(ENEM PPL - 2017)
Dado que, dos hábitos racionais com os quais captamos a verdade, alguns são sempre verdadeiros, enquanto outros admitem o falso, como a opinião e o cálculo, enquanto o conhecimento científico e a intuição são sempre verdadeiros, e dado que nenhum outro gênero de conhecimento é mais exato que o conhecimento científico, exceto a intuição, e, por outro lado, os princípios são mais conhecidos que as demonstrações, e dado que todo conhecimento científico constitui-se de maneira argumentativa, não pode haver conhecimento científico dos princípios, e dado que não pode haver nada mais verdadeiro que o conhecimento científico, exceto a intuição, a intuição deve ter por objeto os princípios.
ARISTÓTELES. Segundos analíticos. In: REALE, G. História da filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994.
Os princípios, base da epistemologia aristotélica, pertencem ao domínio do(a)
opinião, pois fazem parte da formação da pessoa.
cálculo, pois são demonstrados por argumentos.
conhecimento científico, pois admitem provas empíricas.
intuição, pois ela é mais exata que o conhecimento científico.
prática de hábitos racionais, pois com ela se capta a verdade.
Gabarito:
intuição, pois ela é mais exata que o conhecimento científico.
d) Correta. intuição, pois ela é mais exata que o conhecimento científico.
Aristóteles afirma que o conhecimento científico e a intuição, ao contrário da opinião e do cálculo, são sempre verdadeiros. Afirma também que somente a intuição, entre todos os gêneros de conhecimento, pode ser mais exata que o conhecimento científico. Por outro lado, os princípios são mais conhecidos que as demonstrações. Mas o conhecimento científico se constrói de maneira argumentativa e, por isso, não pode haver um conhecimento científico dos princípios. Assim, considerando que somente a intuição é mais verdadeira que o conhecimento científico, os princípios são objeto da intuição.
Na epistemologia aristotélica, os princípios pertencem ao domínio da intuição, na medida em que ela é mais exata do que o conhecimento científico.
a) Incorreta. opinião, pois fazem parte da formação da pessoa.
A opinião possui margem de erro.
b) Incorreta. cálculo, pois são demonstrados por argumentos.
O cálculo admite o erro.
c) Incorreta. conhecimento científico, pois admitem provas empíricas.
A intuição é mais exata e verdadeira que o conhecimento científico.
e) Incorreta. prática de hábitos racionais, pois com ela se capta a verdade.
A opinião, o cálculo, a intuição e o conhecimento científico são alguns dos hábitos racionais a partir dos quais o homem capta a verdade.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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