Questão 22543

(PUC-Rio - 2016)

Enfermos de ocio: el precio de tomarse 20 días de vacaciones

Kristin Suleng

El síndrome del tiempo libre existe. Sea verano o invierno, no pocos se sienten escacharrados nada más empezar las ansiadas vacaciones. Cuando placeres como tener el despertador apagado, tumbarse en la arena de la playa o llegar a la habitación del hotel se tornan en un suplicio por culpa de un malestar general de pies a cabeza, una sensación de náuseas o de síntomas que anuncian una gripe sin motivo aparente, puede que sufra la enfermedad del ocio. La denominación, real, aunque suene a chanza de El Mundo Today, podría dar luz sobre las posibles razones, todavía inexplicables para la ciencia, que impiden al organismo saborear el descanso vacacional tras haberlo dado todo en el trabajo.

Las vacaciones a veces no son sinónimo de paz y descanso. El cambio de los hábitos, junto con las condiciones climáticas, puede trastocar la idílica pausa a la batalla de los atascos-oficina-casa-familia, con el riesgo de exponernos a patologías que van desde las lesiones cutáneas por la exposición solar, infecciones de hongos o picaduras de insectos; a procesos gastrointestinales de origen infeccioso o por intoxicaciones alimenticias y la presencia de enfermedades importadas de otros países a los que se ha viajado, como apunta Marta Martínez del Valle, secretaria de información de la Sociedad Española de Médicos Generales y de Familia (SEMG).

A ese catálogo de enfermedades hay que añadirle una nueva complicación: ponerse malo por dejar de trabajar. Aunque apenas hay artículos científicos que fundamenten su existencia, como observa la doctora Martínez del Valle, hace poco más de una década, el psicólogo holandés Ad Vingerhoets, de la Universidad de Tilburg, aquejado de la sensación de enfermedad durante el tiempo libre de los fines de semana y las navidades, se propuso buscar un patrón de síntomas como explicación a la falta de energía durante las vacaciones en personas que nunca enferman durante el estrés laboral.

Tras encuestar a 1.128 hombres y 765 mujeres, con edades comprendidas entre los 16 y los 87 años, el estudio estimó que alrededor del 3% de la población puede padecer este trastorno durante los fines de semana y las vacaciones con síntomas como el dolor de cabeza, migrañas, fatiga, daño muscular, náuseas o un estado similar al resfriado o la gripe. En la mayoría de casos, los pacientes sufrían el síndrome durante diez años, surgiendo tras acontecimientos importantes de la vida, como una boda, el nacimiento del primer hijo o el cambio de un puesto de trabajo.

Según el estudio, el perfil medio del enfermo del ocio se define por el perfeccionismo y la ansiedad por avanzar, una excesiva carga de faena y un gran sentido de la responsabilidad, características que hacen muy difícil desconectar del trabajo. La preocupación por el mundo externo cuando trabajamos compite con la información del propio cuerpo, afirma el autor de la investigación, de forma que en ambientes de estrés nuestra atención se desvía de los posibles síntomas problemáticos, mas, por el contrario, los momentos de relajación o aburrimiento favorecen la alerta sobre las señales del organismo. Esta condición podría demostrar la capacidad de los individuos de posponer la enfermedad a un momento más adecuado, al tiempo que aportaría un valor positivo al estrés como factor de resistencia a patologías, contra la creencia popular.

(...)

KRISTIN, Suleng. Cest: www.elpaís.es. 15 jul. 2015. 12:08

En el fragmento “La denominación, real, aunque suene a chanza de El Mundo Today, podría dar luz sobre las posibles razones, todavía inexplicables para la ciencia, que impiden al organismo saborear el descanso vacacional tras haberlo dado todo en el trabajo.” podemos reemplazar el adverbio “todavía” por

A

pero.   

B

aún.   

C

no obstante.   

D

sin embargo.   

E

aunque.   

Gabarito:

aún.   



Resolução:

 

 



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

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Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

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Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

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Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

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