(IFSC - 2018)
Leia o texto abaixo para responder à(s) questão(ões).
A geração smartphone, que bebe menos álcool, faz menos sexo e não está preparada para a vida adulta
Jovens que cresceram na era dos smartphones estão menos preparados para a vida adulta, segundo uma pesquisa americana. A chamada "geração smartphone", daqueles que nasceram após 1995, vem amadurecendo mais lentamente do que as anteriores.
Eles são menos propensos a dirigir, trabalhar, fazer sexo, sair e beber álcool, de acordo com Jean Twenge, professora de Psicologia da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos. Suas conclusões estão no recém-publicado livro iGen: Why Today's Super-Connected Kids are Growing up Less Rebellious, More Tolerant, Less Happy - and Completely Unprepared for Adulthood (iGen: Por que as crianças superconectadas estão crescendo menos rebeldes, mais tolerantes, menos felizes - e completamente despreparadas para a vida adulta, em tradução livre), 1com os resultados de uma investigação baseada em pesquisas com 11 milhões de jovens americanos e entrevistas em profundidade.
Em entrevista à BBC Mundo, o serviço da BBC em espanhol, Twenge explicou que esses jovens cresceram em um ambiente mais seguro e se expõem menos a situações de risco. Mas, por outro lado, chegam à universidade e ao mundo do trabalho com menos experiências, mais dependentes e com dificuldade de tomar decisões. "Os de 18 anos agem como se tivessem 15 em gerações anteriores", comenta Twenge. Ela diz que isto tem relação com a superconectividade típica desta geração, que passa em média seis horas por dia conectada à internet, enviando mensagens e jogando jogos online.
Por conta disto, acabam passando menos tempo com amigos, o que pode afetar o desenvolvimento de suas habilidades sociais. O estudo mostrou ainda que quanto mais tempo o jovem passa na frente do computador, maiores os níveis de infelicidade. "O que me impressionou na pesquisa foi que os adolescentes estavam bastante cientes dos efeitos negativos dos celulares", comentou a pesquisadora. "E um estudo com 200 universitários que fizemos mostrou que quase todos prefeririam ver seus amigos pessoalmente", continua.
Essa consciência, no entanto, não se traduz na prática. A Geração Smartphone, segundo a pesquisa com base no universo americano, sofre com altos níveis de ansiedade, depressão e solidão. 2A taxa de suicídio, por exemplo, triplicou na última década entre meninas de 12 a 14 anos.
3Mas, ao mesmo tempo, trata-se de uma geração mais realista com o mercado de trabalho e mais disposta a trabalhar duro, o que Twenge vê como "boa notícia para empresas". 4"Eles não têm grandes expectativas como as que tinham os millennials (a geração anterior, dos nascidos após 1980)", compara. 5"Eles estão mais preocupados em estar física e emocionalmente seguros. Bebem menos e não gostam de riscos."
Segundo o livro, por terem uma infância mais protegida, têm um crescimento mais lento. Para Twenge, 6"não gostam de fazer coisas nas quais não se sintam seguras, o que fazem é adiar os prazeres e as responsabilidades". Embora as principais conclusões pareçam acenar para um sinal de alerta, a pesquisadora comenta que a geração smartphone é tolerante com pessoas diferentes e ativa na defesa de direitos LGBT e da população. "E mais ainda que as gerações anteriores, eles acreditam que as pessoas devem ser o que são", completa.
Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/geral-41080541. Acesso em: 29 Ago, 2017.
I. Em “com os resultados de uma investigação baseada em pesquisas com 11 milhões de jovens americanos e entrevistas em profundidade” (ref. 1) as palavras em destaque são substantivos.
II. Em “A taxa de suicídio, por exemplo, triplicou na última década entre meninas de 12 a 14 anos” (ref. 2), a expressão em destaque é um vocativo.
III. Em “Eles não têm grande expectativas como as que tinham os millennials” (ref. 4), as palavras em destaque são artigos.
IV. Em “Eles estão mais preocupados em estar física e emocionalmente seguros. Bebem menos e não gostam de riscos” (ref. 5), as palavras em destaque são verbos.
V. Em “não gostam de fazer coisas nas quais não se sintam seguras, o que fazem é adiar os prazeres e responsabilidades” (ref. 6), as palavras em destaque são adjetivos.
Assinale a alternativa CORRETA.
Somente as afirmações I, III e V são verdadeiras.
Somente as afirmações I, III e IV são verdadeiras.
Somente as afirmações IV e V são verdadeiras.
Somente as afirmações I e IV são verdadeiras.
Somente as afirmações III e IV são verdadeiras.
Gabarito:
Somente as afirmações I e IV são verdadeiras.
[D]
[II] Incorreta: “por exemplo” é um adjunto.
[III] Incorreta: “eles” é pronome pessoal do caso reto e “os” é artigo definido.
[V] Incorreta: as palavras em destaque são substantivos
(IFSC - 2014) Durante uma queda de luz, Carla e Sabrina resolveram brincar fazendo desenhos com as sombras das mãos. Para isso, pegaram duas lanternas diferentes, apontando os feixes de luz para a parede BC. Márcio, que estava no andar superior, observou tudo. A figura a seguir mostra a visão que Márcio tinha da situação. Dados: o ângulo entre as duas paredes CD e BC é 90° e DC=BC, sendo D o ponto onde Carla está e A o ponto onde se encontra Sabrina. Também sabemos que BEC vale 75°.
Com base nas informações, analise as proposições abaixo e assinale a soma da(s) CORRETA(S).
01. O ângulo BDC vale 45º.
02. O ângulo BAC vale 80º.
04. O ângulo BCE vale 60º.
08. O ângulo CED vale 105º.
16. O ângulo ABE vale 80º.
32. O ângulo ECD vale 60º.
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(IFSC)
O óleo de cozinha usado não deve ser descartado na pia, pois causa poluição das águas e prejudica a vida aquática. Em Florianópolis, a coleta seletiva de lixo recolhe o óleo usado armazenado em garrafas PET e encaminha para unidades de reciclagem. Nessas unidades, ele é purificado para retirar água e outras impurezas para poder, então, ser reutilizado na fabricação de sabão e biocombustíveis.
Fonte: http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/comcap/index.php?cms=reoleo&menu=5
Considerando essas informações e os processos de separação de misturas, é CORRETO afirmar:
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(IFSC - 2015)
Com base na leitura do texto abaixo, responda a(s) questão(ões)
Uma nova preocupação
Desde os meus 16 anos pratico algum tipo de luta. Na faculdade de Educação Física, na UFRJ, vivia dentro do ginásio de lutas. Com grandes mestres aprendi que a luta pode ser um ótimo meio de se educar jovens e crianças e de realizar a tal inclusão social. [...] Nunca fui expoente em nenhuma, porém extraí, de cada uma, conhecimentos e aprendizagens que levo para minha vida. Na luta, aprendi a respeitar, ter disciplina e principalmente... a não usá-la de forma inadequada
Aproveitando a moda do “vale tudo”, nome que deu origem às lutas atualmente conhecidas como MMA (Mix de Artes Marciais), a rede Globo importa um programa que pode, a médio e longo prazo, demolir tudo o que os grandes mestres das lutas conseguiram em anos. Na casa intitulada 1“TUF”, o que se vê é o oposto que qualquer luta deve trazer para seus praticantes. É uma sequência de exemplos negativos [...]. Nos colégios, normalmente as crianças repetem o que seus ídolos fazem [...] agora elas já começam a imitar o Anderson Silva, só que o resultado será diferente. A Educação Física precisa discutir o assunto.
Glossário:
1TUF: é um reality show chamado The Ultimate Fighter
Fonte: Ricardo Oliveira da Silva [CREF 01822–G/RJ]. Espaço do leitor. Revista Educação Física, n. 48, jun. 2013. p. 34. [Adaptado]
Considere o seguinte trecho:
[...] a rede Globo importa um programa que pode, a médio e longo prazo, demolir tudo o que os grandes mestres das lutas conseguiram em anos.
Assinale a alternativa CORRETA.
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