(UFU - 2017 - 1ª FASE)
Wilhelm von Humboldt en España
Wilhelm von Humboldt (1767-1835), hermano mayor de Alexander, el gran filólogo y estadista alemán, además de creador de la Universidad de Berlín, emprendió dos viajes por España. El primero comenzó en octubre de 1799, poco después de la partida de su hermano hacia los territorios españoles en América, acompañado por su esposa Carolina, sus tres hijos y su preceptor Gropius. El itinerario de su primer viaje se inicia en España por Fuenterrabía, desde donde se dirigirá a Vitoria, Burgos, Valladolid, Segovia, la Granja de San Ildefonso y puerto de Navacerrada, para llegar a El Escorial, donde permanecerán diez días para conocer en profundidad las maravillas artísticas del real monasterio. Aquí será presentado, como ya lo había sido su hermano Alexander, al rey Carlos IV, que le resultará simpático.
Disponível em: https://cvc.cervantes.es/ciencia/humboldt/wilhelm_01.htm . Acesso em: 25 abr. 2017
O alemão Wilhelm von Humboldt é um reconhecido linguista alemão. De acordo com o texto, ele
esteve na Espanha pela primeira vez durante um período de dez dias
conheceu El Escorial junto com sua esposa, seus filhos e um preceptor.
realizou duas viagens à Espanha na companhia de Alexander.
foi apresentado ao rei Carlos IV por seu irmão mais novo.
Gabarito:
conheceu El Escorial junto com sua esposa, seus filhos e um preceptor.
[B]
O alemão Wilhelm von Humboldt é um reconhecido linguista alemão. De acordo com o texto, von Humboldt conheceu El Escorial junto com sua esposa, seus filhos e um preceptor – alternativa B.
Seguem as justificativas das demais alternativas:
a. esteve na Espanha pela primeira vez durante um período de dez dias. (Alternativa incorreta, porque o texto afirma que Wilhelm von Humboldt permaneceu por dez dias apenas em El Escorial, e sua viagem pela Espanha durou mais tempo que isso.)
b. conheceu El Escorial junto com sua esposa, seus filhos e um preceptor. (Alternativa correta)
c. realizou duas viagens à Espanha na companhia de Alexander. (Alternativa incorreta, porque o texto afirma que Wilhelm von Humboldt viajou duas vezes à Espanha, entretanto o texto não afirma que essa viagem foi em companhia de seu irmão Alexander von Humboldt. )
d. foi apresentado ao rei Carlos IV por seu irmão mais novo. (Alternativa incorreta, pois o texto afirma que Wilhelm von Humboldt será apresentado ao rei Carlos, tal como seu irmão foi apresentado, e não que seu irmão o apresentará ao monarca. )
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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