(UPF - 2015)
La Educación en la era digital
La era digital ha revolucionado nuestra forma de comunicarnos, de relacionarnos con amigos y personas de nuestro entorno laboral, de obtener información, ha generado nuevas vías y formatos de buscar noticias, y ha creado nuevas formas de ocio. Los jóvenes (1y los que ya no lo son tanto) han adoptado este 2lenguaje como su forma natural de relacionarse con el mundo, lo que ha creado una demanda tal que cada hogar, cada 3oficina, cada aeropuerto, aspira a tener conexión a Internet. 4Sin embargo, como dijo el presidente Obama cuando presentó la iniciativa ConnectED: «¿Por qué en un país en el que esperamos tener acceso a Wi-Fi mientras tomamos un café, no lo deberíamos tener en nuestros colegios?».
El presidente Rajoy ha presentado recientemente un proyecto con un ambicioso objetivo: conectar todos los centros escolares sostenidos con fondos públicos a Internet de alta velocidad. En realidad, el objetivo es aún más ambicioso, puesto que se pretende conectar a todos los alumnos de estos centros, que son más de 6,5 millones. El modelo de «aula de informática», donde un grupo limitado de alumnos puede trabajar unas horas en un ordenador común, ha quedado obsoleto. Para que cada alumno tenga conexión continua y de calidad es necesario conectar todos y cada uno de los pupitres. Puesto que un centro escolar tiene de media cientos de usuarios más que un hogar, es necesario que la conexión sea a través de banda ancha ultrarrápida.
Este proyecto permitirá que todos los alumnos tengan acceso a los mejores recursos de educación a escala mundial. Los contenidos curriculares de otros profesores, vídeos de otras clases, recursos didácticos desarrollados por expertos, 5al igual que todos los libros digitales, estarán al alcance de un click con la yema de sus dedos. Este aula sin fronteras será igual para todos los alumnos, independientemente de que vivan en una gran ciudad o en un pequeño pueblo remoto. De esta forma, se superará la brecha digital que aún divide las zonas rurales de las urbanas, convirtiéndose en un potente elemento de fomento de la equidad.
Además, la mochila digital se convertirá en una realidad efectiva, disminuyendo el coste del material escolar, y mejorando su versatilidad y 6capacidad de adaptación a un entorno en continua evolución. Pero la universalización del acceso a Internet de alta velocidad en los centros no sólo es un beneficio y una herramienta para los estudiantes. Maestros y profesores tienen también mucho que ganar con ella. La incorporación de las aulas a la era digital permite una revolución en la metodología de la enseñanza, que requiere de un cambio tanto en el papel del profesor como en el del alumno. El profesor deja de ser un mero transmisor unilateral de conocimientos, para pasar a ser un supervisor del desarrollo individual de cada alumno, y un promotor del trabajo en equipo, la creatividad, y la aplicación del conocimiento a la resolución de problemas complejos. Las tecnologías de la información no son ni mucho menos un sustituto del profesorado sino - al contrario -un potenciador de su papel. Los alumnos, por su parte, dejan de ser sujetos pasivos, pues pasan a tener un protagonismo y una responsabilidad importantes en la definición y consecución de sus metas educativas; en la búsqueda y valoración de las fuentes de información. El proceso de aprendizaje pasa, por tanto, a ser más individualizado, interactivo y apasionante.
Finalmente, las tecnologías de la información permiten que los docentes intercambien contenidos curriculares, además de buenas prácticas y materiales que elaboran ellos mismos. Las redes de profesores permiten establecer diálogo entre ellos, que en España aún es muy limitado. De esta forma, nuestros profesores se podrán incorporar a las redes de docentes que ya existen a nivel mundial, y que representan un enorme laboratorio de ideas sobre las mejores metodologías docentes.
(GOMENDIO, Montserrat. La Educación en la era digital. Disponível em: http://www.elmundo.es/opinion/2015/04/15/552d4036ca4741877c8b4575.html. Adaptado.)
La palabra "lenguaje" (ref. 2) es masculina en español y femenina en portugués. ¿Qué otras palabras presentan esa misma clasificación?
Costumbre – viaje.
Presente – legumbre.
Nariz – sangre.
Aprendizaje – árbol.
Leche – coraje.
Gabarito:
Aprendizaje – árbol.
(Upf 2015)
Leia as seguintes afirmações sobre o Padre Antônio Vieira e a sua obra:
I. O autor é considerado, por vários escritores e críticos literários posteriores a ele, como um dos maiores mestres da língua portuguesa.
II. Seu espírito contemplativo e sua vocação religiosa impediram-no de abordar, em seus escritos, as questões políticas e sociais de sua época.
III. O Sermão da sexagésima expõe a sua arte de pregar.
Está correto apenas o que se afirma em:
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(UPF - 2012)
Reforma na corrupção
Como previsto, já 19arrefece o mais recente debate sobre corrupção. Ainda se discute, sem muito entusiasmo, a absolvição de uma deputada que foi filmada recebendo um 3dinheirinho suspeito, mas isso aconteceu antes de ela ser deputada, de maneira que não vale. Além da forte tendência de os parlamentares não punirem os seus pares, havia o risco do precedente. Não somente o voto é indecentemente secreto nesses casos, como o precedente poderia 5expor os pescoços de vários outros deputados. 15O que o deputado faz enquanto não é deputado não tem importância, mesmo que ele seja tesoureiro dos ladrões de Ali Babá.
4Aliás, me antecipando um pouco ao que pretendo propor, me veio logo uma ideia prática para acertar de vez esse negócio de deputado cometendo crimes durante o exercício do mandato. Às vezes - 6e lembro que errar é humano - o sujeito comete 16esses 2crimezinhos distraído. Esquece, em perfeita boa-fé, que exerce um mandato parlamentar e aí perpetra a falcatrua. Fica muito chato para ele, se ele for flagrado, e seus atos podem sempre vir à tona, expostos pela imprensa impatriótica. Não é justo submeter o deputado a essa tensão permanente, afinal de contas, ele é gente como nós.
Minha ideia, 10como, modéstia à parte, costumam ser as grandes ideias, é muito simples: os deputados usariam uniforme. Não daria muito trabalho 20contratar (com dispensa de licitação, dada a urgência do projeto), um estúdio de alta-costura francês ou italiano, ou ambos, para desenhar esse uniforme. Imagino que seriam mais de um: o de trabalho, usado só excepcionalmente, o de gala, o de visitar eleitores e assim por diante. Enquanto estiver de uniforme, o deputado é responsabilizado pelos seus atos ilícitos ou indecorosos. Mas, se estiver à paisana, não se encontra no exercício do mandato e, portanto, pode fazer o que quiser. (...)
Mas isso é um mero detalhe, uma providência que melhor seria avaliada no conjunto de uma reforma séria, que levasse em conta nossas características culturais e nossas tradições. (...)O que cola mesmo 7aqui são os ensinamentos de líderes como o ex-presidente (1gozado, o "ex" enganchou aqui no teclado, quase não sai), que, em várias ocasiões, torceu o nariz para denúncias de corrupção e disse que 8aqui era assim mesmo, sempre tinha sido feito assim e não ia mudar a troco de nada. E assumia posturas coerentes com esse ponto de vista. (...)
Contudo, quando se descobre mais um caso de 11corrupção, a vida republicana fica bagunçada, as coisas não andam, perde-se trabalho em investigações, gasta-se tempo prendendo e soltando gente e a imprensa, 13que só serve para atrapalhar, fica cobrando explicações, embora já saibamos que explicações serão: primeiro desmentidos e em seguida promessas de pronta e cabal investigação, com a consequente punição dos culpados. Não acontece nada e perdura essa situação 12monótona, que às vezes paralisa o País.
A realidade se exibe diante de nós e não 17a vemos. Em lugar de querer suprimir nossas práticas seculares, que hoje tanto prosperam, por que não 18aproveitá-las em nosso favor? (...) O 14brasileiro preocupado com o assunto já pode sonhar com uma corrupção moderna, dinâmica e geradora de empregos e renda. E não pensem que esqueci as famosas classes menos favorecidas, como se dizia antigamente. O mínimo que antevejo é o programa Fraude Fácil, em que qualquer um poderá habilitar-se ao exercício da boa corrupção, em seu campo de ação favorito. Acho que dá certo, é só testar. E ficar de olho, para não deixar que algum 9corrupto corrupto passe a mão no fundo todo, assim também não vale.
João Ubaldo Ribeiro, O Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,reforma-na-corrupcao,768238,0.htm. Acesso em: 04-9-2011.
A única alternativa em que o elemento em destaque não corresponde ao complemento verbal, no contexto em que aparece, é:
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(Upf 2016)
Tendo surgido no quadro do(a) ___________, São Bernardo, de Graciliano Ramos, é considerado pela crítica como modelo de romance concomitantemente __________ da literatura brasileira.
Assinale a alternativa cujas informações preenchem corretamente as lacunas do enunciado.
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(Upf 2014)
Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste.
E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.
Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as ideias não vêm, ou vêm muito numerosas – e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel.
Emoções indefiníveis me agitam – inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração.
Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, e as dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.
Lá fora os sapos arengavam, o vento gemia, as árvores do pomar tornavam-se massas negras.
RAMOS, Graciliano. São Bernardo.
A única afirmação que não corresponde ao texto acima é que Paulo Honório, personagem-narrador:
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