(ENEM PPL - 2016)
O aparecimento da pólis, situado entre os séculos VIII e VII a.C., constitui, na história do pensamento grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio das instituições, a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja originalidade foi plenamente sentida pelos gregos, manifestando-se no surgimento da filosofia.
VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 2004 (adaptado).
Segundo Vernant, a filosofia na antiga Grécia foi resultado do(a)
constituição do regime democrático.
contato dos gregos com outros povos.
desenvolvimento no campo das navegações.
aparecimento de novas instituições religiosas.
surgimento da cidade como organização social.
Gabarito:
surgimento da cidade como organização social.
a) Incorreta. constituição do regime democrático.
A instituição da democracia foi um momento posterior, na Atenas, no século V a.C., e, ainda sim, uma experiência distinta da democracia contemporânea.
b) Incorreta. contato dos gregos com outros povos.
Isso se dá num movimento posterior, no helenismo, a partir do domínio da cultura grega no mundo antigo que se seguiu após a morte do imperador Alexandre, o Grande, a partir do século III.
c) Incorreta. desenvolvimento no campo das navegações.
Não há qualquer relação com o trecho apresentado por Vernant.
d) Incorreta. aparecimento de novas instituições religiosas.
As instituições religiosas eram partes da formação das pólis na Grécia Antiga, juntamente com outras instituições.
e) Correta. surgimento da cidade como organização social.
O surgimento da filosofia grega, no século VIII a.C, está intimamente relacionado com o aparecimento da pólis. Assim é que um pensamento racional passou a ter lugar dentro da Grécia antiga. Na construção da civilização grega, o surgimento da pólis é visto como uma das mais importantes experiências desenvolvidas em toda a Antiguidade. A pólis corresponde às diversas Cidades-Estado formadas no território grego entre o final do Período Homérico e o desenvolvimento do Período Arcaico. Os gregos viviam nelas se sujeitavam apenas às elas, o que era decisivo para os distingui-los dos povos bárbaros. A pólis envolvia, também, um sistema de vida e, assim, um modo de formar os cidadãos gregos que dela faziam parte.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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