Questão 26259

(UFU - 2016 - 1ª FASE) 

 

Observe os cartogramas e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta o fator ou condição geográfica apresentada é considerada como principal responsável pela baixa infestação por Aedes Aegypti e risco de ocorrência da dengue e outras doenças transmitidas por esse mosquito na porção Sul do Brasil.  

A

As características climáticas da região. 

B

As ações de controle vetorial empregadas. 

C

As melhores condições de moradia local. 

D

Os maiores investimentos de combate ao mosquito. 

Gabarito:

As características climáticas da região. 



Resolução:

(A) Correta. É possível verificar uma tendência de maior aparição de casos de dengue em estados mais quentes devido à existência de temperatura e condições de umidade ideais para a reprodução do mosquito. No estados da região Sul e Sudeste, o clima mais frio durante o inverno impede o ciclo reprodutivo do Aedes aegypti, o que diminui o risco de infecção nessas regiões.

(B) Incorreta. De maneira geral, as mesmas ações de controle do mosquito são empregadas em todas as regiões, tendo em vista que as campanhas de prevenção à dengue são nacionais. Porém, nas regiões em que há um maior potencial de reprodução do mosquito, o controle é mais difícil.

(C) Incorreta. O mosquito da dengue pode se reproduzir em qualquer local em que haja água parada. Dessa forma, a reprodução também pode acontecer em locais em que as condições de moradia sejam adequadas. Além disso, existem moradias inadequadas em todas as regiões do Brasil, portanto, esse não é um fator que determina o maior aparecimento de casos nas regiões ao Norte do país.

(D) Incorreta. As campanhas de combate ao mosquito da dengue são nacionais e possuem um maior direcionamento para as regiões em que há mais casos de infecção. Sendo assim, os investimentos de combate ao mosquito são maiores na Região Norte, apesar disso, ainda existem mais casos pois os focos de transmissão também são maiores.



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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