(UFU 2014 - meio do ano)
¡Hola José! ¿Qué pasa?
Yo no pude esperarte.
Avísame si vas a continuar con las clases. Aguardo su respuesta.
Gracias Pablo!
P.S. Respóndame en Facebook.
A partir da mensagem escrita na lousa de uma sala de aula do bloco 3D, situado no Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia, é correto afirmar que o emissor da mensagem, cuja identidade foi preservada por meio do emprego de um nome fictício, é capaz de se comunicar em espanhol, embora
empregue formas imperativas consideradas pouco cordiais.
desconheça as regras de colocação pronominal.
mescle elementos relacionados aos tratamentos formal e informal.
ignore a conjugação de verbos no presente.
Gabarito:
mescle elementos relacionados aos tratamentos formal e informal.
A partir da leitura do texto, pode-se perceber que o emissor da mensagem é capaz de se comunicar em espanhol, embora cometa alguns deslizes como mesclar elementos relacionados aos tratamentos formal e informal.
Ao iniciar a comunicação, o emissor trata informalmente o interlocutor, utilizando os pronomes de tratamento tu / te e as expressões informais de tratamento (¡HOLA José! ¿Qué pasa? / Yo no pude esperarTE.), além das formas verbais no Imperativo e no Subjuntivo adequadas ao interlocutor “tú” (AVÍSAME si VAS a continuar con las clases.).
Ao final da mensagem, no entanto, o autor do texto emprega elementos de uma comunicação formal e utiliza verbos e pronomes ligadas ao pronome formal “usted” (Aguardo SU respuesta. / RESPÓNDAME en Facebook.)
Seguem as justificativas das demais afirmativas:
a. empregue formas imperativas consideradas pouco cordiais. (Alternativa incorreta, pois o autor da mensagem não emprega formas pouco cordiais em seu texto.)
b. desconheça as regras de colocação pronominal. (Alternativa incorreta, pois o autor utiliza corretamente os pronomes, por exemplo, após os verbos no imperativo afirmativo.)
c. mescle elementos relacionados aos tratamentos formal e informal. (Alternativa correta)
d. ignore a conjugação de verbos no presente. (Alternativa incorreta, pois o autor conjuga corretamente os verbos no presente.)
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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