(Ufsm 2001)
"Esta es mi vida"
Mi príncipe azul..., un patito feo
Siempre busqué 2el amor, como toda adolescente, pero no 5lo encontraba porque siempre pensé que era un 6patito feo. Tenía granitos, era petisa y gordita. Pero todo cambió cuando crecí y fui mejorando interna y externamente. Mi vida se fue encarrilando, estudié, me recibí, pero todavía 1faltaba 11algo: él. "Ya 12lo vas a encontrar a la vuelta de la esquina", era 14el consuelo que me daba todo el mundo.
En cada persona que estuvo a mi lado creí encontrar a 3mi príncipe azul. Pero 4lo único que lograba era sufrir decepciones. Sentía que nunca iba a conseguir enamorarme, que 15ese sueño nunca se me iba a cumplir, que 17nadie iba a fijarse en mí y así fue pasando el tiempo. Hasta que un día, hace dos años, 7lo encontré nada menos que en una esquina. Pero fuimos 21despacio, 18nos dimos tiempo para conocernos y ahora puedo decir que soy una mujer feliz, y no por tener un 8príncipe azul a mi lado, sino 13un patito feo como yo, que estaba solo y golpeado por la vida, un 9hombre luchador y cariñoso.
Y me enamoré, con un amor calmo que sigue creciendo, día a día nos vamos descubriendo y nada ni nadie nos apura. Sólo 20luchamos por nuestra felicidad porque sólo nosotros sabemos 10lo que nos costó encontrarla y tenemos 16un largo camino para recorrer, juntos, él y yo.
19Ojalá que esta historia, la historia de mi vida y mi amor, sirva para todas aquellas mujeres que han perdido las esperanzas de amar y ser amadas.
Sandra Mabel, Ramos Mejía, Buenos Aires.
A afirmação de Sandra Mabel "nadie iba a fijarse en mí" (ref. 17) significa:
ninguém ia me prender.
nada me interessava.
meus sonhos eram impossíveis.
ninguém ia prestar atenção em mim.
nada acontecia na minha vida.
Gabarito:
ninguém ia prestar atenção em mim.
[D]
A afirmação de Sandra Mabel "nadie iba a fijarse en mí" - referência 17- pode ser traduzida para o português como “ninguém ia prestar atenção em mim.” – alternativa D.
Nadie – ninguém
Iba – ia
Fijarse – prestar atenção / notar
En – em
Mi – mim
(UFSM - 2012)
[...] a capoeira, a guardiã do jogo, da 7brincadeira, do 1faz de conta que 8luta, mas joga com 3o outro, que simula um 9golpe e tira 4o outro para dançar e que tem uma vinculação 5étnica e racial com o percurso e o lugar da 2negritude em nosso país, acabou, em algumas 6escolas, ensinada sob o 10controle da 11esportivização, com regras e pontuações.
Fonte: Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, Volume 1, 2008, p.231.
Qual alternativa apresenta uma análise correta sobre o conteúdo ou a organização linguística do fragmento?
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(Ufsm 2015)
Os hábitos alimentares estão entre os principais traços culturais de um povo. Era de se esperar, portanto, que houvesse alguma menção sobre o assunto no primeiro contato entre os portugueses e os nativos, conforme relatado na Carta de Pero Vaz de Caminha. De fato, Caminha escreve a respeito da reação de dois jovens nativos que foram ate a caravela de Cabral e que experimentaram alimentos oferecidos pelos portugueses:
Deram-lhe[s] de comer: pão e peixe cozido, confeitos, bolos, mel e figos passados. Não quiseram comer quase nada de tudo aquilo. E se provavam alguma coisa, logo a cuspiam com nojo. Trouxeram-lhes vinho numa taça, mas apenas haviam provado o sabor, imediatamente demonstraram não gostar e não mais quiseram. Trouxeram-lhes água num jarro. Não beberam. Apenas bochechavam, lavando as bocas, e logo lançavam fora.
Fonte: CASTRO, Silvio (org.) A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 2003, p.93.
A partir da leitura do fragmento, são feitas as seguintes afirmativas:
I. No fragmento, ao dar destaque as reações dos nativos frente à comida e a bebida oferecidas,Caminha registra o comportamento diferenciado deles quanto aos itens básicos da alimentação de um europeu.
II. No fragmento, percebe-se a antipatia de Caminha pelos nativos, o que se confirma na leitura do restante da carta quanto a outros aspectos dos indígenas, como sua aparência física.
III. O predomínio de verbos de ação, numa sequência de eventos interligados cronologicamente, confere um teor narrativo ao texto.
Está(ão) correta(s)
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(UFSM/RS - 2014)
A Carta de Pero Vaz de Caminha é o primeiro relato sobre a terra que viria a ser chamada de Brasil. Ali, percebe-se não apenas a curiosidade do europeu pelo nativo, mas também seu pasmo diante da exuberância da natureza da nova terra, que, hoje em dia, já se encontra degradada em muitos dos locais avistados por Caminha.
Tendo isso em vista, leia o fragmento a seguir.
"Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste ponto temos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras, algumas vermelhas, outras brancas; e a terra por cima é toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é tudo praia redonda, muito chã e muito formosa.
Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque a estender d’olhos não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa.
Nela até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem o vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. As águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, tudo dará nela, por causa das águas que tem."
CASTRO, Sílvio (org.). A Carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 2003, p. 115-6.
Esse fragmento apresenta-se como um texto:
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(Ufsm 2015)
Em 2014, o jesuíta José de Anchieta foi canonizado pelo Papa Francisco I, tornando-se o terceiro santo brasileiro. Muito embora tenha nascido nas Ilhas Canárias, Anchieta ficou conhecido como o “Apóstolo do Brasil”, legando-nos importantes textos, os quais dão a tônica da função da literatura no início do período colonial brasileiro. Entre seus poemas, destaca-se “A Santa Inês”. No poema, nota-se o emprego figurativo e religioso do mais básico dos alimentos da época: o pão.
A Santa Inês
Na Vinda de sua Imagem
Cordeirinha linda,
Como folga o povo
Porque vossa vinda
Lhe dá lume novo!
[...]
Também padeirinha
Sois de nosso povo,
Pois, com vossa vinda,
Lhe dais trigo novo.
Não é de 1Alentejo
Este vosso trigo,
Mas Jesus amigo
E vosso desejo.
[....]
O pão que amassastes
Dentro em vosso peito,
É o amor perfeito
Com que a Deus amastes.
Deste vos fartastes,
Deste dais ao povo,
Porque deixe o velho
Pelo trigo novo.
[...]
Glossário
1Alentejo: região de Portugal.
Composto de versos de ________ sílabas métricas, “A Santa Inês” celebra a chegada da imagem da santa a um povoado. Para homenageá-la, o eu lírico chama-lhe de “padeirinha”, pois traria um “trigo novo” para “alimentar” o povo: o exemplo do amor a Cristo. Esse uso figurativo da linguagem caracteriza uma _______________.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.
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