(FGV 2005) APÓS 8 MORTES, BRASÍLIA INICIA CAMPANHA CONTRA HANTAVIROSE.
Depois de confirmada a oitava morte por hantavirose em Brasília, (...) o governo do Distrito Federal anunciou neste sábado o lançamento de uma ampla campanha de esclarecimento de dúvidas e formas de prevenção da doença (...) com a distribuição de 250 000 panfletos e visita de técnicos às residências ...
("O Estado de S. Paulo", 31.07.2004)
A figura é uma das que ilustram o panfleto distribuído pela Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal. Na figura original, nos boxes numerados de 1 a 5 há indicações corretas de medidas que devem ser tomadas para se prevenir a doença. Nesta reprodução, os textos foram apagados dos boxes e transcritos após a figura. Contudo, quando da transcrição, o conteúdo de um dos boxes foi alterado e não corresponde ao texto original.
FIQUE LONGE DA HANTAVIROSE AFASTANDO O PERIGO DE VOCÊ.
1. Manter as janelas protegidas com telas para impedir a entrada de mosquitos.
2. Manter a área ao redor da base da casa limpa.
3. Casas construídas com espaço livre entre o chão e a casa, colocar cascalho.
4. Ao redor da moradia, materiais com lenha devem ser acumulados sobre estrados.
5. Fechar todos os buracos com cimento.
O texto que traz uma medida não eficaz para a prevenção da hantavirose é o de número
1
2
3
4
5
Gabarito:
1
A hantavirose é uma zoonose viral transmitida por roedores. Dessa forma, das medidas apresentadas na questão, a única que não é eficaz para prevenir essa doença é a medida 1. Gabarito alternativa "A".
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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