“Cada indivíduo deve encontrar um aspecto do mito que se relacione com sua própria vida. Os mitos têm basicamente quatro funções. A primeira é a função mística – e é disso que venho falando, dando conta da maravilha que é o universo, da maravilha que é você, e vivenciando o espanto diante do mistério. Os mitos abrem o mundo para a dimensão do mistério, para a consciência do mistério que subjaz a todas as formas. Se isso lhe escapar, você não terá uma mitologia. Se o mistério se manifestar através de todas as coisas, o universo se tornará, por assim dizer, uma pintura sagrada. Você está sempre se dirigindo ao mistério transcendente, através das circunstâncias da sua vida verdadeira. A segunda é a dimensão cosmológica, a dimensão da qual a ciência se ocupa, mostrando qual é a forma do universo, mas fazendo-o de uma tal maneira que o mistério, outra vez, se manifeste. Hoje, tendemos a pensar que os cientistas detêm todas as respostas. Mas os maiores entre eles dizem-nos: “Não, não temos todas as respostas. Podemos dizer-lhe como a coisa funciona, mas não o que é”. Você risca um fósforo. O que é o fogo? Você pode falar de oxidação, mas isso não me dirá nada. A terceira função é sociológica – suporte e validação de determinada ordem social. E aqui os mitos variam tremendamente, de lugar para lugar. Você tem toda uma mitologia da poligamia, toda mitologia da monogamia. Ambas satisfatórias. Depende de onde você estiver. Foi essa função sociológica do mito que assumiu a direção do nosso mundo – e está desatualizada. A quarta função do mito, aquela, segundo penso, com que todas as pessoas deviam tentar se relacionar – a função pedagógica, como viver uma vida humana sob qualquer circunstância. Os mitos podem ensinar-nos isso.”
(CAMPBELL, J. O Poder do Mito. São Paulo: Palas Athenas, 1990. P. 32).
(Unimontes 2009) O mito descreve a maravilha do universo com relatos simbólicos. É incorreto dizer que
os mitos nascem em um universo sagrado e encantado.
a função do mito é explicar de forma coerente a origem da vida, dos deuses e do universo.
a função do mito é acomodar o homem em um mundo assustador.
a narrativa mítica é simbólica e necessita ser interpretada.
Gabarito:
a função do mito é explicar de forma coerente a origem da vida, dos deuses e do universo.
(Unimontes-MG–2009) Leia os fragmentos dos textos.
Texto I
“Um certo Miguilim morava com sua mãe, seu pai e seus irmãos, longe, longe daqui, muito depois da Vereda-do-Frango-d’Água e de outras veredas sem nome ou pouco conhecidas, em ponto remoto, no Mutum. No meio dos Campos Gerais, mas num covão em trechos de matas, terra preta, pé de serra.
Miguilim tinha oito anos. Quando completara sete, havia saído dali, pela primeira vez: o Tio Terêz levou-o a cavalo, à frente da sela, para ser crismado no Sucuriju, por onde o bispo passava. Da viagem, que durou dias, ele guardara aturdidas lembranças, embaraçadas em sua cabecinha.”
ROSA, 1984. p. 13.
Texto II
“Um dos sonhos da minha vida era ter em casa uma piscina. Tinha aprendido a nadar, já havia disputado mesmo uma competição na piscina do Minas Tênis Clube, categoria de petiz, pretendia me tornar campeão, nadando no mínimo tão bem como Tarzã.”
SABINO, 2008. p. 44.
Faça uma leitura comparativa dos fragmentos de textos retirados das narrativas “Campo geral”, de Guimarães Rosa, e O menino no espelho, de Fernando Sabino, e assinale a alternativa que está INCORRETA.
(Unimontes 2011) Durante um experimento, utilizou-se uma mistura gasosa com o propósito de simular a atmosfera de um planeta hipotético. Foram misturados, a 300 ºC, 0,320 g de metano, CH4, 0,175 g de argônio, Ar, e 0,225 g de nitrogênio, N2. Considerando que a pressão parcial do nitrogênio é igual a 0,15 atm, é INCORRETO afirmar que
Ver questão(Unimontes 2014) Os hidroclorofluorocarbonetos, HCFC, têm sido propostos e usados como substituintes dos CFC nas aplicações refrigerantes. As moléculas de HCFC geralmente se quebram antes de atingir a estratosfera e, consequentemente, trazem menos ameaças à camada de ozônio. Um exemplo de HCFC é o CHCℓ2F. Em relação à molécula de CHCℓ2F é CORRETO afirmar:
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(Unimontes 2011)
A figura abaixo apresenta uma série de desintegração nuclear para o Urânio-238 até a formação do núcleo estável de Chumbo-206.
Em relação aos processos de decaimento subsequentes do U-238 até a formação do Pb-206, o número de partículas alfas e betas perdidas corresponde, respectivamente, a
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