Questão 3131

(PUC-Rio - 2008)

YOUNG KEEP IT SIMPLE IN HIGH-TECH WORLD

LONDON (Reuters) - 8While young people embrace the Web with real or virtual friends and their cell phone is never far away, 2relatively few like technology and those that do tend to be in Brazil, India and China, according to a survey.

Only a 9handful think of technology as a concept, and just 16 percent use terms like "social networking", said two combined surveys covering 8- to 24-year-olds published on July 24 by Microsoft and Viacom units MTV Networks and Nickelodeon.

1"Young people don't see 'tech' as a separate entity - 3it's an organic part of their lives," said Andrew Davidson, vice president of MTV's VBS International Insight unit. "4Talking to them about 5the role of technology in their lifestyle would be like talking to kids in the 1980s about 6the role the park swing or the telephone played in their social lives - it's invisible."

The surveys involved 18,000 young people in 16 countries including the UK, U.S., China, Japan, Canada and Mexico.

Terms most frequently used by the young when talking about technology related to 7accessing content for free, notably "download" and "burn".

The 10surveyors found the average Chinese computer user has 37 online friends they have never met, Indian youth are most likely to see cell phones as a status symbol, while one-in-three UK and U.S. teenagers say they cannot live without games consoles."The way each technology is adopted and adapted throughout the world depends as much on local cultural and social factors as on the technology itself," said Davidson. 14For example, the key digital device for Japan's young is the cell phone 15because of the privacy and portability it offers those who live in small homes with limited privacy. According to the survey, Japanese children aged eight to 14 have only one online friend they have not met, compared to a global average of five. Some 93 percent of Chinese computer users aged 8-14 have more than one friend online they have never met. In Davidson's view this was encouraging those aged 8-14 in China to select online over television - a 11trend not seen in any other market in that age group.

The changes in how the youth market engages with technology are 12keenly followed by advertisers and content firms. "Traditional youth marketing considered opinion formers and influencers to be a small elite, but these days the elite has become much larger," said the VBS's vice president.

16For parents 13worried about what their children are getting up to amid the wave of gadgets, little has changed in a generation. The surveyors found the most popular activities the under-14s enjoy were watching TV, listening to music and being with friends. 17The rankings for those older was similar although listening to music was top.

http://www.reuters.com/article/technolo yNews/ idUSL236796320070724 July 24, 2007

Check the only option in which the pronoun in capital letters DOES NOT refer to the words "young people".

A

"relatively few like technology and THOSE that do tend to be in Brazil, India and China," (ref. 2).

B

"it's an organic part of THEIR lives," (ref. 3).

C

"Talking to THEM about..." (ref. 4).

D

"... the role of technology in THEIR lifestyle..." (ref. 5).

E

"...the role the park swing or the telephone played in THEIR social lives" (ref. 6).

Gabarito:

"...the role the park swing or the telephone played in THEIR social lives" (ref. 6).



Resolução:

Nessa questão, devemos escolher a alternativa em que o pronome em letra maiúscula não se refere à expressão "Young People".

Para isso, devemos voltar no texto e analisar os trechos: 

 

ALTERNATIVA A:
"While young people embrace the Web with real or virtual friends and their cell phone is never far away, 2relatively few like technology and those (those young people) that do tend to be in Brazil, India and China, according to a survey."

--> o pronome THOSE se refere à  "Young People".


ALTERNATIVA B:

"Young people don't see 'tech' as a separate entity - 3it's an organic part of their (young people's lives) lives," 


--> o pronome THEIR se refere à "Young People".


ALTERNATIVA C:

"Young people don't see 'tech' as a separate entity - 3it's an organic part of their lives," said Andrew Davidson, vice president of MTV's VBS International Insight unit. "4Talking to them (talking to young people) about 5the role of technology in their lifestyle..." 


--> o pronome THEM se refere à "Young People".


ALTERNATIVA D:


"4Talking to them (talking to young people) about 5the role of technology in their (in young people's lifestyle) lifestyle would be like talking to kids in the 1980s..."

--> o pronome THEIR se refere à "Young People".


ALTERNATIVA E:

 "[...]talking to kids in the 1980s about 6the role the park swing or the telephone played in their social lives - it's invisible."

--> o pronome THEIR se refere à  "kids in the 1980s".

 

Dessa forma, a única alternativa em que o pronome em letra maiúscula não retoma "Young People" é a alternativa E. 



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

__________________________________________________________________________________________________________________________________________

Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

Ver questão

Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

Ver questão

Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

Ver questão

Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

Ver questão