(Uel 2001)
A edição em DVD do filme A escolha de Sofia (Versátil Home Video) apresenta o seguinte resumo do enredo:
"A favorita das telas, Meryl Streep recebeu um Oscar por interpretar a vida de Sophie ZaWistowska neste envolvente drama ambientado no Brooklin de 1947 logo após a II Guerra Mundial. Kevin Kline faz o papel de seu amante dominador. A história gira em torno da luta de Sophie, uma imigrante polonesa católica que vive nos EUA e que havia sobrevivido a um campo de concentração nazista. O drama do casal se desdobra através das observações de um amigo aspirante a escritor, Stingo (Peter MacNicol). Conforme o trio vai se aproximando um do outro, Stingo descobre as verdades escondidas sobre as quais eles estão encobrindo, resultando numa narrativa envolvente e emocionante."
O resumo apresenta problemas de clareza e de uso da norma padrão.
Um dos problemas do texto está na sequência: "Conforme O TRIO VAI SE APROXIMANDO UM DO OUTRO, Stingo descobre..." Para expressar com clareza a intenção do autor (indicar a intensificação do relacionamento entre Sophie, seu amante e Stingo), o trecho destacado pode ser substituído por:
ambos vão se aproximando um do outro
os trios vão se aproximando um do outro
o trio vai se aproximando dele
os três vão se tornando mais próximos
a tríade vai se aproximando um do outro
Gabarito:
os três vão se tornando mais próximos
[D]
O resumo apresenta problemas de clareza e de uso da norma padrão.Um dos problemas do texto está na sequência: "Conforme O TRIO VAI SE APROXIMANDO UM DO OUTRO, Stingo descobre...". Para expressar com clareza a intenção do autor (indicar a intensificação do relacionamento entre Sophie, seu amante e Stingo), o trecho destacado pode ser substituído pelo trecho presente na alternativa D – “os três vão se tornando mais próximos”.
Seguem as justificativas das alternativas:
a. ambos vão se aproximando um do outro. (Alternativa incorreta, pois “ambos” se refere a duas pessoas e não a três.)
b. os trios vão se aproximando um do outro. (Alternativa incorreta, pois há a ideia de mais de um grupo de três pessoas que se aproximam um do outro.)
c. o trio vai se aproximando dele. (Alternativa incorreta, pois há a ideia de que um trio se aproxima de outro alguém – ou de outro trio.)
d. os três vão se tornando mais próximos (Alternativa correta)
e. a tríade vai se aproximando um do outro. (Alternativa incorreta, pois mantém o mesmo problema de falta de clareza da oração original.)
(Uel 2010) Observe a frase: “Os deputados decidiram errar onde não poderiam” e assinale a alternativa que corresponde ao uso correto do termo “onde”.
O labirinto da internet
Um paradoxo da cultura contemporânea é a incapacidade da maioria dos políticos de entender a comunicação política. Essa disfunção provoca, muitas vezes, resultados trágicos. É o caso da lei votada pela Câmara dos Deputados para regular o uso da internet nas eleições. Se aprovada sem mudanças pelo Senado, vai provocar um forte retrocesso numa área em que o Brasil, quase milagrosamente, se destaca no mundo – sua legislação de comunicação eleitoral. Sim, a despeito da má vontade de alguns e, a partir daí, de certos equívocos interpretativos, o Brasil tem uma das mais modernas legislações de comunicação eleitoral do mundo. O nosso modelo de propaganda gratuita, via renúncia fiscal, é tão conceitualmente poderoso que se sobressai a alguns anacronismos da lei, como o excesso de propaganda partidária em anos não eleitorais ou a ridícula proibição de imagens externas em comerciais de TV. Os deputados decidiram errar onde não poderiam. Mas era um erro previsível. A internet é o meio mais perturbador que já surgiu na comunicação. Para nós da área, ela abre fronteiras tão imprevisíveis e desconcertantes como foram a Teoria da Relatividade para a física, a descoberta do código genético para a biologia, o inconsciente para a psicologia ou a atonalidade para a música. Na comunicação política, a internet é rota ainda difícil de navegar. [...] Desde sua origem nas cavernas, o modo de expressão política tem dado pulos evolutivos sempre que surge um novo meio. [...] Foram enormes os pulos causados pela imprensa, pelo rádio, pelo cinema e pela TV na forma e no modo de fazer política. Mas nada perto dos efeitos que trará a internet. Não só por ser uma multimídia de altíssima concentração, mas também porque sua capilaridade e interatividade planetária farão dela não apenas uma transformadora das técnicas de indução do voto, mas o primeiro meio na história a mudar a maneira de votar. Ou seja, vai transformar o formato e a cara da democracia. No futuro, o eleitor não vai ser apenas persuadido, por meio da internet, a votar naquele ou naquela candidata. Ele simplesmente vai votar pela internet de forma contínua e constante.
(Adaptado de: SANTANA, João. O labirinto da internet. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2007200909.htm>. Acesso em: 20 jul. 2009).
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(Uel 2010) Considerando as frases a seguir:
I. “Minha nova bolsa da Luiz Vitão”.
II. “Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos”.
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(UEL - 2010)
FOLHA – Seus estudos mostram que, entre os mais escolarizados, há maior preocupação com a corrupção. O acesso à educação melhorou no país, mas a aversão à corrupção não parece ter aumentado. Não se vê mais mobilizações como nos movimentos pelas Diretas ou no Fora Collor. Como explicar? ALMEIDA – Esta questão foi objeto de grande controvérsia nos Estados Unidos. Quanto maior a escolarização, maior a participação política. Mas a escolaridade também cresceu lá, e não se viu aumento de mobilização. O que se discutiu, a partir da literatura mais recente, é que, para acontecerem grandes mobilizações, é necessária também a participação atuante de uma elite política. No caso das Diretas-Já, por exemplo, essa mobilização de cima para baixo foi fundamental. O governador de São Paulo na época, Franco Montoro, estava à frente da mobilização. No Rio, o governador Leonel Brizola liberou as catracas do metrô e deu ponto facultativo aos servidores. No caso de Collor, foi um fenômeno mais raro, pois a mobilização foi mais espontânea, mas não tão grande quanto nas Diretas. Porém, é preciso lembrar que Collor atravessava um momento econômico difícil. Isso ajuda a explicar por que ele caiu com os escândalos da época, enquanto Lula sobreviveu bem ao mensalão. Collor não tinha o apoio da elite nem da classe média ou pobre. Já Lula perdeu apoio das camadas mais altas, mas a população mais pobre estava satisfeita com o desempenho da economia. Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está muito associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está resolvido e outras questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes.
(Adaptado de: GOIS, Antonio. Mais conscientes, menos mobilizados. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br//fsp/mais/fs2607200914.htm>. Acesso em: 26 jul. 2009)
Considere o trecho:
“Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está muito associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está resolvido e outras questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes.”.
As palavras grifadas são
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(Uel 1997) PERTO DE mil pessoas estiveram PRESENTES ao festival DE INVERNO. As expressões em destaque na frase anterior são, respectivamente,
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