TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
El verdadero imperio español está aún por construirse; pero, quizás, estamos ya en camino. En los siglos XVI y XVII España presidía el primer imperio de Occidente. Es fama -pero siempre mala- la fabulosa cantidad de riquezas, sobre todo minerales, que la Corona extraía de América. Pero, a pesar de que estamos hablando de cientos de miles de toneladas de plata - básicamente, de lo que hoy son los Estados de México y Bolivia- y una cantidad mucho menos significativa de oro, esa fortuna apenas sirvió para pagar una parte mucho menor de las obligaciones imperiales, que se expresaban en una guerra universal y permanente europea; es decir, que daba para cubrir los intereses de la gigantesca deuda rápidamente acumulada por la monarquía, pero no para evitar varias bancarrotas.
El investigador del instituto Elcano de Madrid, Javier Noya, allega unos datos para la reflexión. El 11% del PIB español se genera en América Latina como consecuencia de las inversiones allí efectuadas en las últimas décadas. Y así, desde el restablecimiento de la democracia en España, en la segunda mitad de los 70, se ha venido constituyendo entre la península y América Latina un mercado común de hecho, que abarca todas las potencias del espíritu.
Los gobernantes latinoamericanos han hecho ya reflejo condicionado de la presentación de sus "cartas credenciales" en Europa empezando por Madrid, como le cupo hasta al presidente boliviano, Evo Morales, todo menos admirador de España. Hoy, la capital española sólo le cede a Washington en importancia como plaza diplomática para América Latina, y el empalagoso idilio de Íngrid Betancourt con París no pasa de una originalidad de quien quiere reconstruirse como actor político en Bogotá.
Igualmente, en las librerías de todas las capitales de Iberoamérica el porcentaje de libros editados en España es mayor que nunca, sin exceptuar las de Argentina y México, y los autores de ficción en la lengua española de este lado del Atlántico están crecientemente interesados en que los editen en España y presentar sus libros en Madrid o Barcelona, al tiempo que el público español percibe como propios aún sin ignorar de dónde proceden autores de la talla de Vargas Llosa o García Márquez.
Se cumplen casi diez años de la incursión directa de las grandes editoriales y grupos de medios españoles en el continente, y las cifras les son favorables. El Grupo Prisa ha sido uno de los que más ha invertido, con acciones en las principales cadenas radiales en Latinoamérica, convirtiéndose en el líder de la convergencia mediática. Lo que sorprende es que en medio de esta 'reconquista' española, la cultura del país ibérico poco se ve, y lo reconocen las editoriales. Ayer, Jorge Herralde, fundador de la editorial española Anagrama, señaló que en los últimos años la compañía se ha centrado en autores latino-americanos debido a la falta de escritores españoles que puedan competir en el mercado literario.
Texto adaptado del diario EL ESPECTADOR. 13/08/2008
www.elespectador.com
(Pucrj 2009) Podemos cambiar el orden de los elementos de la construcción verbal "se ha venido constituyendo" sin alterar su significado.
ha venido constituyéndose
ha venido-se constituyendo
ha se venido constituyendo
ha venido se constituyendo
ha-se venido constituyendo
Gabarito:
ha venido constituyéndose
[A]
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
__________________________________________________________________________________________________________________________________________
Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
Ver questão
(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
Ver questão
(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
Ver questão
(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
Ver questão