(ENEM PPL - 2016)
Computadores utilizam, por padrão, dados em formato binário, em que cada dígito, denominado de bit, pode assumir dois valores (0 ou 1). Para representação de caracteres e outras informações, é necessário fazer uso de uma sequência de bits, o byte. No passado, um byte era composto de 6 bits em alguns computadores, mas atualmente tem-se a padronização que o byte é um octeto, ou seja, uma sequência de 8 bits. Esse padrão permite representar apenas 256 informações distintas.
Se um novo padrão for proposto, de modo que um byte seja capaz de representar pelo menos 2560 informações distintas, o número de bits em um byte deve passar de 8 para
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13
18
20
Gabarito:
12
SEGUNDA SOLUÇÃO:
Um bit pode ser 0 ou 1. Um byte é uma sequência de bits. Um byte atualmente possui 8 bits.
Suponha que cada lacuna a seguir seja um bit. A sequência possui 8 lacunas, logo, este conjunto de lacunas é um byte. Posso preencher cada lacuna com um 1 ou um 0, ou seja, tenho duas opções de números para preencher cada lacuna:
1 byte: _ _ _ _ _ _ _ _
Como eu tenho duas opções de número para colocar em cada lacuna e eu tenho 8 lacunas, então eu tenho possibilidades de como preencher as 8 lacunas. Logo, há formas diferentes de preencher as lacunas acima. Para entender melhor isto veja o seguinte:
Uma lacuna: _ ; Em uma lacuna tenho duas possibilidades de preenchimento, ou 0 ou o 1. Logo, há 2^1 = 2 possibilidade de como preencher.
Duas lacunas: _ _ ; Em cada lacuna tenho duas possibilidades de preenchimento. Poderíamos ter 0 0, 0 1, 1 0 e 1 1. Logo, há 2^2 = 4 possibilidades de como preencher.
Três lacunas: _ _ _ ; Da mesma forma anterior. Poderíamos ter 0 0 0, 0 0 1, 0 1 0, 1 0 0, 0 1 1, 1 0 1, 1 1 0 e 1 1 1. Logo, há 2^3 = 8 possibilidades de como preencher.
E assim vai.
Ok. Sabemos, portanto, que 1 byte atualmente tem 256 formas diferente de ser preenchido, ou seja, são 256 informações distintas (cada sequência de lacunas considere uma informação, como dito no enunciado).
Depois é proposto uma alterção no byte de tal forma que ele possa transmitir 2560 informações distintas. Então, quantos bits, ou seja, quantas lacunas deveríamos ter? Como o padrão é 2^n, onde n é o número de lacunas, ou o número de bits, em um byte, então devemos achar um n tal que 2^n seja igual a 2560 ou pelo menos maior que 2560 (pois assim com certeza eu poderei transmitir 2560 informações ou mais com um byte. Se fosse um n tal que 2^n é menor que 2560, então eu não conseguiria transmitir 2560 informações distintas).
Procurando este n achamos que, para n = 11, 2^11 = 2048 que é menor que 2560. Então, para n = 12, achamos 2^12 = 4096 que é maior que 2560.
Logo, o número de bits que deve ter um byte para que eu consiga transmitir no mínimo 2560 informações distintas é 12.
A alternativa correta é, portanto, a Letra B.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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