfico e o da expansão populacional das cidades, a Índia tem apresentado um grande desenvolvimento promovido pela estatização econômica e pela liberalização comercial.
O país apresenta graves problemas sociais e culturais, tais como: precárias condições de habitação e saneamento básico, fome e desnutrição, elevada taxa de desemprego, grande desigualdade na distribuição de renda, alta taxa de mortalidade infantil e baixa expectativa de vida.
Nos últimos anos a produção agrícola da Índia aumentou muito, porém ocorreu a substituição de grande parte das culturas alimentares pelas de exportação, ocasionando graves consequências para a alimentação da população indiana.
Gabarito:
Tendo superado o problema do crescimento demográfico e o da expansão populacional das cidades, a Índia tem apresentado um grande desenvolvimento promovido pela estatização econômica e pela liberalização comercial.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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