(UFU - 2015 - 1ª FASE)
Acender as velas
Zé Keti (1965).
Acender as velas
Já é profissão
Quando não tem samba
Tem desilusão
É mais um coração
Que deixa de bater
Um anjo vai pro céu
Deus me perdoe
Mas vou dizer
O doutor chegou tarde demais
Porque no morro
Não tem automóvel pra subir
Não tem telefone pra chamar
E não tem beleza pra se ver
E a gente morre sem querer morrer.
Disponível em: http://letras.mus.br/ze-keti/197272/
De acordo com a canção de Zé Keti, assinale a alternativa correta.
Este samba, gravado em 1965, quando o Brasil vivia sob a ditadura de Getúlio Vargas, se utiliza da simbologia das velas acesas para denunciar de forma metafórica a morte prematura de crianças da periferia.
Este samba, gravado em 1965, quando o Brasil vivia sob o regime da ditadura militar, denuncia em suas estrofes ritmadas o abandono e o descaso do poder público com a saúde de crianças pobres dos morros e favelas.
Neste samba, Zé Keti, aproveitando-se do fim da censura às artes com a extinção da ditadura militar em 1965, faz uma crítica severa às políticas de saúde no Brasil, bem como a dramática morte de crianças faveladas
Neste samba, Zé Keti já alertava, em 1965, em pleno governo de Juscelino Kubitschek, para os graves problemas da saúde no Brasil, principalmente em morros e favelas cariocas.
Gabarito:
Este samba, gravado em 1965, quando o Brasil vivia sob o regime da ditadura militar, denuncia em suas estrofes ritmadas o abandono e o descaso do poder público com a saúde de crianças pobres dos morros e favelas.
De acordo com a canção de Zé Keti, assinale a alternativa correta.
Este samba, gravado em 1965, quando o Brasil vivia sob a ditadura de Getúlio Vargas, se utiliza da simbologia das velas acesas para denunciar de forma metafórica a morte prematura de crianças da periferia.Comentário: alternativa incorreta. Em 1965, o Brasil vivia sob a ditadura militar e a letra da canção é responsável por denunciar em suas estrofes ritmadas o abandono e o descaso do poder público com a saúde de crianças.
Este samba, gravado em 1965, quando o Brasil vivia sob o regime da ditadura militar, denuncia em suas estrofes ritmadas o abandono e o descaso do poder público com a saúde de crianças pobres dos morros e favelas.Comentário: alternativa correta.A alternativa está de acordo com o que está estabelecido pelo objetivo apresentado pelo eu-lírico e o ocntexto a qual foi produzido a canção.
Neste samba, Zé Keti, aproveitando-se do fim da censura às artes com a extinção da ditadura militar em 1965, faz uma crítica severa às políticas de saúde no Brasil, bem como a dramática morte de crianças faveladas.Comentário: alternativa incorreta. A ditadura militar foi extinta apenas em 1985.
Neste samba, Zé Keti já alertava, em 1965, em pleno governo de Juscelino Kubitschek, para os graves problemas da saúde no Brasil, principalmente em morros e favelas cariocas.Comentário: alternativa incorreta. O governo JK ocorre entre 1955 a 1960. E a letra da canção apresenta como o contexto do início da ditadura militar que persistiria por mais de 20 anos.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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