Questão 2733

(FGV-2001)

Nos tres primeiros quadrinhos, a linguagem utilizada é mais formal e, no último, mais informal.

Assinale a alternativa que traga, primeiro, uma marca da formalidade e, depois, uma marca da informalidade presentes nos quadrinhos

A

Vilania; vosso.

B

Vós; você. 

C

Estou; você. 

D

Tenhais; segui. 

E

Notícias; falem

Gabarito:

Vós; você. 



Resolução:

Para a resolução da questão atente-se no fragmento do enunciado:"Nos três primeiros quadrinhos, a linguagem utilizada é mais formal e, no último, mais informal."Além disso, é importante ficar atento ao comando"Nos três primeiros quadrinhos, a linguagem utilizada é mais formal e, no último, mais informal."

  1. Vilania; vosso. Comentário: A afirmativa está incorreta, pois o termo "vilania" é sinônimo de "vilão" não representando uma marca de formalidade, mas um conhecimento de um repertório vocabular rico. E o pronome pessoal"vosso" está vinculado ao registro formal.

  2. Vós; você.  Comentário: A afirmativa está correta, pois o termo "vós" é vinculado ao registro formal(, pronome pessoal do caso reto: segunda pessoa do plural ).Já o pronome "você" é um registro informal(um pronome pessoal de tratamento na terceira pessoa) usado de forma habitual entre os falantes em situações informais.

  3. Estou; você. Comentário : A afirmativa está incorreta, pois o termo "estou" não é considerado um registro formal.

  4. Tenhais; segui. Comentário: A afirmativa está incorreta, pois o termo "segui" não é considerado informal.

  5. Notícias; falem. Comentário: A afirmativa está incorreta, pois o termo "notícias" é apenas uma palavra, não sendo considerada um termo de marcação de variabilidade linguística(formal e informal). Já o termo "falem" não é informal, pois a conjugação verbal ocorre adequadamente de acordo com a flexão da pessoa do discurso("eles falem").



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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