Questão 24268

It is not money nor uninformed reform that makes schools better 
EDUCATION is the handmaiden of economic growth: teach future workers well, it is argued, and they will go on to invigorate the economy. No surprise then that the OECD, a club of mostly rich countries, goes to great lengths to discover how the school systems in its member countries are doing. Education ministers are already anxiously awaiting the next issue of its PISA study, which is due to be published on December 7th. As happens every three years, this will detail and rank the reading, mathematics and science skills of 15-yearolds in each country. But even more important than ranking school systems is knowing how to make them better. That is the aim of another new study, to be released on November 29th by McKinsey. The consultancy selected school systems where it has seen standards rise and identified what they had in common. Countries can make rapid progress, it argues, if they do the right thing—and at the right time.  


For starters, McKinsey says, throwing money at education does not seem to do much good, at least in those countries that already send all their young people to school (see chart). America, for example, increased its spending on schools by 21% between 2000 and 2007, while Britain pumped in 37% more funds. Yet in this period, according to PISA, standards in both countries slipped. Many school systems that were not showered with extra funds did much better. Schools in the state of Saxony, in Germany, in Latvia, Lithuania, Slovenia and Poland have all raised their games. Even poor countries such as Chile and Ghana have made progress. What separates the big spenders from the improvers, McKinsey found, is the awareness that different types of school system respond to radically different types of reform. In countries where schools mainly seek to teach pupils to read, write and grasp some basic maths, centralization seems to work. All teachers should be directed to teach the same lessons from the same textbooks.  Countries where schools have already attained a higher standard should become pickier in choosing teachers. Another study by McKinsey in 2007 concluded that making teaching a high-status profession was what boosted standards. For instance, schools could recruit teachers from among the best university graduates, an idea that was part of a series of measures published in England on November 24th. At the very top of the global educational league table — where only a handful of countries or systems within them manage to attain really high standards — decentralization is the name of the game. The authorities hand control over to teachers, most of whom are highly educated and motivated, so they can learn from each other and follow the best practices. When it comes to getting the very best grades, it seems that teacher still knows best.

 Disponível em:

America, for example, increased its spending on schools by 21% between 2000 and 2007, while Britain pumped in 37% more funds. Yet in this period, according to PISA, standards in both countries slipped […].  


Com base no trecho acima é correto concluir que, entre os anos de 2000 e 2007,   

A

a Inglaterra reduziu investimentos na educação básica

B

a qualidade da educação foi maior na Inglaterra do que nos EUA. 

C

a qualidade da educação diminuiu nos Estados Unidos. 

D

o índice PISA sinalizou melhorias na Inglaterra e nos EUA.   

Gabarito:

a qualidade da educação diminuiu nos Estados Unidos. 



Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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