(UFU - 2015 - 1ª FASE)
Tiradito de lubina
¿Qué tipo de comida se encuentra en su nueva casa? Recetas peruanas de rango casero con detalles de originalidad y toques de fusión. Tendencias que se aprecian en el tiradito de lubina, que adereza con lima y especias orientales y acompaña de esferificaciones (bolitas) de ají amarillo. Y también en las finas lonchas de pulpo cubiertas por una sabrosa mayonesa rosácea de aceitunas botijas recibidas de Perú que, en parte, desdibujan el gusto del cefalópodo. Es muy suave la causa limeña con atún, magnífico el pastel de choclo (maíz) con carne picada, y más que aceptable el ceviche de dados de mango con langostinos. Especialidad más conseguida que el ceviche tradicional, que elabora con bacalao fresco y no acaba de entusiasmar. Tampoco convencen sus hamburguesas, pero merece la pena el ají de gallina con arroz
De postre no hay que olvidarse de la tarta de zanahoria y la bruselina, dos hitos golosos de la casa.
CAPEL, José Carlos. Ceviche y ají amarillo. El País. Disponível em: https://elpais.com/diario/2011/03/12/viajero/1299965044_850215.html . Acesso em: 20 jan. 2015. (Fragmento)
Textos variados sobre temáticas igualmente diversificadas podem ser lidos ao longo das páginas de um jornal. Retirado do jornal espanhol El País, o fragmento é parte de
um artigo de opinião, visto que apresenta a opinião particular do jornalista, posicionando-se a respeito do crescente consumo de comida peruana
um editorial, visto que apresenta a opinião coletiva do jornal a respeito da culinária peruana, classificando-a como original.
uma crítica, visto que apresenta informações sobre pratos oferecidos em um restaurante peruano, avaliando-os positiva e negativamente
uma notícia, visto que informa objetivamente sobre a abertura de um restaurante peruano, evitando qualquer avaliação subjetiva sobre os pratos oferecidos.
Gabarito:
uma crítica, visto que apresenta informações sobre pratos oferecidos em um restaurante peruano, avaliando-os positiva e negativamente
[C]
O fragmento de texto presente na questão, retirado do jornal El País, é parte de uma crítica, uma vez que apresenta informações sobre pratos oferecidos em um restaurante peruano, avaliando-os positivamente e negativamente. O seguinte excerto justifica essa afirmação: “Es muy suave la causa limeña con atún, magnífico el pastel de choclo (maíz) con carne picada, y más que aceptable el ceviche de dados de mango con langostinos.”
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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