Questão 28213

(ENEM PPL - 2015)  Um gel vaginal poderá ser um recurso para as mulheres na prevenção contra a aids. Esse produto tem como princípio ativo um composto que inibe a transcriptase reversa viral.

Essa ação inibidora é importante, pois a referida enzima

A

corta a dupla hélice do DNA, produzindo um molde para o RNA viral.

B

produz moléculas de DNA viral que vão infectar células sadias.

C

polimeriza molécula de DNA, tendo como molde o RNA viral.

D

promove a entrada do vírus da aids nos linfócitos T.

E

sintetiza os nucleotídeos que compõem o DNA viral.

Gabarito:

polimeriza molécula de DNA, tendo como molde o RNA viral.



Resolução:

O gel vaginal contendo um princípio ativo que inibe a atividade da enzima transcriptase reversa presente no vírus HIV, causador da AIDS, pode interromper o curso da infecção. A enzima transcriptase reversa catalisa reações de polimerização de DNA utilizando como molde moléculas de RNA, realizando a reação chamada de transcrição reversa. O princípio ativo impede a formação do DNA viral, a partir do molde de RNA transportado pelo vírus para o interior dos linfócitos CD4 humanos.

a) Incorreta. Essa enzima atua sobre o RNA e não sobre o DNA.

b) Incorreta. O DNA produzido pela transcriptase reversa não irá infectar outras células, esse DNA viral irá determinar a síntese de novas proteínas virais e RNA viral, este último sendo a molécula que irá infectar as outras células sadias.

c) Correta. A transcripatase reversa nos vírus de da AIDS são responsáveis pela polimerização de uma molécula de DNA (construção da molécula, união dos polímeros), isso ocorre de maneira inversa ao sentido da polimerização usual das células animais, porque essa fita de DNA vai ser sinttizada tendo como molde uma fita de RNA, por isso a denominação transcriptase REVERSA, nas células animais é a fita de RNA que é construída a partir da de DNA.

d) Incorreta. O gel não conseguiria impedir a entrada do vírus mas sim a replicação do mesmo dentro das celulas humanas. Isso porque o gel iria inibir a transcriptase reversa, enzima viral que é capaz de formar, a partir do RNA do vírus HIV, uma molécula de DNA que é responsável pela reprodução viral dentro das céluas. Inibindo a transcriptase, não haveria reprodução. Assim, a ação do gel não é de impedir a entrada do vírus na célula mas sim de estragar a função da polimerase que é essencial na reprodução viral já dentro da célula infectada. O vírus morreria mesmo tendo invadido os linfócitos T. 

e) Incorreta. A enzima transcriptase não sintetiza os nucleotídeos que compõem o DNA viral. Os nucleotídeos são os monômeros que formam os ácidos nucleicos, ou seja, são as peças, a transcriptase reversa é responsavel apenas por polimerizar (juntar as peças). 



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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