Questão 26014

(ENEM PPL - 2016)

A palavra e a imagem têm o poder de criar e destruir, de prometer e negar. A publicidade se vale deste recurso linguístico-imagético como seu principal instrumento. Vende a ficção como o real, o normal como algo fantástico; transforma um carro em um símbolo de prestigio social, uma cerveja em uma loira bonita, e um cidadão comum num astro ou estrela, bastando tão somente utilizar o produto ou serviço divulgado. 1Assim, fazer o banal tomar-se o ideal é tarefa ordinária da linguagem publicitária.

ALMEIDA, W. M. A linguagem publicitária e o estrangeirismo. Língua Portuguesa, n. 35, jan. 2012.

Alguns elementos linguísticos estabelecem relações entre as diferentes partes do texto. Nesse texto, o vocábulo "Assim" (ref. 1) tem a função de

A

contrariar os argumentos anteriores.

B

sintetizar as informações anteriores.   

C

acrescentar um novo argumento.   

D

introduzir uma explicação.   

E

apresentar uma analogia.   

Gabarito:

sintetizar as informações anteriores.   



Resolução:

A) INCORRETA: pois "assim" não é uma conjunção adversativa. Conjunções adversativas: mas, contudo, porém, entretanto, todavia, etc.

B) CORRETA: A conjunção coordenativa “assim” expressa noção de conclusão relativamente ao que foi enunciado anteriormente, sintetizando as ideias antes expressas. A expressão poderia ser substituída, por exemplo, por "considerando isso", "tendo em vista esses exemplos"... Fica evidente seu valor resumitivo, e o interesse de ligar o que foi dito anteriormente a uma conclusão possível, que una as ideias em um "resultado". 

C) INCORRETA: porque o "assim" não tem o significado de dar sequência e incluir novas informações, mas sim de concluir as informações já colocadas.

D) INCORRETA: as conjunções que introduzem explicaçõe são "porque, pois, uma vez que, etc."

E) INCORRETA: o papel de estabelecer uma analogia é dada às conjunções comparativas: "como, conforme, de acordo a, etc."



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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