(UFU 2014 - meio do ano) Em comparação com o governo de Vargas e os meses que se seguiram ao suicídio do presidente, os anos JK podem ser considerados de estabilidade política e de relativa democracia. Mais do que isso, foram anos de otimismo, embalados por altos índices de crescimento econômico, pelo sonho realizado da construção de Brasília. Os “cinquenta anos em cinco” da propaganda oficial, com seu ambicioso Programa de Metas, abrangendo várias áreas da economia nacional, incentivando a construção de grandes obras públicas, que repercutiram positivamente em amplas camadas da população
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1998, p. 422. (Adaptado)
Esse período de grande otimismo vivenciado no Brasil na segunda metade dos anos de 1950, apresentado no fragmento de texto acima, está relacionado
ao fechamento da economia para os investimentos e capitais estrangeiros, buscando restringir a concorrência e incentivar a indústria nacional.
à diminuição da dívida externa e ao controle da inflação, resultado dos empréstimos acertados com o Fundo Monetário Internacional.
à conquista de resultados expressivos na economia, com avanços no PIB e crescimento importante do setor industrial e de serviços.
aos incentivos federais para a ampliação da malha Ferroviária, em detrimento da rodoviária, diminuindo assim os gastos com transporte e logística.
Gabarito:
à conquista de resultados expressivos na economia, com avanços no PIB e crescimento importante do setor industrial e de serviços.
a) ao fechamento da economia para os investimentos e capitais estrangeiros, buscando restringir a concorrência e incentivar a indústria nacional.
Incorreta. O período de JK foi de abertura da economia aos investimentos e capitais estrangeiros
b) à diminuição da dívida externa e ao controle da inflação, resultado dos empréstimos acertados com o Fundo Monetário Internacional.
Incorreta. O período de JK foi de uma ampliamento da dívida externa devido a abertura ao capital e investimento estrangeiro.
c) à conquista de resultados expressivos na economia, com avanços no PIB e crescimento importante do setor industrial e de serviços.
Correta
d) aos incentivos federais para a ampliação da malha Ferroviária, em detrimento da rodoviária, diminuindo assim os gastos com transporte e logística.
Incorreta. Os investimentos de JK foram sobre rodovias e não malha Ferroviária
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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