(Uff 2007)
SHALL WE DANCE?
planets SPIN.
lightning leaps.
atoms dance.
and so do we.
Skirts bloom at a square dance in Albany, Oregon.
"Its friendship set to music," says Marilyn Schmit, who met her husband on a square dance date 16 years ago.
By Cathy Newman NATIONAL GEOGRAPHIC SENIOR WRITER
NATIONAL GEOGRAPHIC - JULY 2006
1From the first kick of a baby"s foot to the last "Anniversary Waltz," we dance - to internal rhythms and external sounds. 2Before the written word, humans spoke the language of dance. Its as ancient as the 3,400-year-old image of a man with a lute, dancing on a clay plaque discovered in the Middle East.
We dance, not just with our bodies, but from the heart. "Dance is bodies sounding off," says Judith Lynne Hanna, an anthropologist at the University of Maryland. We pour out love and hate, joy and sorrow; appeal to the spirits, gods, and nature; flirt, seduce, court; celebrate birth, death, and everything in between. We even presume to reorder the world, as if, in the Shaker song, by "turning, turning we come round right." Dance is so profane, some religions ban it; so sacred, others claim it.
Dance in America can hardly contain itself. We dance - from Florida to Alaska, from horizon to horizon and sea to sea, in the ballrooms of big cities and whistle-stop bars, in Great Plains Grange halls, church basements, barrio nightclubs, and high school auditoriums. 3We do the polka, waltz, fox-trot, tarantella, jitterbug, samba, salsa, rumba, mambo, tango, bomba, cha-cha, merengue, mazurka, conga, Charleston, two-step, jerk, swim, Watusi, twist, monkey, electric slide, Harlem shake, shim sham shimmy, fandango, garba, gourd dance, corn dance, hora, hopak - as if our lives depended on it. Some believed just that: A medieval superstition averred that dancing in front of Saint Vitus"s statue ensured a year of good health.
We dance out of anguish, to attain solace, and, sometimes, in an attempt to heal. "I remember a couple," says Lester Hillier, owner of a dance studio in Davenport, Iowa. The husband was a retired farmer. His wife, a housewife, wore flat shoes and a floral housedress. "One of their sons had been killed. The devastated parents had a dance lesson booked the day after it happened. They insisted on coming anyway," Hillier recalls.
As the lesson hour drifted to a close, the couple asked for one last dance. They wanted a waltz. And when it ended, she rested her head on his chest; he wrapped his arms around her shoulders. Then they stood still, clinging to one another.
Dance, like the rhythm of a beating heart, is life. It is, also, the space between heartbeats. It is, said choreographer Alwin Nikolais, what happens between here and there, between the time you start and the time you stop. "It is," says Judith Jamison, artistic director of the Alvin Ailey American Dance Theater, 4"as close to God as you are going to get without words."
To dance is human. To dance is divine.
Glossary:
anniversary - celebração de bodas
lute - alaúde (instrumento musical de cordas)
clay - argila
averred - afirmava
solace - consolo
The present tense of the verbs in the text subtitle ("Planets spin ... and so do we") is used to express
future events
non-repeated actions
temporary agenda
unexpected actions
permanent truths
Gabarito:
permanent truths
(Uff 2012)
TEXTO I
A Rede Veia Luiz Queiroga e Cel. Ludugero
Eu tava com a Felomena
Ela quis se refrescar
O calor tava malvado
Ninguém podia aguentar
Ela disse meu Lundru
Nós vamos se balançar
A rede veia comeu foi fogo
Foi com nois dois pra lá e pra cá
Começou a fazer vento com nois dois a palestrar
Filomena ficou beba de tanto se balançar
Eu vi o punho da rede começar a se quebrar
A rede veia comeu foi fogo
Só com nois dois pra lá e pra cá
A rede tava rasgada e eu tive a impressão
Que com tanto balançado nois terminava no chão
Mas Felomena me disse, meu bem vem mais pra cá
A rede veia comeu foi fogo
Foi com nois dois pra lá e pra cá
Disponível em http://www.luizluagonzaga.mus.br/index.php? option=com_content&task=view&id=&&&Itemid= 103 Acessado em: 02 ago 2011.
TEXTO II
Pescaria Dorival Caymmi
Ô canoeiro, bota a rede, bota a rede no mar ô canoeiro, bota a rede no mar.
Cerca o peixe, bate o remo, puxa a corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa a rede do mar.
Vai ter presente pra Chiquinha ter presente pra laiá, canoeiro, puxa a rede do mar.
Cerca o peixe, bate o remo, puxa a corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa a rede do mar.
Louvado seja Deus, ó meu pai.
Disponível em: http://www.miltonnascimento.com.br/#/obra. Acessado em: 02 ago 2011.
TEXTO III
A Rede Lenine e Lula Queiroga
Nenhum aquário é maior do que o mar
Mas o mar espelhado em seus olhos
Maior me causa o efeito
De concha no ouvido
Barulho de mar
Pipoco de onda
Ribombo de espuma e sal
Nenhuma taça me mata a sede Mas o sarrabulho me embriaga Mergulho na onda vaga E eu caio na rede, Não tem quem não caia E eu caio na rede, Não tem quem não caia
Às vezes eu penso que sai dos teus olhos o feixe De raios que controla a onda cerebral do peixe
Nenhuma rede é maior do que o mar Nem quando ultrapassa o tamanho da Terra Nem quando ela acerta, Nem quando ela erra Nem quando ela envolve todo o Planeta
Explode e devolve pro seu olhar O tanto de tudo que eu tô pra te dar Se a rede é maior do que o meu amor Não tem quem me prove Se a rede é maior do que o meu amor Não tem quem me prove
Disponível em: http://www.lenine.com.br/faixa/a-rede-1 Acessado em: 02 ago 2011.
TEXTO IV
Nina Chico Buarque
Nina diz que tem a pele cor de neve
E dois olhos negros como o breu Nina diz que, embora nova
Por amores já chorou
Que nem viúva Mas acabou, esqueceu
Nina adora viajar, mas não se atreve
Num país distante como o meu
Nina diz que fez meu mapa
E no céu o meu destino rapta
O seu
Nina diz que se quiser eu posso ver na tela
A cidade, o bairro, a chaminé da casa dela
Posso imaginar por dentro a casa
A roupa que ela usa, as mechas, a tiara
Posso até adivinhar a cara que ela faz
Quando me escreve
Nina anseia por me conhecer em breve
Me levar para a noite de Moscou
Sempre que esta valsa toca
Fecho os olhos, bebo alguma vodca
E vou
Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=nina_2011.htm
Uma língua varia em função de aspectos sociais, localização geográfica e uso de diferentes registros, ligados às situações de comunicação.
Marque a alternativa que analisa corretamente a ocorrência de variação linguística nos textos
(UFF - 2010)
A DESCOBERTA DA AMÉRICA E A BARBÁRIE DOS CIVILIZADOS
– A conquista da América pelos europeus foi uma tragédia sangrenta. A ferro e fogo! Era a divisa dos cristianizadores. Mataram à vontade, destruíram tudo e levaram todo ouro que havia.
Outro espanhol, de nome Pizarro, fez no Peru coisa idêntica com os incas, um povo de civilização muito adiantada que lá existia. Pizarro chegou e disse ao imperador inca que o papa havia dado aquele país aos espanhóis e ele viera tomar conta. O imperador inca, que não sabia quem era o papa, ficou de boca aberta, e muito naturalmente não se submeteu. Então Pizarro, bem armado de canhões conquistou e saqueou o Peru.
– Mas que diferença há, vovó, entre estes homens e aquele Átila ou aquele Gengis-Cã que marchou para o ocidente com os terríveis tártaros, matando, arrasando e saqueando tudo?
– A diferença única é que a história é escrita pelos ocidentais e por isso torcida a nosso favor.
Vem daí considerarmos como feras aos tártaros de Gengis-Cã e como heróis com monumentos em toda parte, aos célebres “conquistadores” brancos. A verdade, porém, manda dizer que tanto uns como outros nunca passaram de monstros feitos da mesmíssima massa, na mesmíssima forma. Gengis-Cã construiu pirâmides enormes com cabeças cortadas aos prisioneiros. Vasco da Gama encontrou na Índia vários navios árabes carregados de arroz, aprisionou-os, cortou as orelhas e as mãos de oitocentos homens da equipagem e depois queimou os pobres mutilados dentro dos seus navios.
Monteiro Lobato, História do mundo para crianças. Capítulo LX
Monteiro Lobato narra a história das civilizações sob um ponto de vista crítico contrário à tradição ocidental, evidenciando as diferenças de comportamento entre as civilizações.
Assinale a opção que exemplifica a disparidade das visões no encontro histórico de civilizações diferentes.
Ver questão
(Uff 2007)
A temática sobre a diversidade da Baía de Guanabara tem motivado a criação de textos em linguagem verbal e linguagem não-verbal, produzindo sentidos crítico, humorístico, poético, informativo etc.
Assinale, na sequência de textos verbais e não-verbais, APENAS aquele que é PREDOMINANTEMENTE INFORMATIVO.
(UFF-RJ-2006)
Assinale a opção que DIVERGE da atitude do eu-lírico no poema
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