(ENEM PPL - 2017)
No processo de criação da capa de uma revista, é parte importante não só destacar o tema principal da edição, mas também captar a atenção do leitor. Com essa capa sobre os desastres naturais, desperta-se o interesse do leitor ao se apresentar uma ilustração com impacto visual e uma parte verbal que agrega ao texto um caráter
fantasioso, pois se cria a expectativa de uma matéria jornalística, com a natureza protagonizando ações espetaculares no futuro.
instrucional, pois se cria a expectativa da apresentação de conselhos e orientações para a precaução contra os desastres naturais.
alarmista, pois se reforça a imagem da natureza como um agressor e um inimigo temido pela sua avassaladora força de destruição.
místico, pois se cria uma imagem do espaço brasileiro como ameaçado por uma natureza descontrolada, em meio a um cenário apocalíptico.
intimista, pois se reforça a imagem de uma publicação organizada em torno das impressões e crenças do leitor preocupado com os desastres naturais.
Gabarito:
alarmista, pois se reforça a imagem da natureza como um agressor e um inimigo temido pela sua avassaladora força de destruição.
a) Alternativa incorreta. É tratado com certa veracidade as informações relacionadas aos impactos ambientais negativos.
b) Alternativa incorreta. Não há elementos favoráveis que relacionam a expectativa de um conselho ou orientação relacionada aos desastres ambientais.
c) Alternativa correta. A imagem, ao entrar em contato com o texto, tem como intuito alertar e impactar o leitor sobre os desastres da natureza (hibridismo, interpretação, desastres naturais).
d) Alternativa incorreta. A afirmação dessa alternativa é absurda porque não há indícios que comprovam a realidade de uma natureza descontrolada e que pode ser simbolizada como um sinal apocalíptico.
e) Alternativa incorreta. Embora o conteúdo das matérias seja organizado em torno das impressões e crenças do leitor preocupado com os desastres naturais, isso não faz da publicação intimista (de foro íntimo ou privado).
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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