(Uncisal 2012) As pesquisas realizadas pela Fundação Getúlio Vargas, pelo IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) colocam Alagoas em situação crítica em termos de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). A resposta a tal estado de coisas deve levar em consideração a complexidade do problema e a multiplicidade de fatores que favorecem a sua ocorrência. Ela não deve ser realizada a partir de ações isoladas, mas precisa ser imediata, efetiva e constante para que a situação seja revertida em médio prazo, afirmam os especialistas.
Qual das opções abaixo apresenta um fator determinante para os baixos índices de desenvolvimento social de Alagoas.
A falta de recursos naturais exploráveis que gerem emprego e aumentem a arrecadação de tributos.
As ações do crime organizado.
A enorme dívida pública.
A violência política.
A predominância de relações impessoais na administração pública.
Gabarito:
A enorme dívida pública.
A situação crítica do IDH de Alagoas se deve à enorme dívida pública do estado, resultado de um histórico de irresponsabilidades na administração política.
O modelo político de Alagoas é fundamentado na oligarquia do poder agrário, de forma que busca defender os interesses imediatos dessa elite rural (predominância de relações pessoais na administração pública). A tácita aliança formada pela elite e o Estado impede qualquer chance real de mudança e, consequentemente, impede o surgimento de oportunidades socioeconômicas, assim como inibe as ações de incentivo à produção no campo e na cidade (capazes de promover a independência econômica do estado em relação à União).
Mais especificamente, um evento pontual, no final do século XX, foi responsável pelo aumento da dívida pública do Alagoas. Em 1988, o governador do estado Fernando Collor de Melo fechou um acordo entre as usinas de açúcar e álcool, principais empresas contribuintes do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) no estado, que permitia a redução de cargas tributárias. A consequência foi uma grande queda na receita estatal, o que agravou a histórica crise social e econômica da região. O quadro de falência levou o governo federal, então, a fazer uma intervenção não oficial em 1997.
A: Os recursos naturais, em todo o Brasil da época, não constituiam um problema de escassez.
B e D: O crime organizado e a violência política não eram proeminentes Alagoas.
E: As relações impessoais seriam o ideal para o sistema de administração pública. No entanto, são as relações pessoais, caracterizadas pela valorização dos interesses privados em detrimento do bem comum, que marcam o manejo político-público brasileiro. A corrupção, o repasse de propinas, uso de caixas 2 e laranjas, bem como a falta de investimento em infraestrutura de base, enfim, inúmeras características são marcas da pessoalidade na administração pública do país, que mostram o descaso para com os interesses coletivos.
(Uncisal 2012) Os preceitos que fundam a democracia grega clássica e a democracia contemporânea diferem na definição de cidadão que cada uma apresenta. Ao contrário da Grécia Antiga, a nossa democracia possui características próprias que refletem a evolução do pensamento e o avanço da participação política. No tocante a mulher, sua exclusão no contexto da democracia clássica encontra justificativa
Ver questão(Uncisal 2012) O conhecimento mítico apresenta características próprias que o diferencia de outros modos de conhecer. Ele invariavelmente se vincula ao conhecimento religioso, mas conserva suas funções especificas: acomodar e tranquilizar o homem em meio a um mundo caótico e hostil. Nas sociedades em que ele se apresenta como um modo válido de explicação da realidade assume uma abrangência tamanha que determina a totalidade da vida, tanto no âmbito público como privado. Com referência ao conhecimento mítico, é incorreto afirmar que
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(UNCISAL - 2011)
Na Grécia Antiga, o filósofo Sócrates ficou famoso por interpelar os transeuntes e fazer perguntas aos que se achavam conhecedores de determinado assunto. Mas durante o diálogo, Sócrates colocava o interlocutor em situação delicada, levando-o a reconhecer sua própria ignorância. Em virtude de sua atuação, Sócrates acabou sendo condenado à morte sob a acusação de corromper a juventude, desobedecer às leis da cidade e desrespeitar certos valores religiosos. Considerando essas informações sobre a vida de Sócrates, assim como a forma pela qual seu pensamento foi transmitido, pode-se afirmar que sua filosofia
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(UNCISAL - 2011)
Um dos textos mais consagrados da história da filosofia é a alegoria da caverna, escrito por Platão. Sobre esse texto, pode-se afirmar que
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