(UFU - 2015 - 1ª FASE)
Fotografía
Cada vez que yo me voy
Llevo al lado de mi piel tus fotografías
Para verlas cada vez
Que tu ausencia me devora entero el corazón
Y yo no tengo remedio más
Que amarte...
En la distancia te puedo ver
Cuando tus fotos me siento a ver
En las estrellas tus ojos ver
Cuando tus fotos me siento a ver
Cada vez que te busco te vas
Y cada vez que te llamo no estás
Es por eso que debo decir que tú solo en mis fotos estás
Cuando hay un abismo desnudo que se pone entre los dos
Yo me valgo del recuerdo taciturno de tu voz
Y de nuevo siento enfermo este corazón
Que no le quede remedio más que amarte
Disponível em: http://www.juanes.net/music/un-dia-normal/. Acesso em: 23 jan. 2015.
En la letra de la canción Fotografía, grabada por los cantantes Juanes y Nelly Furtado, el yo lírico
se apoya en la memoria melancólica de la voz de la persona amada.
se queja por el hecho de que la persona amada no responde a sus llamadas.
se fija en la similitud entre la luz de las estrellas y los ojos de la persona amada.
se enferma con gravedad cada vez que tiene que alejarse de la persona amada.
Gabarito:
se apoya en la memoria melancólica de la voz de la persona amada.
[A]
Na letra da canção Fotografía, o eu lírico se apoia, de forma melancólica, na memória da voz da pessoa amada, como afirma a alternativa A.
Seguem as justificativas das demais alternativas:
a. se apoya en la memoria melancólica de la voz de la persona amada. (Alternativa correta)
b. se queja por el hecho de que la persona amada no responde a sus llamadas. (Alternativa incorreta, pois não há uma queija do eu lírico pelo fato de a pessoa amada não atender suas ligações.)
c. se fija en la similitud entre la luz de las estrellas y los ojos de la persona amada. (Alternativa incorreta, pois o eu lírico olha para as estrelas, enquanto vê as fotos da pessoa amada, para se recordar dela.)
d. se enferma con gravedad cada vez que tiene que alejarse de la persona amada. (Alternativa incorreta, pois o eu lírico não fica, de fato, doente pela ausência da pessoa amada.)
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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