(UFU-MG-2007) Leia os textos a seguir.
EU SEI QUE A EDUCAÇÃO NO BRASIL É RUIM. MAS O PROBLEMA É DO PAÍS. EU FICO CALADO.
O Brasil tem mais de 70 milhões de jovens e adultos sem ensino fundamental completo. Este é só um exemplo de como anda a qualidade da educação no país. Má! Resultado: o Brasil foi o último colocado entre 41 países em exames de Matemática e ocupa o 710. lugar no índice de desempenho no mundo.*
Não acho que isso esteja certo, mas quem tem que resolver o problema é o político, governante, professor e diretor de escola pública. Não eu. Até sei que não dá para sonhar com um país melhor no futuro sem uma educação básica de qualidade hoje. Mas quando aparecer alguém com a solução, eu dou todo o apoio. Até lá espero. Cuido de dar educação de qualidade para meus filhos. Mas o problema do Brasil é grande demais. Eu fico calado.
*De acordo com dados publicados pelo FMI e pelo Ministério da Fazenda do Brasil.
NÃO ACEITO MAIS. EU QUERO EDUCAÇÃO DE QUALIDADE JÁ. EU QUERO MAIS BRASIL
Transparência no pagamento e uso dos impostos. Eficiência nos governos da cidade, do estado e do país. Investimento no Brasil e cuidado com os brasileiros.
QUEM CALA CONSENTE. FALE AGORA! Ligue 4002-8988 ou acesse www.queromaisbrasil.com.br
Sua mensagem será enviada com a de milhares de brasileiros para os governantes de todas as cidades, estados e do país. O "Quero Mais Brasil" é um movimento formado por brasileiros de toda a sociedade, sem ligação partidária. Somos a favor do Brasil.
Redija seu texto, posicionando-se em relação à seguinte questão:
Você considera que, diante de tantos problemas sociais no Brasil, "ficar calado" é uma postura aceitável?
Observações:
1 - Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou agumentativo.
2 - Não deixe de dar um título a sua redação, de acordo com a orientação geral.
3 - Não copie trechos dos textos motivadores.
Gabarito:
Resolução:
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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